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Ao minuto25.11.2024

Stoxx 600 em máximos de duas semanas. UniCredit e Commerzbank desvalorizam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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25.11.2024

Stoxx 600 em máximos de duas semanas. UniCredit e Commerzbank desvalorizam

Os principais índices europeus encerraram em alta esta segunda-feira, embora com ganhos ligeiros, à boleia do otimismo em torno da escolha de Donald Trump para a pasta do Tesouro do novo governo dos EUA e comentários do economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, que reconheceu que a política monetária não deve permanecer restritiva por muito mais tempo.

Os investidores continuam a avaliar as mais recentes movimentações no setor bancário depois de o UniCredit ter feito uma oferta surpresa de compra do BPM, numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros - um valor que fica abaixo da capitalização de mercado da instituição financeira italiana.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, avançou 0,06% para 508,78 pontos, o suficiente para atingir máximos de duas semanas. A registar os maiores ganhos, acima de 1%, estiveram setores como o das viagens, de artigos para o lar e o mineiro.

Entre os principais movimentos de mercado, o UniCredit caiu 4,77% com oferta surpresa ao BPM, enquanto decorre o processo de tentativa de compra do Commerzbank. O banco italiano subiu 5,48%, enquanto a congénere alemã desceu 5%.

Já a Anglo American avançou 1,36%, depois da empresa ter revelado que pretende vender as suas minas de carvão siderúrgico australianas – num negócio que pode ascender a 3,78 mil milhões de dólares.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valorizou 0,43%, o francês CAC-40 somou 0,03%, o britânico FTSE 100 subiu 0,36% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,47%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,05% e o italiano FTSEMIB recuou 0,2%.

25.11.2024

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas do bloco da Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, apesar de os dados da atividade empresarial na Alemanha terem acrescentado receios quanto à saúde da maior economia europeia.


A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuou 3 pontos base para 2,678%.

A rendibilidade da dívida espanhola desceu 3,3 pontos para 2,936%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, aliviou 3,3 para 2,206%.

Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, cedeu 2,4 pontos base para 3,019%, enquanto a da italiana desceu 2,8 pontos até 3,472%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 4,2 pontos base para 4,342%.

25.11.2024

Nomeação de Bessent para o Tesouro dos EUA leva dólar a cair e euro a recuperar

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

O euro está a recuperar de mínimos de quase dois anos face ao dólar, numa altura em que a "nota verde" desvaloriza contra as principais divisas rivais.

A escolha do gestor de fundos Scott Bessent para secretário do Tesouro está a levar a uma menor procura por ativos-refúgio, dado que é esperado que promova maior disciplina orçamental do que aquela que os investidores esperavam de uma administração Trump.

O euro avança 0,56% para 1,0475 dólares, enquanto o índice do dólar - que mede a força da moeda norte-americana face a seis divisas rivais - perde 0,44% para 107,09 pontos.

A moeda única europeia foi pressionada na sexta-feira por dados da atividade empresarial na Zona Euro abaixo do esperado, o que levou os juros das dívidas soberanas do bloco europeu a aliviar, aumentando a diferença face aos juros da dívida norte-americana e beneficiando o dólar.

Os mercados estão também a incorporar mais descidas de juros pelo Banco Central Europeu do que pela Reserva Federal, com a possibilidade de um corte das taxas diretoras em dezembro a ascender a cerca de 40%.

25.11.2024

Petróleo cai com possível cessar-fogo no Médio Oriente e aumento da oferta

Os preços do petróleo continuam em queda esta segunda-feira, pressionados pelas notícias de que se aproxima um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah e um possível aumento da oferta.       

    

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, desce 2,99% para 69,11 dólares, enquanto o Brent, o benchmark para o continente europeu, recua 2,89% para 72,47 dólares.

Os índices subiram cerca de 6% na semana passada, com os receios sobre uma escalada da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas a perspetiva de um cessar-fogo parcial no Médio Oriente faz com que os preços recuassem.        

"As incertezas geopolíticas estão a manter os preços voláteis", referem analistas da ANZ Research, citados pelo Wall Street Journal.

O foco está agora na reunião da OPEP+, durante o fim de semana, em que será decidido se os produtores adiam novamente a reversão dos cortes de produção ou vão em frente com o aumento da oferta.        

