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Stoxx 600 fecha na "linha de água". Petróleo e ouro desvalorizam
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
Stoxx 600 na "linha de água" na despedida do mês. Banca e media lideraram ganhos
O índice Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas do continente europeu, despediu-se de outubro na "linha de água" (0,07%) para 475,51 pontos , numa sessão em que os setores estiveram divididos.
O imobiliário foi o setor que mais pesou na sessão na Europa, com uma queda de 1,74%, logo seguido pelo setor das "utilities" (1,09%). As subidas dos setores de media e da banca conseguiram "segurar" o Stoxx 600 em terreno positivo, com ganhos de 0,56% e o 0,51%, respetivamente.
O BBVA esteve em destaque na sessão na Europa, ao fechar com ganhos de 7,46%, para 6,06 euros, depois de o grupo espanhol apresentar contas. O banco obteve um lucro de 3.311 milhões de euros até setembro, que contrasta com o prejuízo de 15 milhões de há um ano, devido a provisões para lutar contra a pandemia de covid-19. Este reforço das contas vai permitir ao BBVA recomprar ações até 10% do seu capital, pelo valor máximo de 3.500 mil milhões de euros.
A sessão desta sexta-feira foi mista entre as principais praças da Europa. O PSI-20 fechou a cair 0,27%, o alemão DAX cedeu 0,05% e o inglês FTSE caiu 0,16%. Já o índice espanhol IBEX ganhou 0,35% e o francês CAC 40 avançou 0,38%.
Petróleo a caminho de ganhos de 9% em outubro
Na última sessão de outubro, o petróleo está a caminhar para ganhos mensais de 9%, numa altura em que o aumento da procura continua e está a fazer recuar os stocks disponíveis.
Nesta altura, tanto o West Texas Intermediate (WTI) como o brent do Mar do Norte estão a depreciar ligeiramente, devido à subida do dólar. O WTI, que é negociado em Nova Iorque, está a ceder 0,39%, com o barril nos 82,49 dólares.
Já o brent, que serve de referência ao mercado português, cai 0,05% para 84,28 dólares por barril.
Com a reunião da OPEP e os seus aliados a aproximar-se, os investidores começam a analisar se desta reunião poderá sair um aumento da produção. Até aqui, esta organização tem optado por aumentos modestos da produção. Esta reunião está marcada para dia 4 de novembro, com os analistas a antecipar que a organização vá "continuar com a sua intenção de agir como um pilar-chave para suportar os preços no mercado do petróleo", diz Stephen Brennock, analista da PMV Oil Associates, à agência Bloomberg.
Juros da dívida de Portugal em máximos de três meses
Os juros da dívida soberana estão a registar significativas subidas em vários países da Zona Euro esta sexta-feira, em vários casos a tocar em máximos de três meses. As "yields" estão a subir um dia depois da reunião do Banco Central Europeu sobre política monetária.
Na conferência de imprensa após a reunião, Christine Lagarde, líder do Banco Central Europeu, admitiu que a inflação pode não ser tão passageira quanto se previa.
As "bunds" germânicas, a referência na Zona Euro, estão a subir 3,7 pontos base a dez anos, para -0,101%, uma das subidas menos expressivas na Zona Euro.
Os juros de Itália a dez anos sobem 14,1 pontos base para 1,17%. Na Península Ibérica, os juros de Espanha com a mesma maturidade sobem 8,9 pontos base para 0,603%, um máximo de três meses.
Os juros portugueses avançam 10 pontos base para 0,517%, também um máximo de três meses.
Euro a cair mais de 0,7% face ao dólar
A moeda única europeia está a perder terreno perante o dólar norte-americano, à semelhança da libra esterlina.
O euro está a ceder 0,74%, para 1,1594 dólares. Já a libra esterlina cai 0,6% para 1,3707 dólares.
O dólar norte-americano está a negociar em alta, registando ganhos de 0,62% perante um cabaz composto por divisas rivais. A "nota verde" está a registar a maior subida no espaço de um mês na sessão desta sexta-feira.
Ouro derrapa mais de 1% com a subida do dólar
O ouro está a cair 1,29% nesta sessão, com a onça a negociar nos 1.775,64 dólares.
A subida do dólar está a pressionar este metal precioso esta sexta-feira que, desta forma, regressa ao vermelho depois de duas sessões de ganhos ligeiros. Uma vez que este metal é negociado em dólares, a subida da moeda torna-o menos atrativo para portadores de outras divisas.
Desde segunda-feira que o ouro está a negociar abaixo da fasquia dos 1.800 dólares, apesar de esta quinta-feira ter fechado muito próximo dos 1.799 dólares por onça.
Ainda assim, nas contas mensais, o ouro deverá registar ganhos de 2,1% em outubro.
Wall Street abre no vermelho a reagir a resultados desapontantes das "big tech" no trimestre
Wall Street arranca a última sessão da semana em tons de vermelho, num dia em que os investidores estão a reagir às contas trimestrais de várias empresas. Os índices norte-americanos acompanham, assim, a tendência de queda que já estava a ser vivida nas praças europeias.
O índice tecnológico Nasdaq é aquele que mais cede no arranque, a desvalorizar 0,76% para 15.330,16 pontos. O industrial Dow Jones está na linha de água (0,03%) para 35.741,01 pontos; já o S&P 500 cai 0,3% para 4.584,12 pontos.
