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Abertura dos mercados: Bolsas e juros desvalorizam. Petróleo e euro em alta
As bolsas europeias iniciaram a sessão desta segunda-feira em queda, à semelhança dos juros, num período marcado por uma liquidez reduzida e pela ausência de muitos investidores.
Os mercados em números
PSI-20 desce 0,17% para 5.260,13 pontos
Stoxx 600 perde 0,29% para 418,53 pontos
Nikkei desvalorizou 0,76% para 23.656,52 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 2,8 pontos base para 0,357%
Euro aprecia 0,18% para 1,1198 dólares
Petróleo em Londres valoriza 0,21% para 68,30 dólares o barril
Bolsas europeias em queda
A sessão deverá ser marcada por uma baixa liquidez, numa semana que será mais curta na negociação bolsista e em que há muitos investidores fora, devido ao período de festividades. Este ambiente está a provocar a queda das praças europeias, com os investidores a tentarem encaixar mais-valias e a posicionar-se para o arranque do novo ano.
Ainda assim, o balanço do ano é positivo, com o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a acumular um ganho anual superior a 24%, o que, se se confirmar, será a maior subida num ano desde 2009.
Já esta segunda-feira o índice está a ceder 0,29% para 418,53 pontos, a aliviar dos máximos históricos que tem vindo a renovar este mês, a beneficiar do acordo comercial entre os EUA e a China - que aliviou os receios de uma recessão económica mundial.
Na bolsa nacional a sessão também está a arrancar com um sentimento negativos, com os investidores a provocarem uma queda ligeira no PSI-20.
Juros em queda
O ambiente está a ser de alívio de pressão e de consolidação de posições ou tomadas de mais-valias. E o mercado de obrigações não é excepção. As taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas estão as descer 2,8 pontos base para 0,357%, no prazo a 10 anos. Já a taxa associada à dívida alemã a 10 anos está a subir 2,5 pontos para -0,234%.
Dólar recua para mínimos de julho
A moeda americana está a perder valor esta segunda-feira, numa altura em que os investidores se estão a posicionar e a tentar encaixar mais-valias. O índice da Bloomberg para o dólar está a desvalorizar e a negociar em mínimos de julho.
Já o euro segue em sentido contrário, beneficiando deste ambiente de menor atrito e menos incertezas.
Petróleo em máximos de setembro
Os preços do petróleo continuam a recuperar e a negociar em níveis idênticos aos observados em setembro, depois de os EUA terem revelado uma queda maior do que as previstas nos inventários de crude.
O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 0,21% para 68,30 dólares.
Ouro soma e segue
O ouro continua em alta nos mercados bolsistas, mesmo numa altura em que os investidores já estão a apostar em ativos considerados mais arriscados, como as ações. Os preços deste metal precioso estão a acumular uma subida de 18% este ano e voltaram a superar os 1.500 dólares por onça.
Este ano o ouro beneficiou fortemente da incerteza e da instabilidade geopolítica, em especial devido à guerra comercial entre os EUA e a China. Esta fase está a ser de mais calmaria, mas ainda assim, o ouro continua a brilhar nos mercados.