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Ao minuto12.10.2023

Possibilidade de nova subida de juros pela Fed deixa bolsas europeias mistas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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12.10.2023

Possibilidade de nova subida de juros pela Fed deixa bolsas europeias mistas

Os principais índices europeus encerraram a sessão sem tendência definida, num dia em que foi conhecida a inflação nos Estados Unidos, que se manteve inalterada nos 3,7% em setembro.

Estes dados estão a gerar especulação por parte dos investidores de que a Reserva Federal poderá voltar a subir as taxas de juro diretoras na próxima reunião de política monetária.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,1% para os 453,63 pontos. A registar as maiores movimentações estiveram os setores das telecomunicações e de petróleo e gás, que ganharam mais de 1%.

Em sentido oposto, o setor de artigos para o lar e o de imobiliário perderam praticamente 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Publicis subiu quase 5%, depois de a empresa ter atualizado a meta de resultados para 2023, justificando com o aumento das vendas no terceiro trimestre do ano.

Já o Barclays perdeu 2,9%, após o CEO do banco ter afirmado que a estagnação da economia, a menor volatilidade nos mercados e o pico das taxas de juro iriam começar a pressionar os resultados do setor financeiro.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o italiano FTSEMIB ganhou 0,26% e o britânico FTSE 100 subiu 0,32%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,51%.

Em sentido oposto o alemão Dax cedeu 0,23%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,37% e o espanhol IBEX 35 recuou 0,26%.

12.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se, o que significa que os investidores apostaram menos nas obrigações. Novos dados da inflação nos EUA acentuaram as perspetivas mais "hawkish" quanto aos próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana, mas, apesar de não se terem mostrado totalmente avessos ao risco (com as bolsas europeias a terminarem mistas), os investidores privilegiaram o dólar, que é também visto como um ativo-refúgio.

A taxa homóloga da inflação de setembro, medida pelo índice de preços no consumidor, manteve-se inalterada nos 3,7%, o mesmo valor registado em agosto. Isto significa que, apesar da política restritiva, o aumento dos preços persiste.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos subiu 7,7 pontos base para 3,446% e os juros das Bunds alemãs com o mesmo prazo aumentaram 6,8 pontos base para 2,782%. 

A rendibilidade da dívida italiana cresceu 9,8 pontos base para 4,753%, os juros da dívida espanhola agravaram-se 8,8 pontos base para 3,891% e os juros da dívida francesa avançaram 7,5 pontos base para 3,397%.

12.10.2023

Petróleo sobe com riscos em torno de guerra em Israel

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, com os operadores a pesarem a mão dura dos EUA nas sanções contra a Rússia e os riscos geopolíticos em Israel e Gaza.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,55% para 84,78 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,72% para 87,30 dólares.

 

O ataque de sábado do grupo islâmico Hamas contra Israel desencadeou uma escalada de confrontos militares na região, o que pode alastrar-se a países de relevo na produção de crude.

 

Além disso, os EUA impuseram as primeiras sanções a dois proprietários de petroleiros (um sediado na Turquia e o outro nos Emirados Árabes Unidos) que transportaram crude russo a um preço superior ao tecto de 60 dólares por barril imposto pelo G7. Esta rigidez perante a aplicação das regras renova assim as tensões com Moscovo – que é alvo de sanções internacionais pela invasão da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022.

12.10.2023

Dólar em alta à boleia da inflação nos EUA

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar está a negociar em alta, depois de ter sido conhecida a inflação nos Estados Unidos em setembro - que não mostrou sinais de abrandamento, mantendo-se inalterada nos 3,7%, indicando que a subida dos preços poderá não estar a desacelerar tão rapidamente quanto o esperado.

A moeda norte-americana soma 0,71% para 0,9483 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – soma 0,41% até aos 106,2550 pontos.

"Uma taxa de inflação mais resiliente poderia sustentar uma política monetária mais agressiva por parte da Reserva Federal e poderia levar a que as taxas de juro permanecessem em níveis elevados durante mais tempo, potenciando diferenciais de maior dimensão com outras divisas", afirmou Ralph Ratterman, gestor de ativos da DHF Capital.

12.10.2023

Ouro avança ligeiramente à boleia de Fed mais "dovish"

O ouro está a valorizar ligeiramente, numa altura em que os mercados vão deixando para trás os números da inflação superiores ao esperado, que foram conhecidos hoje, e se focam nos comentários mais "dovish" dos membros da Reserva Federal.

