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Ao minuto25.03.2020

Bazuca dos EUA dá novos ganhos a Wall Street mas coronavírus e desemprego impedem euforia

Acompanhe ao minuto o dia nos mercados esta quarta-feira, 25 de março.

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25.03.2020

Pelo menos um milhão de pessoas pode ter pedido subsídio de desemprego na semana passada nos EUA

Amanhã serão divulgados os dados dos novos pedidos de subsídio de desemprego que deram entrada na semana passada nos EUA e as estimativas dos economistas inquiridos pela CNN apontam para mais um milhão de pessoas – o que, a acontecer, será o maior número alguma vez registado.

 

O número pode até ser mais elevado, com o Goldman Sachs a prever que possa ter atingido mais de dois milhões de pessoas e o Economic Policy Institute a apontar para 3,4 milhões de novos pedidos de subsídio de desemprego.

25.03.2020

Apple perde com adiamento do 5G no iPhone

Pela negativa em Wall Street, e a pressionar grandemente o Nasdaq, esteve a Apple - que mudou o curso do índice tecnológico Nasdaq Composite [estava a subir e encerrou a cair] ao anunciar que está a ponderar adiar o iPhone 5G durante meses.

A empresa da maçã encerrou a cair 0,55% para 245,52 dólares.

25.03.2020

Boeing dispara 24,32%

Em destaque pela positiva na sessão desta quarta-feira em Wall Street esteve a Boeing, que fechou a ganhar 24,32% mas chegou a disparar 32%, impulsionada sobretudo por dois fatores: a bazuca de dois biliões de dólares a ser aprovada pelo Congresso contempla ajudas às companhias aéreas; e a transportadora anunciou que espera retomar a produção do 737 Max já em maio – ou seja, mais cedo do que o esperado.

 

Recorde-se que a Boeing encerrou em janeiro a linha de montagem deste tipo de aviões depois de dois acidentes fatais.

25.03.2020

Bazuca dos EUA anima bolsas mas sem grande euforia

Os principais índices norte-americanas prosseguiram em alta, exceto o Nasdaq, A animar esteve a expectativa da aprovação do pacote orçamental de dois biliões de dólares. Mas a volatilidade continua em alta e os dados do desemprego já preocupam.

 

O Dow Jones encerrou a somar 2,39% para 21.200,55 pontos, depois de ontem escalar 11,37% naquele que foi o maior ganho diário dos últimos 77 anos.

 

Também o Standard & Poor’s 500 fechou em alta, a subir 1,15% para 2.475,56 pontos.

 

Desde fevereiro que o S&P 500 não tinha uma valorização tão elevada em duas sessões seguidas (ontem disparou 9,4%). Ainda assim, no acumulado de março perde cerca de 15%, colocando-o a caminho do seu pior mês desde outubro de 2008, em plena crise financeira.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite terminou em contraciclo. Na reta final da sessão entrou no vermelho e já não conseguiu regressar à tona, perdendo 0,45% para 7.384,30 pontos.

Durante grande parte da sessão, os principais índices do outro lado do Atlântico estiveram a capitalizar o otimismo dos investidores perante a expectativa de que a bazuca proposta pela Administração Trump, no valor de dois biliões de dólares, seja finalmente aprovada.

Contudo, a volatilidade continua a ser enorme, o que convidou à prudência dos investidores - além de que mais estados norte-americanos estão a ser fortemente atingidos pela covid-19, o que poderá elevar significamente o número de vítimas e o impacto económico.

25.03.2020

Juros aliviam na Europa

Apesar de as bolsas estarem a recuperar desde ontem, os investidores continuam a privilegiar ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que hoje se verifica de novo na Europa.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a ceder 1,4 pontos base para 1,042%, ao passo que em Itália, na mesma maturidade, recuam 2,2 pontos base para 1,535%.

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a aliviar 6,2 pontos base para 0,269%.

25.03.2020

Dólar perde terreno com propagação da covid-19

A nota verde está a perder terreno face às suas principais congéneres, com a rápida difusão do novo coronavírus nos EUA a preocupar, apesar do pacote de estímulos de dois biliões de dólares que está hoje a ser votado depois de os senadores terem chegado a acordo quanto à aplicação das verbas – algo que estava bloqueado desde domingo.

A moeda única europeia é uma das divisas que está a ganhar terreno face à moeda norte-americana – animada suplementarmente pelas novas medidas do BCE –, seguindo a somar 0,65% para 1,0859 dólares

Nos EUA, o vírus já se propagou para lá dos principais focos – nos estados de Nova Iorque, Califórnia e Washington –, com Louisiana e Iowa a declararem-se zonas de desastre.

