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Ao minuto11.10.2023

Europa tem dia morno. LVMH perde mais de 6%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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11.10.2023

Europa tem dia morno. LVMH perde mais de 6%

Os principais índices do Velho Continente terminaram a sessão de forma mista, com o setor da saúde a valorizar e o retalho a penalizar.

Os investidores viram-se agora para as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal, que serão conhecidas hoje.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,15% para 453,16 pontos, num dia em que o setor do imobiliário subiu mais de 1%. Em sentido oposto, o setor de retalho e de artigos para o lar caíram mais de 2%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Novo Nordisk subiu quase 5%, após ter anunciado que o ensaio clínico do seu medicamento para o fígado, denominado de Ozempic, vai ser concluído um ano antes do esperado devido à elevada eficácia na fase inicial.

Já a LVMH penalizou o CAC-40, ao descer 6,46%, após o grupo de produtos de luxo ter reportado um abrandamento nas vendas, um sinal de que o "boom" da procura por este segmento, após a pandemia, pode estar prestes a chegar ao fim.

"O mercado acionista europeu permanece num movimento de recuperação, depois de fortes quedas", disse à Bloomberg o analista Joachim Klement da Liberum Capital.

"Com o conflito em Israel confinado à região, acreditamos que os mercados vão centrar-se cada vez mais na política levada a cabo pelos bancos centrais e na nova época de resultados que se avizinha", acrescentou.

Neste novo foco dos mercados, explicou ainda, "há sinais positivos, como a confiança do consumidor, o que deve apoiar as ações europeias nas próximas semanas", concluiu.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,24%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,36% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,09%.

Já o francês CAC-40 desvalorizou 0,44% e o britânico FTSE 100 recuou 0,11%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,15%.

11.10.2023

Aversão ao risco leva juros a aliviar na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, num dia em que os investidores optaram pelas obrigações, com o desenrolar do conflito no Médio Oriente entre o Hamas e Israel.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviaram 7,2 pontos base para 3,368%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento recuou 5,7 pontos base para 2,714%.

A rendibilidade dos juros da dívida soberana italiana e francesa cederam ambas 6,2 pontos base para 4,655% e 3,322%. Os juros da dívida espanhola recuaram 7 pontos base para 3,804%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 10,2 pontos base para 4,321%.

11.10.2023

Petróleo desliza com sinais de impacto limitado da guerra entre Israel e Hamas

O petróleo está a desvalorizar, estando ainda a corrigir da maior subida em seis meses após o ataque do grupo islâmico Hamas a Israel. 

Um relatório norte-americano concluiu que o Irão foi surpreendido pelo ataque do grupo Hamas a Israel, na noite de sábado, o que reduz as hipóteses de novas sanções ao petróleo iraniano e de o conflito se alastrar a outros países do Médio Oriente. A perspetiva colocou um travão aos ganhos registados inicialmente, uma vez que não se antecipam grandes constrangimentos na oferta de crude.

O West Texas Intermediate (WTI na sigla em inglês), referência para os Estados Unidos, desliza 2,12% para 84,15 dólares por barril, e o Brent do Mar do Norte, "benchmark" para as importações europeias, cede 1,57% para 86,27 dólares por barril. 

Ainda assim, a guerra entre Israel e o grupo islâmico vai centrar as atenções dos investidores, voltando a lançar incógnita sobre o "ouro negro", depois de este ter fechado o terceiro trimestre com saldo positivo.

11.10.2023

Dólar recua à boleia de Reserva Federal mais acomodatícia

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar desvaloriza em relação ao euro, à boleia de uma Reserva Federal (Fed) mais suave, num dia em que os investidores procuravam ativos com mais risco.

A nota verde recua 0,07% para 0,9424 euros.

A influenciar a evolução estiveram os comentários mais "dovish" por parte do membro da Reserva Federal Raphael Bolstic, que indicou que o banco central não ia fazer mais aumentos das taxas de juro diretoras.

11.10.2023

Ouro ganha com dólar mais fraco e alívo das "yields"

O ouro está a valorizar, estando a negociar no valor mais alto deste mês. O metal amarelo está a beneficiar de um recuo das "yields" das dívidas soberanas e de um dólar mais fraco, após declarações de membros da Reserva Federal (Fed) dos EUA no sentido de que as taxas de juro podem já estar em nível suficientemente elevados.

