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Ao minuto03.09.2024

Europa encerra no vermelho. Energia vive pior dia desde outubro de 2023

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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03.09.2024

Europa encerra no vermelho. Energia vive pior dia desde outubro de 2023

Os investidores estão à espera de mais resultados para tirarem conclusões. Enquanto isso, usam de cautela.

As bolsas europeias encerraram no vermelho, acentuando as perdas ligeiras registadas na sessão anterior. É um início de setembro mais pessimista para a região, depois de um agosto forte, mas volátil, na negociação de ações, que levou o principal índice europeu, o Stoxx 600, a atingir máximos históricos, ultrapassando os 525 pontos.

O "benchmark" para a Europa encerrou a sessão a deslizar 0,97% para os 519,84 pontos, com os setores mineiro, da energia e das tecnologias a pressionarem o principal índice europeu e a registarem quedas de 3,33%, 2,78% e 2,29%, respetivamente. O setor da energia viveu, mesmo, o pior dia desde outubro do ano passado, pressionado pela queda nos preços de petróleo nos mercados internacionais. 

Entre os principais movimentos do mercado, a Nexans chegou a disparar mais de 8% e a atingir máximos intradiários, depois de a empresa francesa ter ganho um concurso para a construção de um cabo de energia submarino entre a Grécia e o Chipre, de acordo com a Reuters. A Nexans terminou a sessão a disparar 4,48% para 123,50 euros.

Os investidores estiveram, esta terça-feira, a reagir aos dados económicos divulgados no Reino Unido, que viu as vendas a retalho em agosto crescerem 1%, quando comparado com o período homólogo. Em agosto de 2023, o crescimento tinha sido de 4,1%.

"Apesar do verão ter finalmente aparecido [no Reino Unido] e apesar de um ligeiro crescimento na confiança do consumidor, os consumidores não aumentaram assim tanto os seus gastos, o que reflete o ambiente desafiante que o setor de retalho está a viver e vai provavelmente dominar durante o resto do ano", afirmou Linda Ellet, da KPMG, à Reuters.

O principal índice britânico encerrou a sessão a desvalorizar 0,78% - um sentimento que foi acompanhado pelas restantes praças europeias. O alemão DAX caiu 0,97%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,93%, enquanto em Amesterão o AEX subtraiu 1.29%. A perder estiveram ainda o italiano FTSE MIB, que recuou 1,33%, e o espanhol IBEX 35, que caiu 1,02%.

03.09.2024

Juros da Zona Euro aliviam em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram na segunda sessão de setembro, com o aumento da procura das obrigações, num momento em que os investidores se afastam de ativos de maior risco, como é o caso das ações. 


Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 3,7 pontos base, para 2,880%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu 4,2 pontos para 3,101%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa diminuíu 3,6 pontos base para 2,997%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram em 5,9 pontos, para 2,274%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram a maior redução do continente europeu, ao recuaram 6,3 pontos base para 3,988%.

03.09.2024

Euro recua para mínimos de duas semanas. Iene dispara com perspetivas de subida de juros

O euro está a negociar em mínimos de duas semanas em relação ao dólar, numa altura em que os investidores antecipam uma semana repleta de dados económicos, que culmina na sexta-feira com os números da criação de emprego nos EUA.

A moeda comum recua 0,30% para 1,1039 dólares, enquanto a libra cai 0,41% para 1,3092 dólares. O índice do dólar da Reuters – que mede a força da divisa contra as suas seis principais concorrentes – avança, por sua vez, 0,14%, depois de ter encerrado o mês de agosto com uma queda considerável de 2,2%. Foi o pior mês para o dólar desde novembro de 2023.

No entanto, o cenário inverte-se em relação ao iene. A divisa nipónica continua o seu "rally" face ao dólar, depois de o banco central japonês ter reiterado que irá continuar a subir as taxas de juro se a economia e a inflação continuarem no caminho que os analistas e os decisores preveem. O dólar recua 0,80% para 145,75 ienes.  

Só nos últimos dois meses, o iene já avançou 10% em relação ao dólar, o que também se deve à intervenção da autoridade monetária japonesa na divisa.

Os investidores aguardam agora pelos dados da criação de emprego que vão ser divulgados na sexta-feira nos EUA. Os analistas esperam que, em agosto, tenham sido criados 165 mil postos de trabalho na maior economia do mundo - um crescimento face aos 114 mil criados em julho. "Um relatório de emprego mais fraco levaria o dólar a cair", afirma Fawad Razaqzada, analista da StoneX, numa nota acedida pela Reuters. 

03.09.2024

Petróleo afunda com possível retoma de produção na Líbia. Brent abaixo dos 75 dólares

O acordo para restaurar a produção de crude na Líbia está cada vez mais eminente e os preços do petróleo estão a ser castigados nos mercados internacionais. Existe agora a possibilidade de mais de meio milhão de barris voltarem ao mercado, numa altura em que a procura mundial por esta matéria-prima está a ser bastante pressionada pelas perspetivas económicas nos EUA e na China.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, afunda 4,05%, para os 70,57 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, derrapa 4,44% e negoceia agora abaixo da linha dos 75 dólares por barril (74,08 dólares).