Os investidores receberam algum conforto com as medidas de estímulo destinadas a aliviar o impacto económico da pandemia, mas receiam que a volatilidade do mercado se mantenha até que o pior da crise de saúde tenha passado.

O Senado está a votar o projecto de lei neste momento e espera-se que em seguida a Câmara dos Representantes faça o mesmo – e ainda hoje.

25.03.2020

BCE dá força aos ganhos na Europa

As bolsas europeias prosseguiram esta quarta-feira o movimento de subida já registado na véspera, com os investidores mais otimistas perante as medidas de estímulos sem precedentes por parte de governos e bancos centrais que se destinam a aliviar o impacto económico da covid-19 nas empresas e nas famílias – nomeadamente os estímulos monetários e orçamentais extraordinários por parte da Europa e dos Estados Unidos.

As principais praças da Europa chegaram a perder algum gás devido à quebra da confiança dos alemães e também devido ao rápido aumento do número de mortos por conta do novo coronavírus, o que deixa os investidores mais nervosos.

Espanha reportou 738 vítimas mortais nas últimas 24 horas, naquele que foi o maior aumento num período diário desde que a pandemia atingiu o país.

No entanto, perto do final da sessão os índices voltaram a rejubilar, depois da notícia, avançada pela Bloomberg de que o Banco Central Europeu  está aberto a ativar o instrumento mais potente de compra de dívida soberana, as Transações Monetárias Definitivas (OMT, na sigla em inglês), para apoiar a economia europeia face à crise causada pela pandemia.

O índice europeu de referência Stoxx 600, que agrega as 600 principais cotadas do Velho Continente, encerrou a somar 3,09% para 313,38 pontos (chegou a disparar 4,2% durante a manhã e antes da notícia sobre o BCE seguia a ganhar pouco mais de 1%).

Na sessão de terça-feira, o Stoxx 600 escalou 8,4%, naquele que foi o seu maior ganho percentual diário desde novembro de 2008.

25.03.2020

Ouro cai 1%

O metal precioso está a deslizar cerca de 1%, corrigindo de três sessões de fortes ganhos. Ontem, o ouro subiu mais de 5%, depois de na segunda-feira já ter valorizado mais de 3,5%.

 

Nesta altura, a descida é de 1,07% para 1.614,90 dólares.

 

Pelo contrário, a prata segue com sinal positivo, com um avanço de 1,95% para 14,5545 dólares.

25.03.2020

Petróleo sem tendência após duas sessões de ganhos

O petróleo segue sem tendência definida esta quarta-feira, depois de duas sessões de recuperação das cotações. A matéria-prima está a ser condicionada pelo forte abalo na procura, apesar dos estímulos de biliões de dólares anunciados nos últimos dias pelas autoridades para combater os efeitos do coronavírus.

 

Nesta altura, o Brent, transacionado em Londres, desce 1,07% para 26,86 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,79% para 24,20 dólares.

 

O líder do Vitol Group disse que a procura caiu cerca de 15 a 20 milhões de barris por dia e diminuirá ainda mais com a decisão da Índia de entrar em isolamento.

 

As cotações já estiveram a subir esta quarta-feira, depois de ter sido anunciado um acordo nos Estados Unidos para um pacote de estímulos de 2 biliões de dólares.

25.03.2020

Wall Street sobe a meio gás após estímulos a todo o vapor

A bolsa nova-iorquina abriu com dois dos três principais índices no vermelho, que rapidamente subiram a terreno positivo, ainda que com alguma modéstia. Wall Street modera os ganhos comparativamente à última sessão, na qual as cotações dispararam na ordem dos dois dígitos.

O generalista S&P500 sobe 1,34% para os 2.480,01 pontos, o tecnológico Nasdaq avança 1,09% para os  7498,43 pontos e o industrial Dow Jones mantém a dianteira com ganhos de 2,49% para os 21.219,96 pontos.

Os três principais índices norte-americanos seguem sólidos no verde apesar de os ganhos estarem longe daqueles registados na sessão anterior. O Dow Jones encerrou a escalar 11,37% para 20.704,91 pontos, o maior ganho do Dow dos últimos 77 anos. O Standard & Poor’s 500 seguiu o movimento positivo, a subir 9,38%, naquele que foi o seu melhor dia desde 2008 e, por fim, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 8,12%.

