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Ao minuto09.06.2023

Europa recua pelo terceiro dia. Juros na Zona Euro aliviam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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09.06.2023

Europa recua pelo terceiro dia

As principais bolsas da Europa Ocidental encerraram no vermelho esta sexta-feira, com o Stoxx 600 a cair pela terceira sessão consecutiva.

Com os investidores já concentrados nas decisões de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA e do Banco Central Europeu (BCE), o dia foi de ligeiras quedas na maioria das praças do Velho Continente.

O Stoxx 600 cedeu 0,15%, para os 460,01 pontos, registando a terceira sessão consecutiva no vermelho.

Entre os principais mercados, o alemão DAX 30 perdeu 0,25%, o parisiense Cac-40 cedeu 0,12%, enquanto o italiano FTSEMib caiu 0,41% e o espanhol Ibex-35 recuou 0,31%. Em Londres, o FTSE 100 perdeu 0,49%.

O setor químico foi o mais penalizado, com uma queda de 1,97%. A banca (-0,38%), o automóvel (-0,19%) e o retalho (-0,24%) também viveram um dia negativo. 

Pela positiva destacaram-se o imobiliário, com uma subida de 1,04%, e as "utilities", que avançaram 0,74%.


European stocks decreased Friday, as the Stoxx Europe 600 index SXXP, -0.15% closed down 0.15% to 460.01.

The FTSE 100 index UKX, -0.49% fell 0.49% to 7,562.36, the German DAX DAX, -0.25% weakened 0.25% to 15,949.84 and the French CAC 40 index PX1, -0.12% declined 0.12% to 7,213.14.

Among Stoxx Europe 600 constituents, basic materials/resources company Croda International PLC CRDA, -12.45% saw the largest decrease Friday, as shares plunged 12.5%

Shares of retail/wholesale firm IMCD N.V. IMCD, -5.85% and retail company DocMorris N.V. DOCM, -4.73% declined 5.9% and 4.7%, respectively.

Basic Materials/Resources companies Brenntag SE BNR, -4.43% and Symrise AG SY1, -4.34% rounded out the top five largest decreases as their stocks fell 4.4% and 4.3%, respectively.

Auto1 Group SE AG1, +6.13%, a retail company, saw the largest increase of the Stoxx Europe 600 constituents, as shares increased 6.1% on Friday.

09.06.2023

Juros da Zona Euro terminam semana a aliviar

Os juros das dívidas soberanas aliviara na Zona Euro, numa altura que os investidores se preparam para uma semana recheada de dados macroeconómicos e decisões relativas à política monetária na Europa e EUA.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – aliviou 2,4 pontos base para 2,374%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 desceram 5,1 pontos base para 3,048%.

A "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade diminuiu 4,3 pontos base para 3,350%, enquanto os juros da dívida italiana recuaram 7 pontos base para 4,102%. 

Fora da Europa, os juros da dívida soberana dos Estados Unidos a dez anos avançaram 3,3 pontos base para 3,751%. 

Na próxima semana, o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) decidem o futuro dos juros diretores sob a sua jurisdição. Antes disso, são conhecidos os números da inflação nos EUA.

09.06.2023

Petróleo sobe com timidez. Na semana o saldo é negativo

Os preços do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, uma vez mais animados pela perspetiva de menos crude no mercado devido a um corte adicional da oferta da Arábia Saudita em julho. Ainda assim, os receios em torno de uma menor procura estão a travar maiores ganhos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,41% para 71,58 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,39% para 76,26 dólares/barril.

 

O petróleo está assim a recuperar das quedas de ontem, quando foi pressionado pela debilidade da procura e pelo relato de que os Estados Unidos e o Irão poderiam estar perto de um acordo sobre as exportações de petróleo.

 

Duas fontes avançaram ao Middle East Eye que o Irão e os EUA estariam próximos de um acordo temporário e, nos termos desse entendimento, Washington aliviaria algumas das sanções impostas a Teerão em troca de os iranianos reduzirem em 60% as suas atividades em torno do enriquecimento de urânio e prosseguirem a cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) para monitorização e verificação do seu programa nuclear. No entanto, ambos os lados já vieram negar o que foi referido por aquela publicação.

 

Recorde-se que o Irão não participa no esforço de corte de produção do cartel a que pertence, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, devido às sanções internacionais de que é alvo enquanto não revitalizar o acordo nuclear.

 

Por outro lado, os stocks norte-americanos de gasolina aumentaram mais do que o esperado, o que suscitou receios em torno da procura – que hoje se mantêm.

