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Abertura dos mercados: Resultados varrem nuvens da recessão e deixam bolsas em máximos de ano e meio

O índice de referência para as ações europeias está em máximos de maio de 2018, devido aos resultados acima do esperado de várias empresas, que afastam o fantasma da recessão na Europa. O petróleo está em queda e os juros pouco alterados.

Reuters
24 de Outubro de 2019 às 09:19
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,28% para 5.072,03 pontos

Stoxx 600 valoriza 0,46% para 396,85 pontos

Nikkei valorizou 0,55% para 22.750,60 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,8 pontos para 0,183%

Euro sobe 0,09% para 1,1140 dólares

Petróleo em Londres cai 0,34% para 60,96 dólares o barril

 

Bolsas europeias em máximos de maio de 2018

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta quinta-feira, 24 de outubro, pela quarta sessão consecutiva, animadas pelos resultados de uma série de empresas como a Daimler, a BASF, a Microsoft e a Tesla, que superaram as estimativas dos analistas e que estão a ajudar a aliviar os receios em torno da desaceleração global.

 

Impulsionado pelos números positivos das empresas, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, valoriza 0,46% para 396,85 pontos, o valor mais alto desde maio do ano passado.

 

A contribuir para o otimismo dos investidores está ainda a decisão da União europeia de aceitar o terceiro adiamento do Brexit, o que reforça a confiança de que o Reino Unido não deverá sair da União Europeia de forma desordenada.

 

Por cá, o PSI-20 sobe 0,28% para 5.072,03 pontos, animado sobretudo pelo BCP, que ganha 1,14% para 20,42 cêntimos, e pela Galp Energia, que sobe 1,19% para 14,03 euros.

 

Juros na Europa sem tendência definida

Os juros da dívida pública dos países do euro seguem sem uma tendência definida esta quinta-feira, oscilando entre ganhos e perdas pouco acentuadas. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos recua 0,8 pontos para 0,183%, enquanto em Espanha a queda é de 0,2 pontos para 0,241%.

 

Na Alemanha, pelo contrário, os juros a dez anos sobem 0,1 pontos para -0,394% e em Itália avançam 0,8 pontos para 0,941%.

 

Euro sobe na despedida de Draghi

A moeda única europeia está a valorizar face ao dólar pela segunda sessão consecutiva, no dia em que Mario Draghi vai conduzir a sua última reunião como presidente do BCE. Os especialistas esperam um "adeus" tranquilo, sem o anúncio de qualquer novidade em termos de políticas, por parte de Draghi, que dará lugar a 1 de novembro a Christine Lagarde, antiga diretora-geral do FMI.

 

Nesta altura, o euro sobe 0,09% para 1,1140 dólares.

 

Petróleo corrige de forte subida

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais, depois de ter valorizado 2,5% em Londres, na sessão de ontem, e mais de 3% em Nova Iorque. A matéria-prima foi impulsionada pelos dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, que mostraram que as reservas de crude desceram em 1,7 milhões de barris na semana passada, o que compara com a subida esperada de 3 milhões.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desliza 0,55% para 55,66 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, recua 0,34% para 60,96 dólares.

 

Ouro cai pela primeira vez em três dias

O ouro está a descer pela primeira vez em três dias, com os investidores a acompanharem a apresentação de resultados trimestrais das empresas e à espera de ouvirem as indicações que serão dadas pelo presidente do BCE, Mario Draghi, na sua última reunião à frente do banco central.

 

Nesta altura, o metal dourado desliza 0,14% para 1.490,10 dólares.

 

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