Até aqui, a "earnings season" tem animado os investidores. No entanto, as contas do trimestre divulgadas esta quinta-feira pela Amazon e pela Apple desapontaram. A Amazon lucrou 3.156 milhões de dólares no terceiro trimestre, menos de metade do registado em igual período do ano passado e muito abaixo das estimativas dos analistas.
Já a Apple apresentou lucros de 20.551 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de 62,2%, mas que não foi suficiente para deixar os investidores animados. O facto de a empresa estar a enfrentar alguns constrangimentos devido à crise global de componentes concentrou atenções.
As ações das duas empresas começaram a cair logo no "after-hours" e a desvalorização continua na sessão esta sexta-feira. As ações da Apple estão a cair mais de 3,5%, enquanto os títulos da Amazon cedem 3,75%.
Europa cai após resultados aquém do esperado em Wall Street
As bolsas europeias estão a negociar em queda na manhã desta sexta-feira, depois dos resultados de ontem, em Wall Street, terem deixado os investidores de água na boca.
A Apple fechou o seu quarto trimestre fiscal, findo a 26 de setembro, como o melhor de sempre em faturação. As receitas ascenderam a 83,4 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de 29%, mas os analistas esperavam mais, apontando para 84,9 mil milhões. Resultado? As ações da gigante tecnológica caíram 5% na negociação after hours.
A Amazon lucrou 3.156 milhões de dólares no terceiro trimestre, menos de metade do registado em igual período do ano passado e muito abaixo das estimativas dos analistas.
"A forte "earning season" do terceiro atingiu um percalço considerável na noite de quinta-feira, depois de duas gigantes do setor tecnológico terem apresentado resultados abaixo do esperado e avançado com estimativas que dececionaram o mercado", por ler-se na nota matinal do BA&N.
Euro desvaloriza frente ao dólar norte-americano
O euro volta a ceder frente ao dólar, indiferente ao desacelaramento da economia norte-americana e mesmo depois de ontem o Banco Central Europeu ter mantido inalteradas as taxas de juro diretoras na Zona Euro e o programa de compra de ativos, até haver sinais do final da pandemia de covid-19. Cai
A moeda única europeia está a desvalorizar 0,15% face à nota verde, para 1,1664 dólares.
O dólar norte-americana avança ainda sobre a libra esterlina (0,07%) e o iéne japonês (0,07%).
Ouro instável, novamente em queda
A instabilidade tem marcado as negociações do ouro nos últimos dias. O metal precioso tem estado tanto a subir como a descer, com os investidores indecisoso sobre se devem ou não apostar neste ativo face ao atual clima nos mercados económicos.
Depois de ontem ter encerrado em alta, esta manhã o ouro volta a cair e cede 0,21% para os 1.795,09 dólares por onça, afastando-se ligeiramente da fasquia dos 1.800 dólares, onde esteve posicionado em algumas sessões.
Juros pressionam após Lagarde não ter conseguido acalmar o mercado
Depois de ontem Christine Lagarde, líder do Banco Central Europeu, ter admitido que a inflação pode não ser tão passageira quanto se previa, esta manhã os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro negoceiam em alta.
Na Alemanha, que serve de referência para o bloco central, os juros a dez anos estão a subir 2,9 pontos base para os -0,110%, enquanto que em França a taxa de referência avança 4 pontos base para os 0,250%.
As yelds de Itália são as que mais pressionam, a subir 6,9 pontos base para uma taxa de 1,118%. Em Espanha a subida é também acentuada, de 5,2 pontos base para os 0,565%.
Em Portugal os juros da dívida acompanham a tendência do resto da Europa, com os juros a dez anos a subir 4,3 pontos base para os 0,460%.
Petróleo a caminho de ganho de 10% em outubro
Os preços do petróleo estão a caminho de um ganho de 10% em outubro, um mês marcado por uma subida exponencial da procura e uma escassez da oferta desta matéria-prima.
O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está hoje a ganhar 0,18% para os 84,47 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) avança 0,04% para os 82,87 dólares.
Os inventários de petróleo vão registar uma queda média de 1,1 milhões de barris por dia neste trimestre, de acordo com fontes citadas pela Bloomberg.
Futuros da Europa em queda após resultados abaixo do esperado em Wall Street
Os futuros das bolsas europeias estão a negociar em queda na pré-abertura desta sexta-feira, seguindo as perdas de ontem nos EUA, onde algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo divulgaram resultados aquém do esperado.
Por esta altura, os futuros do Stoxx 50 - índice que agrupa as 50 maiores empresas da Europa - estão a cair 0,4%. Durante a madrugada em Lisboa, as praças asiáticas negociarem de forma mista com perdas no Japão (-0,1%), em Hong Kong (-0,5%) e na Coreia do Sul (-0,9%), mas ganhos na China (0,4%).
De Pequim surgem novidades quanto ao caso Evergrande, depois de o grupo de imobiliário chinês ter conseguido liquidar um novo pagamento de dívida a alguns credores, ganhando mais algum tempo para os próximos compromissos.
Nos EUA, a Amazon e a Apple apresentaram números que desapontaram os investidores e estão a pressionar os futuros do tecnológico Nasdaq 100, sinalizando uma possível perda conjunta em torno de 200 mil milhões de dólares quando os mercados norte-americanos abrirem.