O metal amarelo avança 0,06% para 1.875,50 dólares por onça.

O ouro está ainda a beneficiar de uma maior procura por ativos-refúgio por parte dos investidores, depois do ataque surpresa do Hamas a Israel, que poderá ter repercussões numa região crítica para o fornecimento energético mundial.

12.10.2023

Inflação inalterada nos EUA deixa Wall Street à procura de rumo

O início do ano está a ser marcado por         um crescimento das ordens sobre ações e títulos de dívida.

Os principais índices do lado de lá do Atlântico abriram a negociar sem tendência definida, após ter sido conhecida a inflação nos Estados Unidos que se manteve inalterada nos 3,7% em setembro, face a agosto.

Esta manutenção contrasta com as estimativas dos analistas que esperavam uma descida ténue para os 3,6%.

A inflação subjacenteque exclui os preços da energia e dos produtos alimentares, fixou-se nos 4,1%, tendo caído para o valor mais baixo desde setembro 2021. Ainda assim, em termos mensais subiu 0,3% - o segundo aumento consecutivo, em linha com as expectativas do mercado.

O S&P 500, referência para a região, avança 0,04% para 4.378,85 pontos, o industrial Dow Jones desliza 0,06% para 33.783,34 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,11%, para 13.674,91 pontos.

Entre os movimentos de mercado, a Delta Air Lines avança 0,94%, após ter apresentado resultados trimestrais acima do esperado. Já a Ford desce 2,41%, penalizada por uma nova greve do sindicato norte-americano United Auto Workers na maior fábrica da marca nos Estados Unidos.

Os investidores estão também a avaliar o número de novos pedidos de subsídio de desemprego que se cifrou em 209 mil na semana passada, abaixo das estimativas que apontavam para 210 mil.

Ainda a centrar atenções estão as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos, que mostrou cautela relativamente a futuras decisões sobre os juros diretores, dada a incerteza relativamente às perspetivas económicas.

"A inflação está num bom caminho, mas os mercados ainda não têm a certeza e não parecem estar a gostar dos números", disse à Reuters Robert Pavlik, analista da Dakota Wealth.

"A Fed, na minha opinião, vai permanecer em 'pausa' e estar provavelmente um pouco mais atenta à evolução da inflação", indicou.

12.10.2023

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

O Banco de Portugal anunciou uma alteração à fórmula de cálculo da taxa de esforço na concessão de crédito. A medida está em consulta pública.

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,162%, mais 0,017 pontos que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, também subiu hoje, para 4,121%, mais 0,007 pontos, depois de ter subido para 4,138% em 2 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

No caso da Euribor a três meses, esta avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,965%, mais 0,013 pontos, depois de ter subido em 10 de outubro até 3,988%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

12.10.2023

Europa começa o dia com ganhos mornos dividida entre Zona Euro e EUA

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa negoceia em terreno positivo, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação dos relatos da última reunião do BCE, que podem dar sinais sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central.

Os investidores estão ainda à espera de conhecer os dados da inflação dos EUA em setembro. Uma sondagem levada a cabo pela Bloomberg aponta para que o índice de preços no consumidor tenha evoluído para um crescimento anual de 3,6% em setembro, abrandado assim face aos 3,7% contabilizados em agosto.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 valoriza 0,39% para 454,04 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, o imobiliário e a mineração comandaram os ganhos.

Também as ações das empresas de luxo negoceiam em alta, depois da queda desta quarta-feira, motivada pela queda dos resultados da LVMH, como não era visto desde a pandemia.

Já os setores das telecomunicações e "utilities" lideraram as perdas.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt ganha 0,33%, Paris sobe 0,21% e Londres cresce 0,36%, após a economia britânica ter recuperado modestamente em agosto.

Amesterdão soma 0,56%, Milão soma 0,75% e Madrid arrecada 0,29%. Por cá, Lisboa negoceia na linha de água (0,05%).

12.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro à espera dos relatos do BCE

Os juros agravam-se na Zona Euro, antes dos investidores conhecerem o conteúdo os relatos referentes à reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e os números da inflação nos EUA em setembro.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 1,4 pontos base para 2,727%.