09.06.2023

Dólar sobe mas não evita saldo semanal negativo

Apesar de o dólar ter ganho algum fôlego esta sexta-feira, no acumulado da semana registou uma queda. Isto numa altura em que os investidores reforçam as apostas numa pausa da subida dos juros diretores nos EUA, na reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana agendada para a semana.

O dólar sobe 0,22% para 0,9295 euros. No entanto, no acumulado da semana está a registar quedas de 0,57%.

Esta sexta-feira, o mercado está "a ganhar fôlego", com o foco dos investidores a virar-se para os números da inflação nos EUA, que serão divulgados na terça-feira, defende Nick Twidale, CEO da FP Markets para a Ásia.

"Não haverá muita volatilidade no mercado cambial no resto do dia, a não ser que surja algo importante", acrescenta o especialista citado pela Bloomberg.

09.06.2023

Ouro pressionado antes da decisão da Reserva Federal

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

Os preços do ouro estão a descer ligeiramente esta sexta-feira, numa altura em que os investidores se começam a focar nos dado da inflação dos EUA e na reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) na próxima semana. 

O ouro recua 0,10% para 1.963,54 dólares por onça. 

Os investidores estão agora focados nos dados da inflação dos EUA de maio, divulgados a 13 de junho, um dia antes de a Fed anunciar sua decisão de política monetária.

"Estamos confiantes que as taxas de juros já atingiram o pico e que o mercado vai corrigir o seu posicionamento excessivamente 'hawkish' no devido tempo", escreveram analistas do Commerzbank numa nota, citados pela Reuters. "Perante este cenário, prevemos preços de ouro mais altos no médio prazo", rematam. 

09.06.2023

Musk pesa mais do que Powell na abertura de Wall Street

As bolsas nova-iorquinas arrancaram a última sessão da semana com ligeiras subidas, animadas pelas ações da Tesla após ser anunciado um acordo com a General Motors (GM). Este fator acabou por superar a tendência "wait and see" de muitos investidores à medida que se aproxima a próxima reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA.

Na abertura, o Dow Jones valorizava uns ligeiros 0,06%, para os 33.852,44 pontos, enquanto o índice alargado S&P 500 ganhava 0,26%, nos 4.304,88 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite subia 0,56%, até aos 13.312,40 pontos.

As ações da Tesla escalavam 5,92% e as da General Motors avançavam 3,85% após a GM ter indicado que iria aderir à rede de postos de carregamento de veículos elétricos da empresa liderada por Elon Musk.

09.06.2023

Taxas Euribor descem a três e 12 meses e sobem no prazo de seis meses

As taxas Euribor desceram hoje a três e a 12 meses e subiram a seis meses, face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 3,928%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira, depois de ter aumentado em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje, ao ser fixada em 3,762%, mais 0,005 pontos, depois de ter atingido o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

Contrariando a evolução de descida, hoje, das Euribor a três e a 12 meses, a taxa a três meses desceu, ao ser fixada em 3,469%, menos 0,17 pontos, face a quinta-feira. No dia 05 de junho deste ano, a taxa Euribor bateu um novo máximo desde novembro de 2008 ao ser fixada em 3,493%.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras devido ao acréscimo da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

09.06.2023

Europa arranca sessão sem rumo definido. AstraZeneca soma mais de 1%

A Europa começou o dia a negociar de forma mista, com os investidores atentos à evolução dos preços na China e numa altura que se preparam para as reuniões de política monetária da próxima semana da Fed e do BCE.

O Stoxx 600 recua 0,07% para 460,36 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, produtos químicos lideram – por larga margem – as perdas.

O "benchmark" está prestes a registar uma perda semanal.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt perde 0,18%, Madrid negoceia na linha de água (0,01%) e Paris negoceia praticamente inalterada (0,03%).

Também Londres negoceia na linha de água (-0,03%), enquanto Amesterdão cai 0,19% e Milão cede 0,13%. Por cá, Lisboa sobe 0,13%.

Os investidores estão a acompanhar o desempenho das ações da AstraZeneca, as quais sobem 1,28%, após o regulador norte-americano do medicamento ter dado luz verde a um novo medicamento resultante da parceria da farmacêutica com a Sanofi. O medicamento deve chegar ao mercado ainda este ano.

Já os títulos da Sanofi negoceiam praticamente inalterados.

09.06.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura que os investidores se preparam para uma semana agitada em termos de política monetária e de divulgação de dados macroeconómicos.

