Notícia
OPEP prevê que produção rival bata recorde de cinco anos em 2019
A OPEP espera que, em 2019, a produção de petróleo com origem em países rivais cresça a um ritmo inédito nos últimos cinco anos.
A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) calcula que as reservas dos produtores rivais apresentem o maior crescimento dos últimos cinco anos em 2019. Espera-se que atinjam os 2,1 milhões de barris por dia.
A organização estima que este aumento supere o da procura a nível mundial, que deverá cifrar-se nos 1,45 milhões de barris por dia, um crescimento ligeiramente abaixo do registado em 2018.
A organização estima que este aumento supere o da procura a nível mundial, que deverá cifrar-se nos 1,45 milhões de barris por dia, um crescimento ligeiramente abaixo do registado em 2018.
De acordo com as primeiras previsões detalhadas do cartel para 2019, o aumento das reservas nos EUA, isoladamente, deverão ser suficientes para cobrir a procura extra a nível mundial. O país de Trump será responsável por cerca de três quartos da expansão da oferta da matéria-prima no globo.
Tendo em conta estes dados, a OPEP conclui que a quantidade que estão a produzir é suficiente para responder às próprias necessidades. Situação que pode alterar-se dada a crise económica na Venezuela ou com as sanções dos EUA ao Irão.
Estas novidades poderão reacender o debate que tem existido entre os países da OPEP, que se debruçam sobre possíveis aumentos na produção. O maior produtor, a Arábia Saudita, quer aumentar o número de barris, respondendo às exigências de Trump para moderar os preços. Do lado oposto está a voz do Irão que, face às sanções impostas por Washington àqueles que comprem petróleo com origem neste país, interpreta aumentos da produção como uma traição.
Tendo em conta estes dados, a OPEP conclui que a quantidade que estão a produzir é suficiente para responder às próprias necessidades. Situação que pode alterar-se dada a crise económica na Venezuela ou com as sanções dos EUA ao Irão.
Estas novidades poderão reacender o debate que tem existido entre os países da OPEP, que se debruçam sobre possíveis aumentos na produção. O maior produtor, a Arábia Saudita, quer aumentar o número de barris, respondendo às exigências de Trump para moderar os preços. Do lado oposto está a voz do Irão que, face às sanções impostas por Washington àqueles que comprem petróleo com origem neste país, interpreta aumentos da produção como uma traição.