Os investidores veem motivos para reforçar o otimismo depois de o Senado ter desenhado um pacote de estímulos que prevê uma ajuda de mais de 2 biliões de dólares à economia, como forma de contrariar o impacto negativo que a epidemia de coronavírus tem ditado.

O plano inclui uma fatia de 500 mil milhões de dólares que pode ser utilizada para apoiar empréstimos e outros apoios aos negócios, cheques de até 1.200 dólares a serem entregues à maioria dos cidadãos americanos, mais de 350 mil milhões para que as pequenas empresas consigam manter os seus compromissos salariais, seguros de desemprego mais alargados, diferimentos de impostos e várias outras provisões, avançou uma fonte próxima não identificada e citada pela Bloomberg.

A Caterpillar, empresa que comummente serve de termómetro à economia americana, pelo papel que tem em abastecer a indústria com equipamento, avança 1,24% para os 102,67 dólares.

25.03.2020

Europa abranda ganhos com colapso da confiança na Alemanha

As bolsas europeias passaram de ganhos superiores a 4% para valorizações ligeiras, abaixo de 1%, face a dados económicos desapontantes com sede na Alemanha.

No início da sessão, os investidores rejubilaram com o acordo atingido, finalmente, no Senado norte-americano das medidas de contra-ataque à epidemia de coronavírus. Os senadores definiram um pacote de estímulos massivo, de 2 biliões de dólares, que consolidou o ânimo que já se vivia nos mercados desde a última sessão, na qual o industrial Dow Jones disparou tanto como não havia registo há 77 anos e, na Europa, o Stoxx600 teve a maior subida desde 2008.

Mas, no Velho Continente, surgiram entretanto notícias que retiram grande parte da alegria aos investidores. Na Alemanha, o instituto Ifo deu conta que o índice que mede o clima nos negócios teve uma queda abrupta em março, que não só é maior do que o esperado como é também a maior desde 1990, o ano da unificação da Alemanha. O índice que mede a confiança dos empresários desceu, desta forma, a um mínimo de 2009.

Nas praças europeias, isso manifesta-se com a inversão em Frankfurt, onde as cotações descem 1,26%. O índice que reúne as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, já só valoriza 0,28% para os 304,84 pontos.

Em Lisboa o abalo não se faz notar com tanta força, com o índice nacional a avançar 2,05% para os 3.961,04 pontos, com o BCP a puxar pela bolsa com uma subida superior a 3%.

25.03.2020

Bolsas europeias disparam mais de 4% entre "arraial" de fortes ganhos

O otimismo que tem vindo a acumular-se face aos estímulos avançados pelos diferentes governos e bancos centrais, está a prolongar-se em mais uma sessão de fortes subidas nos mercados acionistas. Esta quarta-feira, os investidores receberam com entusiasmo o acordo atingido entre os membros do Senado quanto ao pacote massivo de medidas de impulso à economia dos Estados Unidos, que esperam ver aprovadas com brevidade. A cereja no topo de um bolo de apoios às economias que tem vindo a ganhar forma e, finalmente, está a conseguir neutralizar a forte amargura em que têm vivido os mercados.

O índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, o Stoxx600, avança 4,24% para os 316,89 pontos, depois de na última sessão ter superado ganhos de 8%, na maior subida deste índice desde 2008. Espanha, Reino Unido, França, Países Baixos, todos somam acima de 4%. A Alemanha posiciona-se perto – ainda que abaixo - desta fasquia e, por cá, a valorização é acima de 5%.

Os ganhos batem marcas de largos anos não só na Europa mas também nos outros continentes. Na Ásia, o MSCI Asia Pacific disparou 5,4%, conseguindo o ganho diário mais acentuado desde outubro de 2008, em plena crise financeira mundial. O japonês Nikkei conseguiu uma subida ainda mais acentuada, de 8,04%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones encerrou a escalar 11,37% para 20.704,91 pontos (ou 2.112,98 pontos), naquele que foi o seu maior ganho desde 1933. Também o Standard & Poor’s 500 seguiu o movimento positivo, a subir 9,38% para 2.447,33 pontos – a melhor sessão desde 2008.

25.03.2020

Juros de Portugal aliviam mas taxa continua acima de 1%

As taxas de juro das obrigações soberanas dos países periféricos do euro estão a aliviar ligeiramente, num dia em que as bolsas estão em forte alta com os investidores de regresso aos ativos de maior risco.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos estão a descer 0,9 pontos base para 1,05%, persistindo assim acima da barreira de 1%. Em Espanha os juros dos títulos com a mesma maturidade estão a desce 0,7 pontos base para 0,86%. Na Alemanha o juro das bunds agrava-se 3,8 pontos base para -0,29%.

