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Ao minutoAtualizado há 42 min10h45

"Earnings season" morna deixa Europa sem rumo

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Os fundos de ações nacionais registaram, em julho, o maior aumento percentual do volume de ativos, com um avanço de 8,7%.
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há 43 min.10h44

"Earnings season" morna deixa Europa sem rumo

As bolsas europeias arrancaram a derradeira sessão da semana mistas, com os investidores ainda a digerirem o corte de 25 pontos base nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) e uma série de contas trimestrais de empresas da região.

O "benchmark" europeu, o Stoxx 600, avança 0,30% para 525,47 pontos, com o setor tecnológico, o automóvel e o mineiro a registarem os melhores desempenhos – o primeiro está mesmo a crescer mais de 2%. Por sua vez, são os setores das telecomunicações e dos media que estão a travar maiores ganhos do principal índice europeu.

Entre as principais movimentações de mercado, a Volvo encontra-se a negociar em ligeira alta, depois de ter arrancado a sessão a cair 3%. A fabricante de automóveis sueca registou uma queda mais acentuada do que se esperava nos lucros do terceiro trimestre do ano e sinalizou uma procura estagnada para 2025. Entre julho e setembro, a Volvo registou lucros ajustados de 14,1 mil milhões de coroas suecas, uma queda de cerca de 27% em relação ao resultado do mesmo período do ano anterior.

Esta época de resultados arrancou com um sabor amargo para os investidores. Embora setores como o da banca estejam a registar contas trimestrais acima das previsões, gigantes do Stoxxx 600, como a LVHM e a ASML, têm pressionado as bolsas europeias e afetado o sentimento da negociação – principalmente esta última, que espoletou um "sell-off" nas ações tecnológicas mundiais.

"As ações europeias continuam a ser bastante atrativas para os investidores, devido às suas avaliações mais baixas em relação ao mercado norte-americano. No entanto, a volatilidade a curto-prazo continua um desafio e os investidores esperam por sinais mais claros da inflação e da estabilidade económica", afirma Aneeka Gruta, diretora de estudos macroeconómicos da Wisdomtree, à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX ganha 0,26%, o francês CAC-40 valoriza 0,47%, o italiano FTSEMIB avança 0,20% e o holandês AEX regista um acréscimo de 0,43%. O espanhol IBEX 35, a par do português PSI, são os únicos que desvalorizam na Europa neste momento, ao caírem 0,33% e 0,23%, respetivamente. Na quarta-feira, Madrid atingiu máximos históricos.

09h51

Juros negoceiam sem rumo após corte do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro negoceiam sem uma direção clara esta sexta-feira, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado as taxas diretoras em 25 pontos base.

Os países do sul da Europa registam perdas esta manhã, com a "yield" da dívida portuguesa a dez anos a recuar 0,2 pontos base, para os 2,648%. Já a do país vizinho alivia em 0,4 pontos, para 2,906%, enquanto a italiana perde 1,3 pontos base para 3,397%

Por sua vez, os juros das "bunds" alemãs avançam 0,6 pontos para 2,213%, enquanto a "yield" francesa agrava 0,1 pontos, para 2,940%.


Fora do espaço da moeda única, os juros da dívida britânica sobem 2,5 pontos base, para os 4,112%.

09h47

Dólar encaminha-se para a terceira semana de ganhos com Fed menos "dovish"

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar prepara-se para encerrar a terceira semana consecutiva em alta, à boleia de um Banco Central Europeu (BCE) mais "dovish" e dados económicos que apontam para uma robustez da economia norte-americana. A Reserva Federal (Fed) dos EUA parece ter, cada vez menos argumentos para encetar um ciclo de alívio das taxas de juro agressivo – particularmente, se Donald Trump vencer as eleições, como apontam algumas sondagens.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais concorrentes – está, a esta hora, a negociar no vermelho, numa altura em que várias moedas encontram-se em movimento de correção face à divisa norte-americana. É o caso do euro, que valoriza 0,09% esta manhã para 1,0841 dólares, apesar de se preparar para fechar a semana com uma queda de quase 1%.

