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Abertura dos mercados: Bolsas, euro e libra voltam aos ganhos depois do Brexit

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo, tal como o euro e a libra, depois de duas sessões consecutivas de fortes perdas. O petróleo também segue em alta.

Bloomberg
28 de Junho de 2016 às 08:36
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 1,5% para 4.324,22 pontos

Stoxx 600 valoriza 2,28% para 315,78 pontos

Nikkei ganhou 0,09% para 15.323,14 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 6,3 pontos para 3,239%

Euro soma 0,33% para 1,1061 dólares

Petróleo em Londres valoriza 1,61% para 47,92 dólares o barril

 

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 28 de Junho, depois de duas sessões de fortes perdas em que acumularam uma desvalorização de quase 11%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 2,28% para 315,78 pontos.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 1,5% para 4.324,22 pontos, impulsionado sobretudo pelo BCP e pela EDP. A eléctrica soma 2,92% para 2,643 euros enquanto o banco liderado por Nuno Amado ganha 3,43% para 1,81 cêntimos.

 

Juros portugueses descem em todos os prazos

Os juros da dívida portuguesa estão a aliviar em todas as maturidades, acompanhando a tendência que se estende à generalidade dos países europeus. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos desce 6,3 pontos para 3,239%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, o alívio é de 6,8 pontos para 1,386%.

 

Euro e libra recuperam

A moeda única europeia está a negociar em alta face ao dólar após duas sessões de quedas, na sequência do referendo de quinta-feira, no Reino Unido, que deu vitória ao Brexit. O euro ganha 0,33% para 1,1061 dólares. Também a libra segue em terreno positivo, depois de ter atingido ontem um novo mínimo de 31 anos. A moeda britânica ganha 0,45% para 1,3285 dólares.

 

Petróleo em alta antes das reservas

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, impulsionado pela expectativa de que as reservas de crude dos Estados Unidos deverão ter diminuído pela sexta semana consecutiva, sinalizando um alívio do excesso de oferta no mercado.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,77% para 47,15 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 1,61% para 47,92 dólares.

 

Segundo os analistas consultados pela Bloomberg, as reservas de crude deverão ter caído em 2,5 milhões de barris na semana passada. Os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos serão conhecidos esta quarta-feira.

 

Ouro perde "brilho"

O metal precioso está a negociar em queda depois de ter registado a maior valorização em dois dias dos últimos sete anos. Na passada sexta-feira o ouro escalou mais de 4,5% para negociar no valor mais alto em mais de dois anos.

 

Esta manhã, o ouro perde 0,49% para 1.318,05 dólares por onça, enquanto a prata desce 0,32% para 17,6850 dólares. 


Destaques do dia
 

 

Fusão LSE/Deutsche Boerse alarma Governo. A concentração das bolsas levou Mário Centeno a escrever uma carta à comissária europeia da concorrência a alertar para os riscos para Portugal. Defende que se "evite esta situação" que com o Brexit se tornou ainda mais preocupante. A Euronext Lisbon teme os impactos.

 

Sede na City? Brexit "força" ida para Frankfurt. Estava tudo pronto para a fusão da Deutsche Boerse com a LSE culminar em Londres. Mas o Brexit deverá obrigar a ida para Frankfurt.

Maria João Carioca: "Acreditamos que há espaço para a bolsa nacional recuperar". A presidente da bolsa portuguesa considera "natural" a reacção dos mercados ao referendo britânico. Antecipa volatilidade enquanto não houver mais visibilidade para os investidores, sublinhando que em breve o foco passará a estar nas empresas.

 

Libra em queda livre trama bancos centrais. A evolução da libra é a face mais visível do impacto nos mercados da saída do Reino Unido da União Europeia. A divisa continua em queda livre, arrastando o euro com ela e baralhando as contas dos maiores bancos centrais de mundo.

Dívida "recupera fôlego", mas bolsas não dão tréguas. Após as fortes subidas, os juros da dívida regressaram às quedas. Já as bolsas europeias continuam a afundar.

 

"Um Brexit não será um Lehman", diz Adair Turner. O antigo presidente da FSA acredita que o risco de uma crise como a de 2008 foi "significativamente reduzido". E que poderemos já ter visto o fundo do mercado.

 

O que vai acontecer hoje

 

Estados Unidos. Produto interno bruto, no primeiro trimestre; Índice de confiança dos consumidores, em Junho. 

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