25.03.2020

Fed e otimismo tiram força ao dólar

A divisa norte-americana, que, dada a proliferação do surto de coronavírus e perdas generalizadas nos mercados de capitais estava a ser muito requisitada pela sua elevada liquidez, esta semana tem perdido a atratividade para os investidores.

Esta quarta-feira o euro ganha 0,45% para os 1,084 dólares, numa altura em que a nota verde perde contra as principais moedas. A trajetória descendente do dólar iniciou-se esta segunda-feira, face aos estímulos lançados pela Reserva Federal norte-americana e continua hoje, perante o anúncio de novos estímulos nos Estados Unidos, desta vez por parte do Governo, o que reforça o otimismo nas praças acionistas e afasta os investidores de ativos refúgio como o dólar.

25.03.2020

Petróleo no verde pela terceira sessão

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, segue com uma valorização de 1,18% para os 27,47 dólares. Em Nova Iorque, o crude avança 2,17% para os 24,53 dólares.

Os mercados de petróleo têm recebido os vários anúncios de estímulos como prenúncios de uma quebra menos acentuada na procura decorrente do surto de coronavírus, uma calamidade que tem vindo a travar a atividade de várias empresas e indústrias. Entre os segmentos mais afetados está a aviação comercial, um dos maiores consumidores de petróleo à escala mundial.

25.03.2020

PSI-20 volta a disparar depois da maior subida da década

A bolsa nacional abriu em alta, com o principal índice, o PSI-20, a registar uma subida de 3,62% para os 4.022,06 pontos, depois de na sessão anterior ter registado a maior subida da última década. Um cenário semelhante, ontem e hoje, ao das restantes praças europeias.

Os mercados acordam de novo envoltos em otimismo num dia em que os estímulos económicos para contrariar os efeitos do coronavírus – que já vinham a animar as praças acionistas – estão prestes a ser reforçados na maior economia do mundo.  O Senado concordou no texto, que deverá ser votado e aprovado nesta mesma sede ainda esta quarta-feira e depois na Casa dos Representantes, no qual define estímulos na ordem dos 2 biliões de dólares, incluindo apoios às empresas e cheques aos cidadãos.

Nas bolsas europeias os ganhos também são acentuados. Ontem o Stoxx600 subiu mais de 8% no melhor dia desde 2008 e hoje já ganha cerca de 3%.

Em Lisboa, a Galp destaca-se nos ganhos, ao valorizar 5,94% para os 9,952 euros. A petrolífera segue na mesma direção da matéria-prima, num dia em que o "ouro negro" volta a ganhar. O barril londrino está a avançar 2,25% para os 27,76 dólares, com os investidores a mostrarem maior otimismo quanto à evolução da procura.

Ainda em Lisboa, os pesos pesados BCP  e EDP puxam o índice nacional com pujança. O banco sobe 3,72% para os 11,16 cêntimos e a EDP avança 3,13% para os 3,556 euros.


Evolução do PSI-20 desde o início do ano:

25.03.2020

Ponto de situação nos mercados

STOXX 50    2687,05   -37,00 -1,36% 
DAX 30      9573,00   -58,00 -0,69% 
FTSE 100    5371,10   -13,00 -0,23% 
Dow        20428,00  -196,00 -0,95% 
S&P 500     2402,00   -35,30 -1,53% 
Nasdaq 100  7424,25  -130,75 -1,72% 
Futuros (Às 0433 TMG) 
 
Nikkei     19093,09  1000,74  5,53% 
Hang Seng  23143,24   479,75  2,12% 
Xangai      2765,12    42,69  1,57% 
Xenzhen A   1779,63    36,16  2,07% 
Preços (Às 0425 TMG) 
 
Dow        20704,91  2112,98 11,37% 
Nasdaq      7417,86   557,18  8,12% 
S&P 500     2447,33   209,93  9,38% 
FTSE 100    5446,01   452,12  9,05% 
FTSE 250   14172,73  1094,72  8,37% 
DAX 30      9700,57   959,42 10,98% 
CAC40       4242,70   328,39  8,39% 
STOXX 600    304,00    23,57  8,40% 
STOXX 50    2715,11   229,57  9,24% 
Preços de fecho 

25.03.2020

Bolsas asiáticas disparam na melhor sessão desde 2008

As bolsas asiáticas registaram um dia de ganhos muito acentuados, que se seguem a uma sessão que já tinha sido de alta forte. Este desempenho deve-se sobretudo ao facto de o Congresso dos Estados Unidos ter selado um acordo histórico para avançar com um pacote de 2 biliões de dólares para ajudar a economia norte-americana a lidar com os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

 

O MSCI Asia Pacific disparou 5,4%, conseguindo o ganho diário mais acentuado desde outubro de 2008, em plena crise financeira mundial.