   

Também a pressionar os preços, estão os sinais de que os EUA poderão aumentar a produção de crude em cerca de três milhões de barris por dia, como é defendido por Scott Bessent, novo secretário do Tesouro da administração Trump, de acordo com o WSJ.         

25.11.2024

Ouro pressionado por retirada de mais valias desvaloriza mais de 3%

Os preços do ouro estão a recuar mais de 3%, pressionados pela retirada de mais valias, depois de o metal ter registado ganhos nas últimas cinco sessões consecutivas tendo atingido máximos de três semanas. A escolha do gestor de fundos Scott Bessent para secretário do Tesouro dos Estados Unidos levou a um recuo na procura por ativos-refúgio.

O metal amarelo perde 2,98% para 2.634,83 dólares por onça.

Os participantes do mercado aguardam também as atas da reunião de novembro da Reserva Federal, bem como a primeira leitura do PIB do segundo trimestre nos EUA e ainda o índice de preços das despesas de consumo das famílias (PCE), o indicador favorito da Fed para a inflação, referente a outubro.

Apesar de preverem ainda um corte de juros de 25 pontos base pela Reserva Federal em dezembro, os "traders" têm vindo a diminuir as probabilidades desse cenário, e aguardam alterações ao "dot plot" - o mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - relativamente aos cortes de juros esperados no próximo ano.

25.11.2024

Wall Street aplaude escolha de Trump para a pasta do Tesouro

As tecnológicas europeias e norte-americanas têm funcionado como porto seguro em tempos de incerteza. A expectativa de alívio nas subidas dos juros tem impulsionado o setor.

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta segunda-feira, com os investidores centrados na nomeação do investidor e líder do "hedge fund" Key Square Group Scott Bessent para secretário do Tesouro pelo recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O S&P 500 sobe 0,73% para 6.013,05 pontos, enquanto o Nasdaq Composite soma 0,78% para 19.151,99 pontos. Já o Dow Jones valoriza 1,06% para 44.766,25 pontos - após ter encerrado na sexta-feira no valor de fecho mais elevado de sempre.

Apesar de ser visto pelos analistas como alguém que possa restringir o nível de dívida estatal, Bessent deverá levar a cabo as políticas orçamentais e comerciais prometidas por Trump durante a campanha.

Bessent é também conhecido por defender a desregulamentação da economia, reduções nos subsídios públicos ou um aumento da produção interna de energia. É, igualmente, um defensor do controlo político sobre a Reserva Federal e um adepto das criptomoedas.

Os investidores parecem estar a ver a escolha com bons olhos e consideram o gestor como alguém que vai apoiar o mercado acionista. Acreditam ainda que poderá ajudar a atenuar algumas das políticas protecionistas mais extremas de Trump.

"Ele (Bessent) poderá ter uma abordagem moderada em relação às tarifas e isso são boas notícias, porque um dos receios é que se Trump impuser tarifas elevadas poderá levar a um aumento da inflação e isso significaria que a Fed "Ele (Bessent) poderá ter uma abordagem moderada em relação às tarifas e isso é uma boa notícia, porque um dos receios é que se Trump impuser tarifas fortes, isso poderá ser inflacionista e significa que a Fed talvez tivesse de inverter a atual política monetária", afirmou Peter Cardillo, economista-chefe de da Spartan Capital Securities.

Os investidores continuam a avaliar a possibilidade de um corte de juros pela Reserva Federal na reunião de dezembro e dividem-se entre pausa e um corte de juros, sendo que à segunda possibilidade o mercado atribui uma probabilidade superior a 55%.

25.11.2024

Euribor a três meses desce para menos de 3%

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos mínimos desde março de 2023 e dezembro e outubro de 2022, respetivamente, e no prazo mais curto para menos de 3%.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,985%, continuou acima da taxa a seis meses (2,711%) e da taxa a 12 meses (2,416%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 2,711%, menos 0,059 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou hoje para 2,416%, menos 0,073 pontos do que na sexta-feira e um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 2,985%, menos 0,037 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 21 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

25.11.2024

Europa em máximos de duas semanas. Banco BPM dispara 8% após oferta surpresa do Unicredit

O gigante italiano Unicredit também tem sofrido com as análises de que poderá precisar de um aumento de capital. Além dos problemas específicos que enfrenta, o banco aceitou assegurar a operação de aumento de capital de outro banco italiano em dificuldades, o Banca Popolare di Vicenza, e teve de ser um dos maiores contribuintes para o fundo italiano para resgatar o sector. As acções descem 50% em 2016.

