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Zelensky aplaude teto do preço do petróleo russo e pede que seja estendido ao gás

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aplaudiu o consenso do G7 e da União Europeia (UE) para impor um preço máximo ao petróleo da Rússia, mas agora espera que essa medida seja estendida também ao gás.

02 de Setembro de 2022 às 22:02
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Zelensky declarou, no seu habitual discurso noturno, que a imposição de um teto ao preço do petróleo, quando entrar em vigor, será "um elemento importante para proteger os países civilizados e os mercados de energia da agressão híbrida da Rússia".

No entanto, segundo Zelensky, "o preço do gás também deve ser limitado".

O chefe de Estado ucraniano agradeceu à presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, por se pronunciar hoje a favor desta ideia.

Zelensky enfatizou que as sanções contribuirão não apenas para interromper o fluxo de dinheiro para Moscovo, mas também para "restabelecer a justiça para todos os europeus" contra a "chantagem" de uma Rússia que estaria inflacionado os preços de maneira "artificial".

Os ministros das Finanças do G7 reiteraram hoje o seu propósito de reunir apoios necessários para impor um limite ao preço de petróleo russo, segundo um documento conjunto aprovado numa reunião virtual.

"Procuramos uma ampla coligação para maximizar a efetividade" da medida, refere um documento publicado pelo Ministério das Finanças alemão, numa altura em que a Alemanha exerce a presidência rotativa do grupo dos sete países mais industrializados.

O objetivo da iniciativa é "reduzir as receitas russas provenientes da venda de petróleo", que é uma importante fonte de financiamento da guerra na Ucrânia e, ao mesmo tempo, reduzir a subida dos preços da energia a nível mundial.

O G7 reitera a sua solidariedade com a Ucrânia e condena a agressão russa, constatando que "os custos económicos da guerra e os consequentes aumentos de preços são sentidos desproporcionalmente por grupos vulneráveis de todas as economias e particularmente dos países que enfrentam insegurança alimentar e desafios orçamentais".

Os ministros consideram também que o efeito das sanções que já foram impostas à Rússia aumentará com o tempo e asseguram que continuam a verificar o cumprimento das mesmas.

"A Rússia está a beneficiar economicamente das incertezas ligadas à guerra nos mercados de energia", disse o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, após a reunião.

O preço máximo deverá ser determinado pela coligação de países que apoiem a medida antes da sua implementação, dizem os membros do G7, que inclui Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Japão e Alemanha.

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