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BCP em máximos de 15 meses impede PSI-20 de seguir perdas da Europa

As praças europeias estão a ser penalizadas pelo impasse com a aprovação da reforma fiscal nos Estados Unidos e novas quedas no sector tecnológico. O PSI-20 contraria e sobe pela quarta sessão.

Miguel Baltazar/Negócios
01 de Dezembro de 2017 às 12:05
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A bolsa nacional está a conseguir escapar à tendência de perdas das principais praças europeias, beneficiando com a evolução positiva das acções de dois pesos pesados: o BCP e a Galp Energia.

 

O PSI-20 segue a subir 0,13% para 5.369,93 pontos, com 11 cotadas a subir e sete a descer. Nas praças europeias as descidas estão a crescer de intensidade, com o DAX e o CAC a cederem já mais de 1%. O Stoxx 600 desce 0,73% para 383,88 pontos, um mínimo de duas semanas, e os futuros do S&P (-0,42%) apontam para uma abertura em baixa em Wall Street.

 

A marcar a sessão de hoje está a votação da reforma fiscal no Senado dos Estados Unidos. A votação da proposta dos republicanos foi ontem suspensa devido aos receios de que viesse a ser chumbada. Só hoje será votada em Washington, às 11:00 locais, sendo que o resultado desta votação deverá determinar o rumo dos mercados na última sessão desta semana e primeira de Dezembro. 

 

Para já os índices estão a ser penalizados pelo sector tecnológico, que é o grande vencedor nas bolsas em 2017, mas está a corrigir neste final de ano. Hoje o índice para o sector está a recuar pela terceira sessão a acumula já uma queda de 5% na semana.

 

Dado que na bolsa portuguesa o sector tecnológico praticamente não tem representação, o PSI-20 persiste em terreno positivo, destacando-se o BCP, que atingiu um máximo desde Agosto do ano passado nos 0,2615 euros. As acções do banco liderado por Nuno Amado ganham 0,85% para 0,2597 euros. Esta é já a terceira sessão de ganhos para o banco, que beneficiou nas últimas sessões com uma nota de research positiva do JPMorgan (preço-alvo de 0,30 euros).

 

Também a contribuir para a subida do índice está a Galp Energia, que valoriza 0,76% para 15,975 euros, continuando a beneficiar com a alta dos preços do petróleo. O barril de Brent negoceia em Londres acima dos 63 dólares (+0,81% para 63,14 dólares) depois de ontem a OPEP e a Rússia terem chegado a acordo para prolongar os cortes de produção da matéria-prima até ao final do próximo ano.


No último dia em que negoceiam os direitos de subscrição do aumento de capital, as acções da REN estão em alta. Ganham 1,34% para 2,498 euros, continuando em equilíbrio com os direitos, que avançam 6% para 0,159 euros.

 

A maior subida do PSI-20 é protagonizada pela Ibersol, que valoriza 3,49% para 12,32 euros depois de após o fecho da última sessão ter anunciado que o resultado líquido consolidado atingiu 21,8 milhões de euros no final dos primeiros nove meses deste ano, ficando 3,8 milhões acima do valor registado no mesmo período do ano passado.

 

A pressionar o PSI-20 destacam-se os CTT (-0,89% para 3,221 euros), a Jerónimo Martins (-0,73% para 16,38 euros) e a EDP (0,27% para 2,937 euros).

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