Os juros das obrigações portuguesas que vencem em 2033 somam 2,8 pontos base para 3,396%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos ganha 2,4 pontos base para 4,679%.

A rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 1,5 pontos base para 3,815%.

12.10.2023

Kremlin volta a impor controlos de capital e rublo sobe

Elvira Nabiullina, que tem liderado o Banco Central da Rússia apesar da discórdia com Vladimir Putin, tem como objetivo          apresentar o rublo digital em 2023.

O rublo valoriza suportado pela adoção de novas medidas de controlo de capital impostas de Kremlin. Esta é a segunda vez que Moscovo impõem este tipo de medidas, desde que invadiu a Ucrânia.

A moeda russa chegou a subir 2,6% face ao dólar, tendo entretanto "aliviado" para uma valorização de 0,54%, pelo que os investidores estão a pagar 97,16 rublos por dólar.

O governo russo anunciou esta quarta-feira que 43 empresas, incluindo os principais produtores no petróleo no país. As companhias terão de aplicar dinheiro obtido com as exportações (em moeda estrangeira) na compra de rublos.

O euro está inalterado face ao dólar (0,001%) para 1,0623 dólares, antes de serem divulgados os relatos do BCE sobre a última reunião de política monetária.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,16% para 105,65 pontos, horas antes de serem conhecidos os números da inflação,, sendo esperada um abrandamento na evolução dos preços à taxa anual em setembro.

12.10.2023

Membros da Fed puxam brilho ao ouro antes dos dados da inflação

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

A abordagem cautelosa relativamente ao futuro da política monetária por parte de vários membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana está a dar força ao ouro, numa altura que os investidores aguardam pelos números da inflação nos EUA.

O metal amarelo ganha 0,29% para 1.879,81 dólares por onça. Prata, paládio e platina acompanham esta tendência positiva.

Nos últimos dias o líder da Fed em Atlanta, Raphael Bostic, a presidente do banco central em Dallas,Lorie Logan, e o vice-presidente da autoridade monetária, Philip Jefferson, estimularam o mercado de "swaps" a reduzir a especulação sobre novos aumentos das taxas de juro este ano.

A sustentar os ganhos está também a divulgação das atas da última reunião de política monetária da Fed, que mostrou cautela relativamente a futuras decisões sobre os juros diretores, dada a incerteza relativamente às perspetivas económicas.

Esta quinta-feira, são publicados os dados da inflação em setembro nos EUA, sendo esperado um abrandamento na evolução dos preços a uma taxa anual em setembro.

12.10.2023

Petróleo apaga ganhos impulsionados pelo ataque do Hamas a Israel

Casas de investimento apontam para níveis sustentados nas cotações do chamado ouro negro.

O petróleo cai pelo terceiro dia, apagando todos os ganhos arrecadados esta segunda-feira após as primeiras notícias sobre o ataque surpresa do Hamas contra Israel.

Este fator está a ser ofuscado por outros, como o aumento dos stocks do crude nos EUA.


O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – recua 0,68% para 82,92 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cai 0,54% para 85,36 dólares por barril.

O American Petroleum Institute reportou uma subida dos stocks de crude na semana passada de quase 13 milhões de barris nos EUA, de acordo com fontes conhecedoras dos dados, citadas pela Bloomberg.

12.10.2023

Ásia fecha animada à boleia da banca chinesa. Europa aponta para o verde

A Ásia fechou em alta e a Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, animadas pelas notícias vindas da China e já de olhos postos nos EUA.

Pela China, Hong Kong subiu 2,11, tendo chegado a somar 2,2% durante a sessão. Por sua vez, Xangai valorizou 0,8%.

No Japão, o Topix arrecadou 1,4% e o Nikkei somou 1,75%. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,99%.

O fundo soberano chinês Central Huijin Investment reforçou as suas participações nos principais bancos do país liderado por Xi Jinping, pela primeira vez desde 2015.

A par deste facto, o sentimento do mercado está a ser influenciado pela expectativa em torno dos números da inflação nos EUA, em setembro, os quais devem ser publicados ao início da tarde (pela hora de Lisboa).

Uma sondagem levada a cabo pela Bloomberg aponta para que o índice de preços no consumidor tenha evoluído para um crescimento anual de 3,6% em setembro, abrandado assim face aos 3,7% contabilizados em agosto.

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