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Roménia anuncia maior descoberta de petróleo das últimas décadas
A Roménia já produz petróleo, gás e outros produtos refinados há várias décadas, mas nos últimos anos a sua produção tem revelado uma tendência decrescente.
A principal petrolífera romena, OMV Petrom, anunciou esta semana a descoberta das maiores reservas de petróleo e gás natural das últimas décadas no país. E numa zona inesperada: no sul da Roménia, numa jazida que está há muitos anos a ser explorada. Por isso mesmo, foi uma grande surpresa, já que as zonas próximas dos pontos de produção costumam ser analisadas e exploradas intensivamente, dada a probabilidade de conterem crude, refere o El Economista.
Acontece que esta franja de terreno ainda nunca tinha sido explorada, tendo a OMV Petrom investido 20 milhões de euros numa campanha de perfuração e exploração que durou 10 meses.
A Roménia já produz petróleo, gás e outros produtos refinados há várias décadas, mas nos últimos anos a sua produção tem revelado uma tendência decrescente, dado o esgotamento das descobertas realizadas ao longo da História. Esta nova descoberta, como sublinha o jornal espanhol, poderá ajudar a Roménia a reduzir o declínio desta indústria no seu território.
O Departamento norte-americano da Energia sublinhou, no seu último relatório sobre a Roménia, que a produção de petróleo do país tem diminuído de forma constante ao longo do tempo. A produção total de petróleo e destilados na Roménia é agora inferior a 100.000 barris por dia, contra 134.000 em 2003. Este país conta com as quartas maiores reservas mundiais da Europa, com 600 milhões de barris de reservas provadas.
"A Roménia produz crude e gás natural há mais de 150 anos e, nestas condições, identificar novos recursos é algo que requer um esforço significativo. As novas descobertas contribuirão para reduzir o declínio da nossa produção e para continuarmos a fornecer produtos essenciais à economia", salientou Cristian Hubati, administrador da OMV Petrom e responsável pelas atividades de exploração e produção da empresa, citado pelo El Economista.