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Abertura dos mercados: Bolsas, juros e petróleo em queda

O regresso das férias da Páscoa está a ser feito em terreno negativo nas bolsas da Europa. O petróleo segue também em queda. Os juros da dívida aliviam, à excepção de França, que terá eleições no domingo.

Reuters
18 de Abril de 2017 às 09:39
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Os mercados em números

PSI-20 recua 0,83% para 4.921,31 pontos

Stoxx 600 cede 0,53% para 378,57 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 2,9 pontos base para 3,856%

Euro soma 0,05% para 1,0648 dólares

Brent recua 0,54% para 55,06 dólares por barril

 

Bolsas caem com tensão geopolítica

As bolsas europeias iniciaram em alta a sessão de terça-feira, a primeira após o encerramento por duas sessões para as celebrações da Páscoa. Mas o terreno positivo manteve-se por pouco tempo. O ambiente geopolítico continua a centrar as atenções dos investidores e levou as praças para o vermelho. 

 

Esta é a primeira sessão bolsista no Velho Continente após o referendo turco, que reforça os poderes atribuídos ao actual presidente, e antecipa ainda as eleições presidenciais francesas, que terão lugar no próximo domingo. Além disso, há ainda a acrescentar a evolução da relação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. Na Ásia, a praça japonesa subiu, ao contrário dos índices chineses.

 

Assim, os índices europeus negoceiam em baixa, com Lisboa a acompanhar. O PSI-20 recua 0,83%, com Londres a recuar 1% e Paris a ceder 0,8%.

 

Juros aliviam à excepção de França 

A dívida está hoje a aliviar na Europa. As taxas de juro pedidas pelos investidores para negociar, entre si, títulos de dívida dos países europeus estão a recuar no mercado secundário, de acordo com as taxas genéricas da Bloomberg. Portugal segue a tendência.

 

Os títulos de dívida portugueses estão a ganhar valor, o que reflecte uma descida da taxa de juro implícita. A "yield" associada à taxa a dez anos, a referência, recua 2,9 pontos base para 3,856% após as subidas da semana passada.

 

A queda dos juros da dívida portuguesa é extensível a todos os prazos e acompanha o que acontece em relação à dívida espanhola, italiana e alemã, reflectindo uma maior confiança nestes produtos. A França, em antecipação às eleições, é aquela que verifica um agravamento dos juros pedidos pelos investidores.

 

Euro soma ligeiramente

O euro está a ganhar valor em relação ao dólar americano, como aliás tem acontecido nos últimos dias. A moeda sobe em seis das últimas sete sessões.

 

A 10 de Abril, a moeda única europeia estava a valer 1,0596 dólares. Esta terça-feira, o euro está a somar 0,05% para 1,0648 dólares.

 

Petróleo recua em Londres e Nova Iorque

 

O que segue em baixa, como na segunda-feira, é o petróleo. Os preços da matéria-prima estão a recuar nos dois principais mercados internacionais em que são negociados.

 

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte está a cair 0,54% para 55,06 dólares. Já em Nova Iorque, a evolução é igualmente negativa, recuando 0,44% para 52,42 dólares por barril. A justificação passa por uma correcção face à variação positiva que verificou nos últimos dois meses.

 

Ouro praticamente inalterado

 

O ouro segue praticamente inalterado após ter ontem tocado no valor mais alto em cinco meses. O metal ganha 0,01% para 1.384,88 dólares por onça.

 

A tensão geopolítica, com a intensificação da retórica entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, está a contribuir para que os investidores procurem o ouro como forma de refúgio face a outros activos mais arriscados.

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