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Abertura dos mercados: Bolsas, juros e euro em queda. Petróleo em alta

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo, tal como a moeda única. O petróleo está em alta nos mercados internacionais, impulsionado pela queda das reservas de crude nos Estados Unidos.

Bloomberg
10 de Dezembro de 2015 às 08:35
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,18% para 5.159,03 pontos

Stoxx 600 perde 0,49% para 362,42 pontos

Nikkei desvalorizou 1,32% para 19.046,55 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem um ponto base para 2,446%

Euro recua 0,41% para 1,0980 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,90% para 40,47 dólares o barril

 

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias iniciaram a sessão desta quinta-feira, 10 de Dezembro, em terreno negativo, com o Stoxx600 a perder 0,49% para 362,42 pontos. O PSI-20 desce 0,18% para 5.159,03 pontos, pressionado sobretudo pela Jerónimo Martins e pela Galp Energia. A petrolífera cai 0,54% para 9,94 euros, enquanto a retalhista cede 1,02% para 12,16 euros.

 

Juros da dívida descem na Europa

Os juros da dívida da generalidade dos países europeus estão em queda ligeira esta quinta-feira, uma semana depois de o BCE ter anunciado a extensão do programa de compra de activos até Março de 2017. Os juros associados às obrigações portuguesas a dez anos caem um ponto base para 2,446%. Como a queda da yield alemã no mesmo prazo é ligeiramente inferior – os juros das obrigações a dez anos recuam 0,6 pontos base para 0,594% -  também a percepção de risco de Portugal está a descer, fixando-se nos 184 pontos.  

 

Euro perde menos de 0,5% face ao dólar

A moeda única europeia está a desvalorizar face ao dólar, depois de duas sessões em alta. O euro cai 0,41% para 1,0980 dólares, após ter valorizado mais de 1,2% na quarta-feira.

 

Há uma semana, a 3 de Dezembro, a moeda única negociou em mínimos de Abril, nos 1,0524 dólares, antes de o BCE anunciar a extensão do programa de compra de activos, que fez o euro disparar quase 3,5%.

 

Queda das reservas impulsiona petróleo

O petróleo está a negociar em alta esta quinta-feira, depois de ter sido divulgado que as reservas de crude dos Estados Unidos caíram pela primeira vez em 11 semanas. Segundo os dados da Administração de Informação de Energia, as reservas de crude diminuíram em 3,57 milhões na semana que terminou a 4 de Dezembro.

 

Contudo, a matéria-prima continua a negociar próxima do valor mais baixo em mais de seis anos. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,75% para 37,44 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, soma 0,90% para 40,47 dólares.  

 

Ouro e prata em alta ligeira

O ouro negoceia em alta ligeira, numa altura em que se mantém a expectativa em torno da decisão da Reserva Federal norte-americana acerca da subida dos juros. A possibilidade de a Fed aumentar a taxa directora já em Dezembro tem impulsionado o dólar e, consequentemente, retirado atractividade ao metal precioso como investimento de refúgio. O ouro sobe 0,07% para 1.073,49 dólares, depois de, na quinta-feira passada, ter atingido o valor mais baixo desde Fevereiro de 2010, nos 1.046,44 dólares. Já a prata ganha 0,1% para 14,1800 dólares.

 

Destaques do dia 

 

E se o petróleo voltar a cair para metade? O petróleo afastou-se da casa dos 100 dólares por barril para transaccionar abaixo dos 40 dólares, devido ao excesso de oferta e ao abrandamento da procura. Factores que podem levar os preços a recuar até aos 20 dólares, dizem os analistas.

 

Como a queda dos preços do petróleo está a encolher o sector. A queda do petróleo penalizou os resultados das produtoras, o que se reflectiu nas acções. As petrolíferas reagiram reduzindo o investimento. E postos de trabalho.

Moody's pode atirar "rating" do Brasil para o lixo. A agência de notação financeira Moody's colocou a classificação da dívida soberana do Brasil sob vigilância, com vista a uma possível degradação para a categoria de investimento especulativo – o chamado lixo.

 

Banco de Portugal: Sem compras do BCE, Portugal pagaria juros de 5%. O programa de compra alargada de títulos não durará para sempre e sem ele a sustentabilidade da dívida pública fica em risco. É urgente baixar o endividamento do Estado, defendem os economistas do banco central.

 

Plano de reestruturação do Novo Banco já seguiu para Bruxelas. O Fundo de Resolução já entregou em Bruxelas o plano de reestruturação do Novo Banco, apurou o Negócios. Venda de activos, redução de pessoal, fecho de balcões e saída de alguns países são as principais medidas previstas.

 

Receios de resolução atiram Banif para mínimo de 0,0012 euros. Os investidores temem que a instituição não consiga devolver a ajuda estatal, levando à conversão em acções do banco. Os títulos estão a afundar. A CMVM está a acompanhar.

 

O que vai acontecer hoje

 

Banco de Inglaterra. Divulgação das minutas da reunião de política monetária de 5 de Novembro; Conclusão da reunião do Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra, com a divulgação da decisão em torno da taxa de juro de referência, actualmente em 0,5%.

 

  1. Argentina. Tomada de posse do novo Presidente, Mauricio Macri.

 

  1. OPEP. Divulgação do relatório mensal sobre o mercado petrolífero, incluindo os dados da produção dos países membros. 

 

  1. INE. Índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas na indústria, relativo a Outubro; Índice de custos de construção de habitação nova e índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação, relativos a Outubro; Estatísticas do comércio internacional, relativas a Outubro.

Estados Unidos. Índice de preços nas importações, relativo a Novembro; Novos pedidos de subsídio de desemprego e pedidos de subsídio de desemprego continuados, na semana terminada a 28 de Novembro.

 

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