O metal precioso soma 0,56% para 1.870,79 dólares por onça, enquanto o paládio recua 0,53% para 1.167,52 dólares e o paládio cede 0,05% para 885,81 dólares.

O ouro tende a beneficiar de juros das obrigações mais baixos, uma vez que quando estes se encontram em níveis mais elevados o apetite pelo metal precioso, que não remunera rendimentos, tende a diminuir. Um dólar mais fraco também beneficia a "commodity", que por ser cotada em dólares se torna mais cara para quem compra noutras moedas quando o dólar está mais forte. 

A dar força ao ouro está também o agravamento do conflito entre Israel e Palestina, após o ataque lançado pelo grupo islâmico Hamas. A incerteza sobre qual o impacto que a guerra no Médio Oriente pode ter noutras regiões levou a uma maior procura pelo ativo-refúgio.


11.10.2023

Wall Street abre com ânimo e vira atenções para as atas da Fed

Os principais índices norte-americanos abriram a negociar em alta esta quarta-feira, numa altura em que as "yields" da dívida dos EUA continuam a aliviar, depois de terem atingido máximos de vários anos. Os comentários mais "dovish" de membros da Fed parecem estar a retirar pressão das obrigações.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,39% para 4.375,14 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,38% para 33.867,64 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,62%, para 13.646,85 pontos.

Os investidores estão a avaliar o índice de preços no produtor nos Estados Unidos que aumentou 0,5% em setembro, face a estimativas de uma subida de 0,3%. Ainda assim, o novo número representa uma redução face aos 0,7% registados em agosto.

O mercado aguarda agora a divulgação inflação no consumidor, que será conhecida na quinta-feira.

Ainda hoje as atenções deverão virar-se para as atas da última reunião da Reserva Federal, que serão conhecidas duas horas antes do fecho da sessão.

A centrar as atenções do mercado está também a Exxon Mobil que, segundo a CNBC, adquiriu a Pioneer Natural Resources por 59,5 mil milhões de dólares, ou 56,2 mil milhões de euros. A operação deverá ficar terminada na primeira metade de 2024.

A Exxon Mobil cai quase 4%, enquanto a PNR avança 0,67%.

11.10.2023

Euribor desce a três e a 12 meses e sobe a seis meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses face a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,145%, menos 0,010 pontos que na terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, avançou hoje, para 4,114%, mais 0,002 pontos, depois de ter subido para 4,138% em 02 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta recuou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,952%, menos 0,036 pontos, depois de ter subido na terça-feira até 3,988%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

11.10.2023

Lisboa rompe ambiente morno na Europa com ganhos de mais de 1%

As empresas da bolsa têm vindo a adotar, nos últimos anos, novas normas de “corporate governance”.

As principais bolsas europeias negoceiam entre ganhos muito ligeiros e perdas ou estão praticamente inalteradas, depois de registarem o maior ganho do ano esta terça-feira.

As mais recentes números reportados pela LVMH ofuscaram o otimismo sobre o futuro das taxas de juro e um possível novo estimulo de Pequim para impulsionar a economia chinesa.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 negoceia na linha de água (0,02%) para 452,58 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, as ações das empresas de artigos para o lar comandam a tabela das perdas seguidas do setor do retalho. Já os setores do "oil & gas" e das "utilities" lideraram os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Madrid está praticamente inalterada (-0,01%), situação semelhante à da bolsa londrina (0,03%). Milão avança muito ligeiramente (0,07%).

A bolsa de Lisboa comanda os ganhos, ao arrecadar 1,3%. Já Amesterdão recua 0,10% e Paris perde 0,8%.

Os investidores estão atentos às ações da LVMH que afundam até 7%, após o grupo de produtos de luxo ter reportado um abrandamento nas vendas, um sinal de que o "boom" da procura por este segmento, após a pandemia, pode estar prestes do fim.

Os pares acompanharam a tendência. A Christian Dior afunda 5,96% e o Burberry Group cede 4,3%.

