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Ministro da Economia admite ser "muito ambicioso" reaver dinheiro da intervenção na Efacec

Pedro Reis diz que "dados estão lançados" e que resta ao Governo "acompanhar o processo".

Pedro Reis, ministro da Economia, em audição parlamentar sobre OE2025
Tiago Petinga/Lusa
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O ministro da Economia, Pedro Reis, considerou, esta quinta-feira, ser "muito ambicioso" pensar que o Estado vai reaver o capital que foi injetado na intervenção da Efacec e que, segundo o Tribunal de Contas, custou 484 milhões de euros, mas pode ainda custar mais.

"Se me pergunta se eu tinha feito uma intervenção na empresa? Não. Se teria demorado o tempo que demorou depois a executar a decisão? Não. Mas, agora, temos também de respeitar o modelo que foi seguido e a credibilidade do Estado diante de investidores. Se me pergunta se é ambicioso o Estado recuperar o que lá colocou é muito ambicioso", afirmou.

Isto apesar de deixar claro o "grande respeito" pelo antecessores, incluindo o último, António Costa Silva, a quem coube fechar a venda da Efacec, entregue há sensivelmente um ano, ao fundo alemão Mutares.

Agora, "os dados estão lançados", pelo que resta ao Governo "acompanhar o processo e esperar que o Estado recupere o máximo possível do que lá colocou", frisou.

Uma auditoria do Tribunal de Contas, divulgada em setembro, aponta para um agravamento do custo de nacionalização e posterior privatização da Efacec. A intervenção pública custou 484 milhões de euros, mas a fatura pode ultrapassar os 500 milhões.

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