O euro está a ser pressionado pela decisão do BCE em cortar as taxas de juro em 25 pontos base, esta quinta-feira – uma decisão que foi tomada de forma unânime entre os vários membros da autoridade monetária. Apesar de a presidente deste banco central, Christine Lagarde, não se ter comprometido com um novo corte em dezembro, vários economista disseram à Reuters que é muito provável que se assista a um novo alívio em dezembro – uma posição defendida há uma semana pelo governador do banco central da Grécia.

09h35

Ouro brilha como nunca e ultrapassa a fasquia dos 2.700 dólares

O ouro está a brilhar como nunca e ultrapassou, pela primeira vez, a fasquia dos 2.700 dólares por onça, com os investidores a apostarem em ativos-refúgio com o escalar das tensões no Médio Oriente. A incerteza política em relação aos resultados das eleições dos EUA, que se aproximam a todo o gás, continua a dar ímpeto ao ouro no mercado internacional.

Os preços deste metal precioso chegaram a valorizar 0,7% esta manhã, altura em que atingiu máximos históricos de 2.711,99 dólares por onça -  muito acima do recorde registado de 2.694,79 dólares na sessão de quinta-feira. No acumulado do ano, o ouro já avançou mais de 30% e é mesmo uma das "commodities" que regista melhor desempenho em 2024.

Leia mais aqui.

08h41

Petróleo em alta após morte do líder do Hamas

Os preços do petróleo continuam a crescer no mercado internacional, depois de ontem terem registado a primeira sessão positiva esta semana, com todos os olhos postos no Médio Oriente.

As tensões na região parecem não ter fim e, esta quinta-feira, Israel anunciou a morte de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Apesar de o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter aproveitado o momento para pedir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, o primeiro ministro israelita afirmou que as operações militares em Gaza "ainda estão por completar" – indicando uma extensão do conflito.

O petróleo reage, assim, em alta a estas declarações com o West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência para os EUA, a crescer 0,61% para 71,10 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – avança 0,55% para 74,86 dólares por barril.

A impulsionar os preços do crude está ainda um relatório publicado esta quinta-feira nos EUA, que viu as suas reservas de petróleo caírem em 2,19 milhões de barris na semana passada – indicando uma procura saudável por esta matéria-prima no país. Já no maior importador de petróleo do mundo, a China, novos dados indicam um crescimento económico acima do esperado no terceiro trimestre deste ano, apesar da procura por crude ter registado quebras.

"A procura da China é uma peça importante em toda esta equação", afirma Zhong Liang Han, estratega de investimento do Standard Chartered Bank, à Bloomberg. "No entanto, pensamos que as questões relacionadas com a oferta são a peça maior, e há um pouco de excesso nesta frente", concluiu.

07h52

Bolsas chinesas em alta com economia a crescer mais do que antecipado. Europa aponta para o vermelho

A economia chinesa está em desaceleração, mas a travagem no crescimento não está a ser tão grande como os analistas antecipavam. No terceiro trimestre deste ano, a economia chinesa registou um crescimento homólogo de 4,6% - acima das estimativas, mas abaixo do crescimento de 4,7% registado no trimestre anterior.

Apesar de ainda estar longe dos objetivos de Pequim, que querem ver a economia a avançar 5% este ano, estes dados devolveram o otimismo às bolsas chinesas, mas não foram o suficiente para deixar a Ásia no verde.

O CSI 300, "benhmark" para a China continental, encerrou a sessão a disparar 4,85%. Por sua vez, o Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 2,8%, enquanto o Shanghai Composite registou um avanço de 2,6%, impulsionados ainda pelo anúncio que o Banco Popular da China criou um mecanismo, com uma quota inicial de 300 mil milhões de yuans (cerca de 38,82 euros, ao câmbio atual), para apoiar empréstimos bancários utilizados na recompra de ações.

Já no Japão, o Nikkei 225 e o Topix terminaram a sessão desta sexta-feira em ligeira alta, apesar de a inflação subjacente no país ter crescido mais do que se antecipava. O índice dos preços no consumidor nipónico até desacelerou pela primeira vez em cinco meses, fixando-se nos 2,5%, mas a inflação subjacente recuou apenas até aos 2,4% - a expectativa era de 2,3%.

Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,51%, enquanto o S&P/ASX 200 australiano caiu 0,87%. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em queda, com o Euro Stoxx 50 a desvalorizar 0,1% no "premarket".  

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