11.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, com os investidores a digerirem as declarações "dovish" de vários membros da Reserva Federal  (Fed) norte-americana, enquanto aguardam a divulgação das atas referentes à última reunião de política monetária do banco central esta quarta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 2,8 pontos base para 2,743%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 recuam 1,8 pontos base para 3,423%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade perde 3,4 pontos base para 3,840%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos cede 3,3 pontos base para 4,684%.

11.10.2023

Dólar na linha de água face ao euro antes das atas da Fed

O dólar negoceia na linha de água face à moeda única (0,04%) para 1,0609 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra um cabaz de divisas – cai 0,14% para 105,68 pontos.

Os investidores aguardam esta quarta-feira a divulgação das atas da Reserva Federal (Fed) norte-americana, referentes à última reunião de política monetária, e os dados da inflação nos EUA, quer na ótica do consumidor como do produtor, que serão publicados nos próximos dias.

O sentimento está ainda a ser influenciado pela declarações com tom "dovish" de vários membros do banco central liderado por Jerome Powell (na foto).

O dólar australiano cai 0,21% para 0,6418 dólares norte-americanos, apesar de Christopher Kent, "assistant governor" da Reserva Federal australiana, com a pasta dos mercados financeiros, ter defendido que pode ser necessário uma política monetária mais restritiva.

11.10.2023

Ouro brilha e acompanha queda das "yields" norte-americanas

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro valoriza, estando a negociar perto do nível mais alto alcançado este mês, num período marcado pelo alívio das "yields" da dívida, após os comentários "dovish" de membros da Fed.

O metal amarelo sobe 0,35% para 1,866,94 dólares por onça.

Tanto o vice-presidente do "board" da Fed, Philip Jefferson, como a presidente da Reserva Federal de Dallas, Lorie Logan, sinalizaram que o agravamento da "yield" das obrigações poderá levar a uma menor necessidade de subir novamente os juros.

Esta terça-feira, novas declarações deram força a essa narrativa. O presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que a política monetária está restritiva o suficiente para baixar os preços para a meta dos 2%.

Os investidores vão estar atentos esta quarta-feira à divulgação das atas referentes à última reunião da autoridade monetária.

11.10.2023

Petróleo valoriza de olho no Médio Oriente

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo valoriza tanto em Nova Iorque como em Londres. Os investidores mantêm-se de olhos postos no conflito entre o Hamas e Israel.

Além deste fator geopolítico, os investidores digere o mais recente compromisso apresentado pela Arábia Saudita.

O reino reiterou o seu apoio à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) – da qual faz parte – e garantiu que cai fazer "de tudo" para melhorar o crescimento da economia a nível global, segundo a agência de informação pública saudita, citada pela Bloomberg.

O West Texas Intermediate (WTI) –negociado em Nova Iorque – valoriza 0,41% para 86,32 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,43% para 88,03 dólares por barril.

11.10.2023

Ásia fecha mista e Europa aponta para o vermelho de olhos postos na Fed e em Pequim

A Ásia terminou o dia de forma mista, motivada pela expectativa de que Pequim anuncie mais estímulos para impulsionar a economia chinesa e embalada pelas mais recentes declarações de um membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Já a Europa aponta para um arranque de sessão no vermelho.

Pela Ásia, na China, Xangai somou 0,2% enquanto Hong Kong subiu 1,8%. Já no Japão, o Topix  caiu 0,19% e o Nikkei somou 0,6%.

Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,95%.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,5%.

A líder da Fed de São Francisco, Mary Daly, considerou que as condições financeiras mais restritivas podem significa que o banco central "não precisa de fazer muito" para fazer reduzir a inflação à meta dos 2%.

O tom "dovish" de Mary Daly alinha-se ao dos seus pares, o vice-presidente do "board" da Fed, Philip Jefferson, bem como o da presidente da Reserva Federal de Dallas, Lorie Logan,  que sinalizaram que o agravamento da "yield" das obrigações poderá levar a uma menor necessidade de subir novamente os juros.

Os comentários da líder do banco central em São Francisco surgem horas antes da Fed publicar as atas do último encontro de política monetária, realizado a 19 e 20 de setembro, quando decidiu fazer uma pausa na subida da taxa dos fundos federais, que se manteve no intervalo entre 5,25% e 5,5%. O "dot plot" sinalizava, ainda assim, pelo menos mais um aumento dos juros diretores este ano.

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