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Abertura dos mercados: Bolsas europeias, euro e petróleo em alta

As bolsas europeias arrancaram a sessão em terreno positivo, em linha com as praças asiáticas. A moeda europeia está avançar face ao dólar e os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais.

Bloomberg
05 de Outubro de 2015 às 08:39
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Os mercados em números:

PSI-20 soma 1,43% para 5.291,36 pontos

Stoxx 600 avança 1,75% para 353,95 pontos

Nikkei fechou a subir 1,58% para 18.005,49 pontos

"Yield" 10 anos cede 0,7 pontos base para 2,292%.

Petróleo cresce 0,85% para 48,54 dólares por barril em Londres

Euro sobe 0,37% para 1,1257 dólares

Bolsas europeias em alta

As principais praças europeias arrancaram a semana em alta e acompanham o sentimento dos principais índices asiáticos. Os dados económicos relativos ao emprego e à produção industrial nos Estados Unidos ficaram aquém do que era estimado pelos analistas. Assim, o mercado acredita que a possibilidade da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) subir as taxas de juro de referência ainda este ano perde força, dado acreditarem que a economia não estará suficientemente robusta, o que está a impulsionar os mercados bolsistas. "O optimismo crescente sobre um atraso na subida das taxas de juro [por parte da Fed] vai impulsionar ainda mais o sentimento das acções, em especial nos mercados emergentes", disse à Bloomberg Chakrit Puechpan, da MFC Asset Management.

 

Na Ásia, as praças japonesas encerram em alta: o Nikkei subiu 1,58% e o Topix cresceu 1,31%. Na China, o Shanghai Composite Index fechou a subir 0,48%. E na Europa, nota para o francês CAC 40, que soma 1,67%, e para o espanhol IBEX 35, que sobe 0,62%. O PSI-20 aprecia 1,43% e o Stoxx 600, índice de referência, cresce 1,75%.

No Velho Continente, destaque para os títulos da Glencore, empresa produtora de matérias-primas, que somam 4,37% em Londres para 95 pences. A empresa está a proceder a uma reestruturação e, na semana passada, a Bloomberg avançou que o fundo soberano de Singapura, o japonês Mitsui e o fundo de pensões canadiano poderiam estar interessados numa participação minoritária no segmento agrícola da empresa. 

 

Juros com queda ligeira

Os juros da dívida pública portuguesa estão a registar uma descida no mercado secundário. Em Portugal realizaram-se este domingo as eleições legislativas e a coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP) venceu o escrutínio mas sem maioria absoluta. Os analistas alertam que se existir uma instabilidade governativa, o mercado poderá penalizar os juros da dívida. Por esta altura, a "yield" a dez anos, considerada de referência, cede 0,7 pontos base para 2,292%.

Nos restantes países periféricos, o sentimento é semelhante. A dez anos, os juros de Espanha cedem 1,7 pontos base para 1,759%. E no caso de Itália deslizam 1 ponto base para 1,623%. Já no caso da Alemanha verifica-se uma subida ligeira de 0,7 pontos base no prazo a dez anos para os 0,517%. O prémio de risco da dívida portuguesa está a ceder para os 176,9 pontos.

 

Euro soma e negoceia nos 1,12 dólares

A moeda europeia está a ganhar terreno face ao dólar, apreciando 0,37% para 1,1257 dólares. Este comportamento tem lugar numa altura em que os investidores especulam, depois da divulgação de dados económicos menos positivos, que a Fed não vai subir as taxas de juro este ano. E numa altura em que o banco japonês Mizuho Bank defende que apenas uma calamidade iria provocar uma queda acentuada na moeda europeia. "Para que o euro caia abaixo dos 1,08 dólares, tem de existir algo que desafie a integração da moeda única", refere Daisuke Karakama, economista-chefe de mercados do Mizuho Bank, citado pela Bloomberg. "O euro está alicerçado pela procura real à medida que a Zona Euro é, e provavelmente vai continuar a ser, a área com maior excedente da conta corrente", acrescentou.

 

Petróleo em alta com diminuição da produção

Os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a subir numa altura em que os dados mostram que houve uma redução do número de plataformas de perfuração de crude nos Estados Unidos da América. Esta diminuição indicia que há uma redução na produção da matéria-prima por parte do maior consumidor de petróleo do mundo. O West Texas Intermediate soma 0,83% para 45,92 dólares por barril. E o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, avança 0,85% para 48,54 dólares por barril.

  

Ouro sobe graças à especulação que a Fed não altera juros

O preço do ouro está, por esta altura, a ceder ligeiramente depois de esta segunda-feira ter já avançado, impulsionado pela expectativa que a Fed não vai alterar a sua política monetária este ano, depois de terem sido divulgados dados económicos que ficaram aquém do esperado. Por esta altura, o ouro spot desliza 0,38% para 1134,29 dólares por onça.

Destaques do dia
Analistas aplaudem vitória, mas alertam para risco de instabilidade. A vitória da coligação já era esperada. E agrada aos investidores. Mas há que formar já um governo estável, avisam os analistas. Se houver instabilidade, os juros da dívida vão ser prejudicados.

Coligação PàF: "Vitória por goleada", afinal pode não chegar para "endireitar isto". As projecções que colocavam a coligação à beira da maioria absoluta foram recebidas em ambiente de apoteose. Mas à medida que o tempo foi passando, a preocupação instalou-se.

PS: uma derrota em Londres mas com calor. As televisões anunciaram o segundo lugar do PS. As mãos dos socialistas dirigiram-se às testas. Alguns abandonaram. Horas depois, Costa anunciou que não se demite. Aplausos.

Bancos mantêm preçários com nova lei de comissões das contas. A lei que entra esta segunda-feira em vigor define que as comissões de manutenção devem corresponder a um "serviço efectivamente prestado". Mas só um banco deixou de cobrar. Os restantes cobram e, ao contrário do que diz o Banco de Portugal, em função do saldo.

O que muda nas comissões bancárias. São quatro as principais alterações relativas às comissões bancárias que entram em vigor esta segunda-feira, 5 de Outubro. Comissões de manutenção, serviços mínimos bancários e cheques são os alvos de mudanças.

BCP e BPI têm de mudar de auditor no próximo mandato. As novas regras impostas aos auditores, decorrentes de uma directiva europeia, impõem que os bancos mudem de auditor ao fim de dez anos. BCP e BPI mantêm o mesmo revisor de contas há mais de uma década.

O que vai acontecer segunda-feira

Zona Euro. Reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro para debater empréstimo da Grécia.

Portucel. Assembleia geral extraordinária dos accionistas da Portucel, S.A.

Zona Euro. Índice Sentix, que mede a confiança dos investidores, em Outubro [anterior: 13,6; estimativa: 11,8 pontos].

Zona Euro. Vendas a retalho, em Agosto [anterior (homólogo): 2,7%; estimativa: 1,7%].

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