Tanto o WTI, como o Brent, já apagaram os ganhos anuais que até tinham reforçado na sessão de segunda-feira, à boleia das tensões geopolíticas vividas no Médio Oriente e uma procura global em queda.

No entanto, com a possível retoma da produção de crude na Líbia, aliada a uma perspetiva de aumento de produção em 180 mil barris por dia pela OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados), os preços do petróleo estão novamente a ser bastante pressionados.

"Os investidores devem estar à espera de perceber o que a OPEP+ vai fazer com a produção em outubro, antes de ganharem coragem para comprar em desconto", afirma Rebecca Babin, estratega da CIBC Private Wealth, à Bloomberg.

Ainda a pressionar os preços do petróleo está a decisão do governo norte-americano em aplicar novas sanções à Venezuela, em resposta à reeleição contestada de Nicolás Maduro como presidente do país da América Latina. De acordo com os dados mais recentes, lançados em fevereiro pela empresa estatal Petróleos de Venezuela, o país tem as maiores reservas de petróleo do mundo, com cerca de 300,9 mil milhões de barris.

03.09.2024

Ouro abaixo dos 2.500 dólares antes dos dados do emprego

O ouro segue a desvalorizar antes da divulgação dos dados do emprego nos EUA, na sexta-feira - são dados que podem influenciar o rumo da política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O metal amarelo perde 0,88% para 2.477,59 dólares por onça. 

O ouro mantém-se, assim, abaixo da fasquia dos 2.500 dólares, depois de duas sessões em queda. Espera-se que os dados da criação de emprego ajudem a perceber se a Fed vai ou não avançar para cortes nas taxas de juro. Juros mais baixos tendem a beneficiar o ouro.

"O ouro é a matéria-prima em relação à qual temos maior confiança de uma melhoria a curto prazo", diz um relatório da Goldman Sachs, citado pela Bloomberg. O banco mantém a meta dos 2.700 dólares por onça no início de 2025.

03.09.2024

Wall Street arranca setembro em baixa com investidores à espera de dados económicos

Wall Street arrancou o mês de setembro a negociar em baixa, depois de ter estado encerrada na segunda-feira devido a feriado. Os investidores aguardam agora por novos dados económicos para perceberem a magnitude do corte das taxas de juro que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai adotar na próxima reunião.

O S&P 500 abriu a perder 0,43% para 5.623,89 pontos. Já o Nasdaq Composite cede 0,72% para 17.585,45 pontos, enquanto o Dow Jones recua 0,18% para 41.489,67 pontos.

As atenções dos investidores estão viradas para os dados da criação de emprego que vão ser divulgados na sexta-feira, numa altura em que Jerome Powell, presidente da Fed, juntou ao combate à inflação elevada a necessidade premente de proteger a robustez do mercado laboral. No entanto, ainda hoje vão ser conhecidos os dados do índice de gestores de compras para a indústria no mês de agosto, que devem indicar uma maior confiança na economia.

As bolsas norte-americanas foram pressionadas pelas quedas registadas na Nvidia, que abriu a sessão a recuar 5,42% para 112,90 dólares, mesmo depois de ter apresentado um crescimento nos lucros acima do esperado pelo mercado. O "outlook" para o próximo trimestre está a castigar a cotada em bolsa, mas os analistas não acreditam que a gigante tecnológica já atingiu o seu máximo de valorização em bolsa.

Tanto o S&P 500, como o Dow Jones, terminaram agosto com ganhos, apesar das perdas iniciais registadas no início do mês. O índice industrial está a negociar perto de máximos históricos, enquanto o "benchmark" para a região negoceia a cerca de 1% de níveis recordes.

03.09.2024

Euribor voltam a bater mínimos a três meses mas sobem a seis e a 12 meses

A Euribor a três meses voltou a atingir hoje mínimos, com os restantes prazos a avançarem em relação ao registado na segunda-feira.

A Euribor a três meses fixou-se assim em 3,458%, atingindo mínimos desde 25 de maio de 2023.

Já a Euribor a seis meses avançou para 3,381%, quando na segunda-feira estava a 3,351%, um mínimo também.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

A 12 meses, a Euribor subiu para 3,113%, face aos 3,072% em que se fixou no início da semana.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

03.09.2024

Europa em alta ligeira. Imobiliário corrige após alcançar máximos de 19 meses

Os principais índices europeus estão a valorizar muito ligeiramente, com os investidores a aguardarem novos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos que deverá dar mais pistas sobre o caminho futuro da política monetária do outro lado do Atlântico e que deverá, pela positiva ou negativa, ser um catalisador.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,1% para 525,48 pontos, valor que a confirmar-se no fecho seria o mais elevado de sempre no final da sessão. O máximo histórico intradiário fixa-se nos 526,66 pontos e foi atingido na passada sexta-feira.

A registar os maiores ganhos está o setor das "utilities" (água, luz, gás) e da indústria. Pela negativa, o setor mineiro perde cerca de 0,63%.

