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Abertura dos mercados: Bolsas europeias e petróleo em máximos. Juros em mínimos

As bolsas europeias iniciaram a sessão em alta, tocando em máximos de pelo menos 2015. O petróleo também está a subir e a negociar em níveis idênticos aos de 2015, enquanto os juros de Portugal estão a cair, renovando mínimos de 2015.

No dia 9 de Fevereiro, a Europa acordou em sobressalto. Os mercados bolsistas estavam a 'derreter' e a fuga de capitais para os refúgios - ouro e dívida alemã - dava sinais de que o caso era sério. No final do dia, os piores cenários confirmaram. O índice bolsista de banca perdeu quase 30%, as quedas da bolsa oscilavam entre os 18,5% de Frankfurt e os quase 40% de Atenas, com os índices a regressarem à década de 90. O receio em torno da fragilidade financeira da Europa, com o Deutsche Bank à cabeça, assustou muita gente. Dois dias depois, a tempestade desapareceu do mapa.
Bloomberg
01 de Novembro de 2017 às 09:27
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,31% para 5.458,74 pontos

Stoxx 600 sobe 0,54% para 397,34 pontos

Nikkei valorizou 1,86% para 22.420,08 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal recua 1,1 pontos base para 2,063%

Euro deprecia 0,06% para 1,1639 dólares

Petróleo sobe 1,03% para 61,57 dólares por barril em Londres

 

Bolsas europeias sobem para máximos de 2015

As bolsas europeias seguem em alta, a beneficiar essencialmente dos ganhos dos sectores industriais. O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, sobe 0,54% para 397,34 pontos, o que corresponde ao valor mais elevado desde Agosto de 2015. Mas não é o único. O francês CAC e o holandês AEX estão em máximos de 2007. O italiano MIBTEL está em máximos de Agosto de 2015 e o alemão DAX está em níveis nunca vistos. 

Já na praça lisboeta, a tendência é oposta, com o índice a ceder 0,31%, numa altura em que os CTT são o grande destaque, ao caírem mais de 17% para 4,15 euros, tendo já afundado mais de 20% para 4,01 euros, um valor nunca antes visto. A penalizar a negociação das acções dos correios está o anúncio de redução do dividendo que vai distribuir aos accionistas e que deverá passar de 48 para 38 cêntimos por acção. 
 

Juros renovam mínimos de 2015

As taxas de juro implícitas na dívida nacional estão a cair em todos os prazos, com a taxa a 10 anos a recuar 1,1 pontos base para 2,063%, atingindo assim um novo mínimo de Abril de 2015. O prémio de risco, medido face à dívida alemã, está também a diminuir para 169,9 pontos base, o que também corresponde a um mínimo de Maio de 2015.
 

Euro recua em dia de Fed
A moeda única europeia está a registar uma queda ligeira, num dia que será marcado pelo final da reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA e onde se espera que sejam deixados alguns sinais sobre a próxima subida de juros no país. As apostas apontam para que a Fed anuncie um aumento de juros na reunião de Dezembro. Até lá, e ainda esta semana, deverá ser também conhecido o próximo presidente da Fed, com os analistas a acreditarem que será Jerome Powell a suceder a Janet Yellen, que não deverá ser reconduzida no cargo por Donald Trump.

 

Petróleo sobe e renova máximos de 2015
Os preços do petróleo estão a subir mais de 1%, quer em Londres quer em Nova Iorque, com o barril do Brent, valor de referência para Portugal, a negociar nos 61,57 dólares o que corresponde a um novo máximo de Julho de 2015. A contribuir para a subida dos preços desta matéria-prima está a especulação em torno da queda das reservas de petróleo dos EUA, um número que será divulgado esta quarta-feira.

 

Níquel em máximos de 2015
O níquel também está a subir e a negociar em máximos de 2015, isto porque os investidores estão a apostar que a procura deste material vai aumentar devido à procura crescente por carros eléctricos. Os preços do níquel estão a subir 3,9% para 12.780 dólares a tonelada métrica.

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