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Abertura dos mercados: Bolsas e petróleo em máximos enquanto juros aliviam

As bolsas europeias regressaram à negociação a subir e a renovar máximos. O petróleo também está a negociar em máximos enquanto o ouro se prepara para o maior ganho semanal desde agosto. A contribuir para o otimismo estão as negociações comerciais.

Reuters
Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 27 de Dezembro de 2019 às 08:34

Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,57% para 5.261,09 pontos

Stoxx 600 ganha 0,18% para 419,63 pontos

Nikkei desvalorizou 0,36% para 23.837,72 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,9 pontos base para 0,376%

Euro avança 0,34% para 1,1136 dólares

Petróleo em Londres aprecia 0,35% para 68,16 dólares o barril

 

Bolsas europeias em máximos

As bolsas europeias seguem em alta, atingindo novos máximos, numa semana de negociação mais curta. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a apreciar 0,18% para 419,63 pontos, o que corresponde a um novo máximo histórico. O principal índice bolsista europeu está a acumular um ganho superior a 20% este ano, preparando-se para registar o maior ganho anual em 10 anos.

 
A contribuir para os ganhos estão os indicadores económicos. A economia chinesa terá registado uma melhoria no ritmo de crescimento em dezembro, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg. A China deverá assim reportar uma melhoria económica pela primeira vez em oito meses.

 

Este contexto, conjugado com a expectativa em torno da assinatura do acordo comercial entre os EUA e a China está a contribuir para o otimismo entre os investidores, numa semana mais curta nas praças bolsistas.

 

Na praça lisboeta, o PSI-20 também está a subir 0,57% para 5.261,09 pontos, a beneficiar dos ganhos do BCP e da EDP.

 

Juros recuam

Os juros estão em queda na generalidade dos países, numa altura em que o otimismo em relação à conjuntura económica e a redução de incertezas, com a aproximação entre EUA e China, tem levado investidores a apostarem em ativos mais arriscados, como as ações. Enquanto as obrigações soberanas, que são ativos considerados de refúgio em períodos de maior incerteza têm perdido algum entusiasmo. Ainda assim, as taxas de juro implícitas nas obrigações europeias estão a recuar.

 

A "yield" associada à dívida a 10 anos de Portugal está a ceder 0,9 pontos base para 0,376%, enquanto a taxa das obrigações alemãs a 10 anos está a recuar 0,3 pontos para -0,252%.

 

Euro sobe em período de calmia
A moeda única europeia segue em alta, a beneficiar da acalmia que se vive nas bolsas, num período marcado por uma liquidez mais reduzida devido à ausência de muitos investidores, uma vez que estas semanas são mais curtas no que respeita à negociação bolsista. O euro segue a apreciar 0,34% para 1,1136 dólares. 

 

Otimismo e queda de reservas sustentam petróleo

Os preços do petróleo estão a negociar em máximos de três meses, numa altura em que os investidores estão a refletir as perspetivas positivas em relação ao acordo comercial entre os EUA e a China. A contribuir para a subir dos preços da matéria-prima está também a queda das reservas americanas de petróleo.

 

O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a apreciar 0,35% para 68,16 dólares, atingindo um novo máximo de setembro.

 

Ouro prepara-se para a melhor semana desde agosto

O metal precioso preparar-se para fechar a semana com o maior ganho desde agosto. O ouro está a acumular uma subida de 18% este ano, o que corresponde ao melhor ano desde 2010, a beneficiar dos vários episódios de incerteza – como a guerra comercial – bem como das descidas de juros protagonizadas pelos vários bancos centrais mundiais.

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