O japonês Nikkei conseguiu uma subida ainda mais acentuada. Este  índice Avançou 8,04% depois de já ontem ter disparado mais de 7%.

Forte recuperação de dois dias no Nikkei:

 

Os estímulos com que as instituições, desde os bancos centrais aos governos, têm vindo a carregar as diferentes economias acabaram por penetrar no coração dos mercados e inundá-los de otimismo. Os índices globais preparam-me para o primeiro ciclo de duas sessões em alta deste turbulento mês de março.

 

Ontem o Stoxx600 disparou 8,4%, na maior valorização desde 2008, e por cá o PSI-20 registou a maior subida da última década. Em Wall Street os índices também dispararam, na expectativa de que o projeto de lei governamental para um novo pacote orçamental seja aprovado. O Dow Jones encerrou a escalar 11,37% para 20.704,91 pontos (ou 2.112,98 pontos), naquele que foi o seu maior ganho desde 1933. Também o Standard & Poor’s 500 seguiu o movimento positivo, a subir 9,38% para 2.447,33 pontos – a melhor sessão desde 2008.


Esta tendência de recuperação acontece apesar de cada vez mais países estarem a paralisar a atividade económica e o número de vítimas mortais com covid-19 estar a acelerar.

 

"Ainda precisamos de assistir a um abrandamento no número de casos e ao pico nos EUA, porque até lá vamos assistindo apenas a estes dias de recuperação forte. É de que depois teremos dias assustadores e os mercados vão afundar de novo", afirmou à Bloomberg Carol Pepper, CEO da Pepper International.

24.03.2020

A montanha russa do barómetro do medo

Tal como no resto do mundo, a volatilidade mantém-se nas bolsas norte-americanas. O índice de volatilidade VIX, também conhecido como "barómetro do medo" (de quem investe em Wall Street) tem oscilado para cima e para baixo como nunca antes, destaca a CNN Business.

 

Na semana passada disparou para um máximo de sempre, no fecho, com os investidores a recearem cada vez mais que a pandemia de covid-19 provoque uma recessão ou até mesmo uma depressão – nunca antes tinha tido uma subida tão grande num ciclo de seis sessões consecutivas, segundo o Bespoke Investment Group.

 

Agora, está a acontecer o oposto. Depois de fechar num nível recorde de 82,69 pontos na semana passada, o VIX já quebrou a fasquia dos 60 pontos. A única vez, desde 1990, que o VIX registou tamanha queda foi em novembro de 2008, em plena crise financeira.

 

"O VIX regressou à terra, ou pelo menos à estratosfera, a uma velocidade de queda enorme", comentou esta terça-feira o Bespoke investment Group numa nota de análise citada pela CNN.

 

Contudo, isso não significa que o pior já passou para as bolsas, advertiu. É que em novembro de 2008 o S&P 500 afundou mais 15% depois de o VIX ter caído (ou seja, depois de a volatilidade ter diminuído).

 

E os índices de Wall Street, recorde-se, só bateram no fundo em março de 2009 – altura em que começaram a subir, marcando o mais longo "bull market" de sempre, agora interrompido drasticamente e com os três índices já em "bear market" há duas semanas.

 

24.03.2020

Dow vive melhor sessão desde 1933

O Dow Jones encerrou a escalar 11,37% para 20.704,91 pontos (ou 2.112,98 pontos), depois de ontem negociar abaixo dos 19.000 pontos. Tratou-se do maior ganho do Dow dos últimos 77 anos.

 

Também o Standard & Poor’s 500 seguiu o movimento positivo, a subir 9,38% para 2.447,33 pontos, naquele que foi o seu melhor dia desde 2008.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 8,12% para 7.417,86 pontos.

Os principais índices do outro lado do Atlântico viveram assim um dia de grande otimismo, perante a expectativa de que a bazuca proposta pela Administração Trump, e que ascende a perto de dois biliões de dólares, seja aprovada.

A CNBC avançou que Donald Trump e o seu vice, Mike Pence, realizaram hoje uma videochamada com investidores e hedge funds no sentido de os tranquilizar.

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