As bolsas europeias arrancaram a primeira sessão da semana maioritariamente em território positivo, atingindo máximos de duas semanas, numa altura em que os investidores encontram-se a digerir os comentários mais recentes do economista-chefe do Banco Central Europeu em relação ao futuro da política monetária.

Esta segunda-feira, numa intervenção na conferência anual da Money Macro and Finance Society em Londres, Phillip Lane afirmou que as taxas de juro da Zona Euro não devem manter-se num nível restritivo durante muito mais tempo. Mesmo assim, o economista-chefe do BCE não vê a inflação a alcançar os 2% no curto prazo.

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, avança, a esta hora, 0,30% para 509,99 pontos, com o setor mineiro e o do bens para o lar a liderarem os ganhos. Por sua vez, o setor de retalho é o que mais desvaloriza, embora de forma modesta.

Entre as principais movimentações de mercado, o italiano UniCredit desvaloriza 3,96% para 36,58 euros, depois de ter lançado uma oferta surpresa para comprar o compatriota Banco BPM numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros  - um valor que fica abaixo da capitalização de mercado da instituição financeira italiana.

No rescaldo deste anúncio, o Banco BPM chegou a disparar mais de 8%, mas entretanto reduziu os ganhos para apenas 2,20%, com cada título a valer 6,81 euros. Já o Commerzbank, que está a ser alvo do interesse do UniCredit, está a ser pressionado pelos planos da instituição financeira italiana, caindo cerca de 5% em bolsa.

Já a Anglo American cresce 1,59% para 23,96 libras, depois da empresa ter revelado que pretende vender as suas minas de carvão siderúrgicas australianas – num negócio que pode ascender os 3,78 mil milhões de dólares.

Entre as principais praças europeias, Madrid valoriza 0,56%, Paris cresce 0,49%, Frankfurt sobe 0,35%, enquanto Londres regista um acréscimo de 0,43 e Amesterdão pula 0,30%. Por sua vez, Milão cede 0,07%.

25.11.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha inalterada

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se esta segunda-feira, numa altura em que os investidores aguardam por uma série de indicadores para medir o pulso da economia alemã - a maior da União Europeia.  

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avança 1,2 ponto base para 2,719%.

A rendibilidade da dívida espanhola sobe 0,7 pontos para 2,976%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, negoceia inalterada nos 2,239%.

Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, pula 1,5 pontos base para 3,059%, enquanto a da italiana cresce 0,9 pontos até 3,509%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 1,7 pontos base para 4,367%.

25.11.2024

Dólar em queda após nomeação de Bessent. Bitcoin volta a aproximar-se dos 100 mil

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a negociar em baixa em relação a uma série de divisas concorrentes, com os investidores a digerir a nomeação feita por Donald Trump para secretário do Tesouro – e as repercussões que esta escolha pode ter para na economia norte-americana. Scott Bessent está a ser bem recebido pelo mercado obrigacionista devido às suas ligações com Wall Street e por ser um conservador orçamental.

O índice do dólar – que mede a força da divisa em relação a seis das suas principais concorrentes – recua 0,32%, pressionado por um recuo das "yields" da dívida soberana norte-americana a dez anos. No rescaldo da nomeação de Bessent, os juros da dívida do país recuaram de 4,412% para 4,351%.

Apesar de até apoiar as políticas de Trump, que os economista preveem que podem levar a aumento da inflação no país, os investidores estão à espera que Bessent prioritize a estabilidade económica e do mercado, em detrimento de conseguir alguns pontos políticos junto do presidente-eleito.

O euro avança, assim, 0,50% para 1,0470 dólares, enquanto a libra valoriza 0,26% para 1,2562 dólares. Já em relação à moeda japonesa, a divisa norte-americana cai 0,07% para 154,67 ienes.