A "yield" das Bundas alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agrava 2,3 pontos base para 2,421%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 somaram 1,1 pontos base para 3,110%.

A "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresce 1,3 pontos base para 3,405%.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade somaram 0,9 pontos base para 4,181%. O "spread" face à "yield" alemão fixa-se em 176,2 pontos base.


Na próxima semana, BCE e Fed decidem o futuro dos juros diretores sob a sua jurisdição. Antes disso, são conhecidos os números da inflação nos EUA.

09.06.2023

Dólar a um passo de fechar pior semana em dois meses. Euro cede face ao "green cash"

O dólar está a caminho de registar a pior semana em mais de dois meses, numa altura em que os investidores reforçam as apostas numa pausa da subida dos juros diretores nos EUA, na reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana agendada para a semana.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,11% para 103,45. No entanto, no acumulado da semana está prestes a registar a maior perda desde a semana que terminou a 24 de março.

Esta sexta-feira, o mercado está "a ganhar fôlego", com o foco dos investidores a virar-se para os números da inflação nos EUA, que serão divulgados na terça-feira, defende Nick Twidale, CEO da FP Markets para a Ásia.

"Não haverá muita volatilidade no mercado cambial no resto do dia, a não ser que surja algo importante", acrescenta o especialista citado pela Bloomberg.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 72,4% de que tal aconteça, enquanto miram a chance de 27,6% de a Fed aumentar a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, segundo a Fed Tool Watch do CME Group.


Na Zona Euro, a moeda única recua ligeiramente (0,08%) para 1,0773 dólares.

09.06.2023

Ouro prestes a fechar a melhor semana em um mês

O ouro negoceia praticamente inalterado depois de esta quinta-feira subir mais de 1%, à boleia dos mais recentes dados do desemprego nos EUA. Ainda assim, o metal amarelo está prestes a registar a melhor semana em um mês.

O ouro segue na linha de água (-0,03%) para 1.964,81 dólares por onça.

Esta quinta-feira, o metal amarelo valorizou 1,3%, após os pedidos de subsídios de desemprego nos EUA terem subido para o nível mais alto desde outubro de 2021, reforçando a expectativa de uma pausa na subida dos juros diretores.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 72,4% de que tal aconteça, enquanto miram a probabilidade de 27,6% de a Fed aumentar a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, segundo a Fed Tool Watch do CME Group.

09.06.2023

Inflação chinesa ajuda a empurrar petróleo para segunda queda semanal

O otimismo gerado pela decisão da Arábia Saudita de cortar na produção foi substituído pelo sentimento de cautela em torno do futuro da procura pelo ouro negro e o petróleo caminha para uma segunda queda semanal. 

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – desvaloriza 0,63% para 70,84 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe também 0,63%, mas para 75,48 dólares por barril.

Os preços na China mantém-se entre a estagnação e a queda, o que está a preocupar o mercado sobre a procura futura do maior importador de ouro negro do mundo.

O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, registou em maio um aumento homólogo de 0,2%, depois de ter ficado por 0,1%, o menor ritmo de crescimento no espaço de um ano e uma queda significativa do aumento de 0,7% contabilizado em março.

Os dados divulgados pelo Gabinete de Estatística da China ficaram ainda assim abaixo do previsto pelos analistas, que esperaram uma inflação homóloga a rondar 0,3%.

O índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços à saída das fábricas, caiu 4,6%, uma queda mais acentuada do que a registada no mês anterior (-3,6%), aprofundando a deflação em maio.

09.06.2023

Ásia fecha segunda semana de ganhos apesar da inflação. Europa aponta para o verde

A Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, enquanto a Ásia fechou uma segunda semana de ganhos, depois de nos EUA o "benchmark" mundial S&P 500 ter atingido o "bull market", ou seja um crescimento de 20% face a mínimos de 12 de outubro.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 valorizam 0,1%.

Pela Ásia, o MSCI Ásia-Pacífico terminou o dia na linha de água, tendo ainda assim fechado com um ganho semanal.

O Japão subiu ao final de dois dias de perdas, com o Topix a subir 1,5% e o Nikkei a crescer 1,97%.

Pela China, Xangai permaneceu praticamente inalterada enquanto Hong Kong subiu 0,4%. Esta sexta-feira foram divulgados os números da inflação.

O índice de preços no consumidor (IPC) registou em maio um aumento homólogo de 0,2%, invertendo a tendência de abrandamento que apresentava desde janeiro.

Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,16%, alcançando máximos de um ano.  

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