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Abertura dos mercados: Resultados pressionam bolsas e Fed dá ganhos ao euro

Os mercados estão a ser condicionados pela reunião da Reserva Federal e pelos resultados de diversas companhias. As bolsas negoceiam em terreno negativo, enquanto o petróleo negoceia sem uma tendência definida.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,14% para 4.474,18 pontos

Stoxx 600 perde 0,19% para 362,52 pontos

Nikkei desvalorizou 1,22% para 18.914,58 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 0,4 pontos para 4,213%

Euro ganha 0,33% para 1,0804 dólares

Petróleo em Londres soma 0,07% para 56,84 dólares o barril

Resultados pressionam bolsas 

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo, depois de várias cotadas terem apresentado resultados abaixo do esperado. O Stoxx 600 desce 0,19%, com as acções do Deutsche Bank a afundarem 6,65% para 17,905 euros depois do banco alemão ter anunciado que fechou o quarto trimestre com prejuízos de 1,9 mil milhões de euros, acima do estimado pelos analistas. A Daimler AG e a Shell também apresentaram resultados que não agradaram aos investidores, o que está a condicionar a evolução das praças europeias. Nos Estados Unidos o Facebook apresentou receitas acima do esperado e na Ásia a Sony e Mazda cortaram previsões.

 

A Bolsa de Lisboa também abriu em terreno negativo, na quarta sessão no vermelho, mas o PSI-20 recuperou entretanto (sobe 0,14%) beneficiando com os ganhos das acções dos CTT (sobem 0,56% para 5,028 euros a recuperar de mínimos históricos e três dias de fortes quedas) e do BCP, que sobe pela terceira sessão consecutiva (0,18% para 16,38 cêntimos).  

Juros mantêm acima dos 4%

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar sem uma tendência definida no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, as "yields" avançam 0,4 pontos base para 4,213%. Entre outros países do euro não se verifica uma tendência definida. As obrigações a dez anos de Espanha somam 2,7 pontos base para 1,706% e as de Itália crescem 0,1 pontos base para 2,314%. Os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida alemã entre si  cedem 1,8 pontos base para 0,451%.


O prémio de risco da dívida nacional está nos 370,2 pontos base.


A dívida soberana em mercado secundário da Zona Euro tem estado a ser penalizada pelos os receios em torno do resultado das eleições na Europa (Alemanha, França e Holanda vão às urnas este ano). O mercado especula ainda sobre a data em que terminará o programa de compra de activos do BCE, depois dos últimos dados indicarem que a inflação está a subir.

Fed dá ganhos ao euro 

No mercado cambial prossegue a tendência de ganhos do euro, que está esta quinta-feira a ser reforçada pela reunião de ontem da Reserva Federal. Janet Yellen manteve as taxas de juro e não alterou a mensagem sobre a evolução da política monetária, levando os investidores a acreditar que o preço do dinheiro vai subir de forma gradual nos próximo meses.

 

Uma visão que está a penalizar o dólar face às principais moedas mundiais, com a divisa norte-americana a negociar perto de mínimos de Novembro. O euro avança 0,33% para 1,0804 dólares.     

Aumento das reservas penaliza crude 

Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais, com a negociação da matéria-prima a ser penalizada pelos dados relativos às reservas. Os inventários norte-americanos de crude cresceram para 6,47 milhões de barris na semana passada, o que é mais dobro do valor que estimavam os analistas consultados pela Bloomberg.

O barril de Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, soma 0,07% para 56,84 dólares. O West Texas Intermediate recua 0,09% para 53,83 dólares.

Níquel sobe depois de Filipinas encerrar minas

A cotação do níquel está a subir, beneficiando do encerramento e da suspensão das operações em minas das Filipinas, um dos grandes exportadores desta matéria-prima. Os futuros do níquel, para entrega em três meses, chegaram já a subir 1,6% para 10.415 dólares por tonelada no mercado londrino.

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