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Abertura dos mercados: Impasse na reforma fiscal dos EUA deixa bolsas e dólar no vermelho

A votação da reforma fiscal nos Estados Unidos foi adiada para hoje às 11:00 em Washington, o que está a condicionar a negociação no mercado accionista a cambial. Os juros de Portugal estão perto de mínimos e o petróleo regresso aos ganhos.

Reuters
01 de Dezembro de 2017 às 09:17
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,01% para 5.362,70 pontos

Stoxx 600 desvaloriza 0,46% para 384,93 pontos

Nikkei valorizou 0,41% para 22.819,03 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal estável nos 1,878%,

Euro soma 0,21% para 1,1929 dólares

Petróleo avança soma 0,61% para 63,01 dólares em Londres

 

Bolsas em queda à espera da votação no Senado 

Depois de uma abertura indefinida, as bolsas europeias alinharam-se na tendência negativa, reflectindo os receios dos investidores sobre a proposta dos republicanos para a reforma fiscal dos Estados Unidos. A votação agendada para ontem foi adiada para esta tarde (11:00 em Washington), uma vez que não estavam reunidas as condições para a sua aprovação, com vários senadores republicanos a manifestarem dúvidas sobre o impacto das medidas de cortes de impostos no défice orçamental.

 

O Stoxx600 desce 0,46% e está a ser penalizado pelo sector financeiro, que é dois mais sensíveis às notícias sobre a reforma fiscal nos Estados Unidos. As acções do Lloyds, Barclays e BNP Paribas lideram as quedas.

 

Em Lisboa o PSI-20 também já inverteu para terreno negativo, com o índice a ceder 0,01% para 5.362,70 pontos. As quedas da Navigator e dos CTT anulam os ganhos ligeiros da Galp Energia e EDP Renováveis.

 

Juros continuam perto de mínimos 

As obrigações soberanas seguem estáveis face à sessão de ontem, quando foram beneficiadas pela revelação dos dados da inflação na Zona Euro, pois os preços subiram menos do que era esperado, em Novembro, aumentando a expectativa em torno da manutenção dos juros baixos, por parte do BCE.

 

A ‘yield’ associada às obrigações portuguesas a dez anos está estável nos 1,878%, muito perto do valor mais baixo desde o final de Abril de 2015, fixado ontem nos 1,872%.

 

O Eurostat revelou que a taxa de inflação aumentou de 1,4%, em Outubro, para 1,5%, em Novembro, quando os economistas antecipavam que se fixasse em 1,6%.

 

Reforma fiscal condiciona dólar 

A incerteza sobre a aprovação da reforma fiscal no Senado dos Estados Unidos também está a condicionar o mercado cambial, com o dólar a perder terreno face às principais divisas. O índice da moeda norte-americana cede 0,1%, na primeira queda da semana. Já o euro valoriza 0,21% para 1,1929 dólares.

 

Cortes da produção impulsionam Brent 

O petróleo continua a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de os membros da OPEP e a Rússia terem acordado prolongar os cortes na produção por mais nove meses – até ao final de 2018 – na reunião que decorreu ontem, em Viena.

  

Os preços da matéria-prima até fecharam a sessão de ontem em terreno negativo, corrigindo dos ganhos das sessões anteriores, mas voltam a subir nesta que é a última sessão da semana. O WTI em Nova Iorque avança 0,45% para 57,66 dólares e o Brent em Londres soma 0,61% para 63,01 dólares.

 

Ouro recupera de mínimo de três semanas

O ouro está a recuperar das quedas das últimas sessões, motivadas pela subida da inflação nos Estados Unidos  e que levaram a cotação do metal para mínimos de mais de três semanas. Esta sexta-feira o ouro está a valorizar 0,1% para 1.275,36 dólares a onça

 

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