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Petróleo sobe mas não ultrapassa os 34 dólares

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, aliviando assim um pouco das perdas recentes. Ainda assim, a matéria-prima continua abaixo dos 34 dólares tanto em Londres como em Nova Iorque.

Bloomberg
08 de Janeiro de 2016 às 11:38
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Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, aliviando assim das perdas recentes e afastando-se do valor mais baixo em quase 12 anos, alcançado esta semana. Por esta altura, o West Texas Intermediate soma 0,18% para 33,33 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, avança 0,44% para 33,90 dólares por barril.

Este comportamento da matéria-prima tem lugar numa altura em que a atenção dos investidores está voltada para a China. Pequim decidiu ontem cancelar o sistema de suspensão automática da negociação em momentos em que se registam quedas acima de 7% no principal índice de referência da segunda maior economia do globo. As incertezas em torno do abrandamento da China têm trazido incertezas para os mercados financeiros, nomeadamente para aqueles que são mais voláteis, como o caso de Xangai. A queda da praça chinesa tem arrastado as restantes bolsas mundiais, incluindo a Europa e a americana Wall Street.

De acordo com a Bloomberg, ainda que a turbulência provocada pelos receios em torno da evolução económica da China tenha feito cair a cotação do petróleo neste ano de 2016, a negociação da matéria-prima está a ser marcada, estes dias, pelo facto de investidores estarem a avaliar o efeito de as reservas de crude nos Estados Unidos da América continuarem a estar cerca de 100 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos.

Vários analistas, citados pela Bloomberg, de várias instituições – desde o Nomura até ao UBS – antecipam que a cotação do crude vai cair para cerca de 30 dólares por barril isto numa altura em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) abandonou os limites à produção (e que existe um excesso da matéria-prima no mercado) com o objectivo de defender a sua quota de mercado.

Giovanni Staunovo, analista da UBS, em declarações à Bloomberg por email, sustentou que "os receios em relação à China foram reduzidos mas não desapareceram". O analista defende ainda que existe no mercado "um cenário de debilidade dado que o mercado petrolífero continua com excesso de oferta".

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