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Abertura de mercados: China penaliza bolsas e petróleo continua em mínimos de 2009

Os dados das exportações chinesas estão a penalizar o sentimento nos mercados bolsistas asiáticos e europeus. O preço do petróleo segue em alta ligeira mas permanece em mínimos de 2009.

Bloomberg
08 de Dezembro de 2015 às 08:23
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Os mercados em números

PSI-20 perde 0,59% para 5.219,06 pontos

Stoxx 600 perde 0,25% para 371,56 pontos

Nikkei desvalorizou 1,04% para 19.492,60 pontos
Juros da dívida portuguesa a 10 anos recuam 4 pontos base para 2,424%

Euro avança 0,25% para 1,0864 dólares

Petróleo sobe 0,56% para 40,96 dólares por barril

China penaliza bolsas

Os mercados asiáticos fecharam esta terça-feira em terreno negativo penalizados pela queda das exportações e das importações chinesas. As exportações recuaram pelo quinto mês consecutivo, e as importações pelo 13º mês. A venda de bens ao exterior caiu em 6,8% no mês de Novembro, uma queda que superou as previsões dos analistas e que ficou ligeiramente abaixo da registada em Outubro (-6,9%). Já as importações caíram 8,7% após uma queda de 18,8% em Outubro.    

Estes dados estão também a penalizar a negociação dos mercados europeus. As principais praças do Velho Continente negoceiam no vermelho, e Lisboa não é excepção. O PSI-20 perde 0,59%.  

Juros da dívida sem tendência definida

Os juros da dívida portuguesa negoceiam esta terça-feira, 8 de Dezembro, sem uma tendência definida e com variações muito ligeiras. Na maturidade a 10 anos descem 4 pontos base para 2,424%, enquanto no prazo a oito anos sobem 3 pontos base para 2,075%. 


Brent negoceia abaixo dos 41 dólares por barril 

Após as fortes quedas registadas esta segunda-feira, o preço do petróleo segue hoje em alta ligeira mas continua a negociar em mínimos de 2009. O barril de Brent baixou mesmo a fasquia dos 41 dólares e segue agora a negociar nos 40,96 dólares. Nos Estados Unidos, o WTI ganha 0,21% para negociar nos 37,73 dólares.

A pressionar o preço da matéria-prima continua a decisão tomada, na reunião realizada na passada sexta-feira, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Nesse encontro, os países da OPEP não definiram uma nova meta para a sua produção diária, tendo decidido manter a produção de petróleo nos níveis actuais.

 

O que, na prática, significou uma autorização para que a produção diária de petróleo permaneça acima da meta definida de 30 milhões de barris por dia. A OPEP revelou que só na reunião do próximo mês de Junho irá definir um novo limite para a produção diária da matéria-prima, decidindo assim que até lá a produção continue nos níveis actuais, que rondam os 31,5 milhões de barris por dia.

Euro regressa aos ganhos

A moeda europeia regressou aos ganhos após dois dias a perder terreno face à moeda norte-americana. A atenção dos investidores está já focada na próxima reunião do banco central norte-americano, que terá lugar na próxima semana, e onde se espera que Janet Yellen anuncie uma subida da taxa de juro de referência.


Destaques do dia 

Taxas moderadoras: quanto custam e quem paga. O ministro da Saúde anunciou que o valor das taxas moderadoras irá baixar na generalidade, o que não garante que todas as taxas sejam abrangidas por esta redução. Conheça quem está isento e quais os valores das taxas moderadoras aplicados actualmente.

Centeno assegura que meta do défice é "muito importante para o país". O ministro das Finanças sublinhou esta segunda-feira em Bruxelas que a meta do défice abaixo dos 3% do PIB este ano é "muito importante para o país" e assegurou que o Governo está a fazer tudo para a cumprir.

Marcelo Rebelo de Sousa: "Temos de evitar ter um governo de seis em seis meses ou de ano a ano". Marcelo Rebelo de Sousa quer prevenir crises políticas e ingovernabilidades, não vai ter cartazes nas ruas porque os portugueses estão na ressaca de uma crise e acha que vai ganhar na primeira volta. Se tiver de ir à segunda, também ganha.

Governo afasta abolição de portagens. O Executivo de António Costa está disponível para estudar a introdução de descontos nas portagens em algumas regiões, mas não admite pôr fim à cobrança. Apesar da pressão no Parlamento, não é expectável que tome decisões no curto prazo.

O que vai acontecer esta terça-feira

 

Números do petróleo nos Estados Unidos. A Administração de Informação de Energia dos EUA publica relatório de antevisão de curto prazo sobre petróleo.

 

Indicadores na Zona Euro. O Eurostat divulga o consumo das famílias, relativo ao terceiro trimestre (anterior: 0,40%), e os números relativos à despesa dos Estados, no terceiro trimestre (anterior: 0,30%).

 

Reunião do Ecofin. Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se em Bruxelas, para discutir a união bancária e a cooperação em assuntos fiscais e transacções financeiras.

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