No mundo das criptomoedas, a Bitcoin, que ameaçou ultrapassar a barreira dos 100 mil dólares na sexta-feira, reduziu os ganhos durante o fim de semana e afastou-se da marca histórica, chegando a negociar no intervalo dos 94 mil dólares. Entretanto, a criptomeda conseguiu recuperar terreno e avança, agora, 0,65% para 98.661 dólares.

25.11.2024

Ouro cai após melhor semana em 20 meses

O preço do ouro está a recuar de forma acentuada apesar de o dólar estar igualmente a ceder terreno perante as principais divisas, o que tenderia a beneficiar o metal precioso.

Os investidores estão a centrar as atenções já na próxima reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA e minimizam o impacto do dólar mais fraco. 

Alguns indicadores económicos a serem divulgados ao longo da semana poderão dar pistas sobre se a Fed irá fazer uma pausa na descida das taxas diretoras, o que poderá travar os ganhos do metal precioso, beneficiando outros ativos de baixo risco como as "treasuries".

O ouro recua 1,71%, para 2.669,68 dólares por onça, isto depois de ter registado um ganho de cerca de 6% na semana passada, o melhor desempenho em 20 meses.

25.11.2024

Petróleo em queda com perspetivas de aumento da produção nos EUA

Os preços do petróleo estão em queda, numa altura em que o nome que Donald Trump apontou para secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, insiste num aumento da produção desta matéria-prima nos EUA. Na frente geopolítica, Israel afirmou estar a dias de conseguir um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, no Líbano.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - recua 1,04% para os 70,50 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – ganha 0,92% para os 74,48 dólares por barril.

De acordo com o Wall Street Journal, Bessent tem aconselhado Trump a aumentar a produção de crude nos EUA em 3 milhões de barris por dia – neste momento, o país produz pouco mais de 13 milhões de barris por dia. Um novo aumento poderia agravar o cenário de excesso de produção que se prevê para 2025 e as atenções dos investidores viram-se agora para a reunião da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) este fim de semana, onde o cartel deve decidir se aumenta – ou não – a produção de crude.

"Os preços do petróleo estão a iniciar a semana com um ligeiro arrefecimento, com os investidores a aguardarem novas pistas sobre os desenvolvimentos geopolíticos no mundo e com os olhos postos na política monetária da Reserva Federal", disse Yeap Jun Rong, estratega de mercados da IG, à Reuters. Apoiado num intensificar do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, os preços do petróleo dispararam mais de 6% na semana passada. 

25.11.2024

Austrália atinge máximos históricos em sessão positiva para a Ásia. Europa aponta para ganhos

As bolsas asiáticas encerraram a primeira sessão da semana maioritariamente em alta, com o principal índice australiano a bater máximos históricos. Esta semana os investidores vão estar atentos a uma série de dados económicos que prometem definir o sentimento da negociação e que incluem o PIB indiano no terceiro trimestre e a atividade industrial na China.

No Japão, o Nikkei 225 terminou a sessão em alta, ao valorizar 1,3%, enquanto o Topix cresceu 0,71%. Esta sexta-feira vão ser conhecidos os dados da inflação de novembro para a capital do país, Tóquio, considerados um indicador importante para medir tendências a nível nacional.   

O sul-coreano Kopsi ganhou 1,32%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 atingiu um novo recorde de fecho, ao crescer 0,28% para 8.417,6 pontos. A evolução da inflação no país vai ser conhecida esta quarta-feira, que pode vir a servir como um novo catalisador para as ações da nação oceânica.

Em contraciclo, as bolsas chinesas inverteram a tendência registada nas maiorias das praças asiáticas. O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a perder 0,3%, enquanto o Shanghai Composite terminou a sessão praticamente inalterado, com uma queda de 0,1%.

Já pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a avançar 0,6% no "premarket". Esta segunda-feira, o italiano Unicredit anunciou uma oferta para comprar o compatriota Banco BPM numa operação integralmente por troca de ações avaliada em 10 mil milhões de euros. Os investidores estão a reagir com otimismo a este movimento, com as ações do Banco BPM a disparem 8,4%, antes do início da sessão. 

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