O setor do imobiliário, que atingiu ontem máximos de 19 meses, à boleia de uma recomendação do Morgan Stanley de que o setor é agora atrativo, está a corrigir e recua 0,5%. A impulsionar o setor ontem esteve também a Rightmove, que escalou mais de 27%, depois de o grupo REA ter revelado que está a considerar uma proposta de uma oferta pública de aquisição (OPA). A empresa recua hoje mais de 1%.

Os "traders" estão em modo de "esperar para ver", à espera dos dados da produção industrial nos Estados Unidos, bem como os números do emprego no final da semana, disse à Reuters Alexandra Hezez, chief investment officer do grupo Richeleu.

"Os mercados permanecem calmos e a volatilidade diminiu", começou por referir, acrescentando que "os investidores aguardam dados económicos que confirmem que a economia norte-americana está a desacelerar, mas que, por agora, não há razões para prever uma recessão".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,26%, o francês CAC-40 valoriza 0,25%, o italiano FTSEMIB ganha 0,16%, o britânico FTSE 100 sobe 0,03% e o espanhol IBEX 35 avança 0,02%. Em Lisboa, o PSI soma 0,08%.

Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,03%.

03.09.2024

Juros da Zona Euro sem tendência definida

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar entre ganhos e perdas esta terça-feira, numa altura em que os investidores parecem estar a optar por ativos de maior risco, como ações. 


Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somam 0,3 pontos base, para 2,919%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 0,1 pontos, para 3,143%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 0,6 pontos base, para 3,039%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam em 1 ponto, para 2,324%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 1,5 pontos base para 4,036%.

03.09.2024

Dólar inalterado à espera de novos catalisadores

O dólar está praticamente inalterado na transição da sessão asiática para a europeia, sem catalisadores a gerarem um movimento ascendente ou descendente. As atenções seguem no final da semana, com a divulgação de dados que deverão dar maior clareza sobre o caminho da política monetária nos Estados Unidos.

A "nota verde" segue a somar 0,1% para 0,9041 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - avança 0,01% para 101,666 dólares.

Os dados do mercado de trabalho vão ser cruciais para pôr fim ao debate entre um corte de 25 ou 50 pontos base em setembro, disse à Reuters Charu Chanana, analista do Saxo Bank.

"Se os dados se mantiverem robustos, é mais provável um corte de 25 pontos base. No entanto, se a criação de emprego for mais baixa, especialmente se cair abaixo dos 130 mil, com outro aumento do desemprego, poderia empurrar o mercado de taxas para mais perto de um corte de 50 pontos base", rematou. 

03.09.2024

Ouro recupera. Fed continua a centrar atenções

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

O ouro está a ganhar ligeiramente, estando a recuperar das perdas registadas durante a sessão asiática, numa altura em que os investidores aguardam alguns indicadores sobre o mercado de trabalho norte-americano que deverá clarificar a dimensão e o número de cortes de juros pela Reserva Federal.

O metal amarelo avança 0,1% para 2.501,92 dólares por onça.

A pressionar o metal esteve a força do dólar, que torna o ouro mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

"O ouro não está a conseguir recuperar os níveis em torno de máximos históricos devido à falta de novos catalisadores. Se os dados dos EUA apontarem para uma economia fraca e a Reserva Federal assumir uma narrativa de corte de juros de maior dimensão, o ouro deverá recuperar", afirmou à Reuters Kelvin Wong, analista da OANDA.

03.09.2024

Petróleo misto. Fraca procura na China sobrepõem-se a disrupções na Líbia

Os preços do petróleo estão a negociar mistos, numa altura em que o reduzido crescimento económico na China, o maior importador de crude do mundo, está a gerar preocupações relativamente ao consumo e a sobrepor-se ao impacto de um corte na produção e das exportações da Líbia.

O contrato de outubro do West Texas Intermediate, de referência para os EUA, soma 0,79%, para os 74,13 dólares por barril. Já o contrato de novembro do Brent, de referência para o continente europeu, perde 0,14%, para os 77,14 dólares por barril.

"O petróleo continua sob pressão devido às persistentes preocupações com a procura na China. E os dados dos índices gestores de compras (PMI) abaixo do esperado durante o fim de semana fizeram pouco para aliviar estas preocupações", afirmou à Reuters Warren Patterson do ING.

03.09.2024

Futuros da Europa inalterados. Ásia no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão praticamente inalterado, com os futuros do Euro Stoxx 50 a cederem 0,04%.

Os investidores deverão avaliar alguns dados económicos, que incluem o desemprego em Espanha, bem como saldo orçamental em França. Ainda a centrar atenções estará o retomar de negociações em Wall Street, depois de as bolsas norte-americanas terem estado encerradas devido a um feriado.

Na Ásia, os principais índices negociaram no vermelho, mantendo a tendência negativa, depois de ontem terem registado a maior queda em quase um mês. Isto numa sessão em que os volumes foram reduzidos devido ao feriado nos Estados Unidos.

A escapar às perdas esteve apenas o japonês Topix que valorizou pela sexta sessão consecutiva, à boleia de ganhos no setor da banca.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 0,4% e o Shanghai Composite recua 0,35%. No Japão, o Nikkei cedeu 0,04% e o Topix subiu 0,64%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 0,49%.

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