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OPEP antecipa um 2020 equilibrado e não prevê mexer na política de produção

Em vésperas da reunião ministerial do cartel de grandes exportadores de petróleo, foi apresentado um estudo que nem chega a abordar a opção de aumentar ou estender os atuais cortes de produção de petróleo: aponta para 2020 como um ano equilibrado.

Bloomberg
28 de Novembro de 2019 às 11:01
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A Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), espera que o mercado de petróleo se mantenha equilibrado em 2020 no caso de se continuarem com os níveis de produção (e cortes) atuais.

Esta posição é conhecida uma semana antes de uma reunião onde se espera que a OPEP decida sobre a política de cortes que irá seguir daí em diante. Os dados foram apresentados esta semana, em Viena, ao conselho económico da organização, o qual está encarregue de analisar o mercado de petróleo antes das reuniões ministeriais. Este conselho pode ainda fazer recomendações de políticas.

A apresentação mostra que um excedente de produção na primeira metade de 2020 deverá ser em grande parte compensado por um défice nos últimos seis meses do ano.

Este relatório não contempla, contudo, a hipótese de avançar com aumentos nos cortes sobre a produção da matéria-prima. Também não é examinada a opção de estender os cortes atualmente em vigor por um período mais longo do que aquele acordado – para já, espera-se que a política de cortes termine em março do próximo ano.

Um dos delegados que participou da elaboração do relatório avançou à Bloomberg que não se espera que, da reunião na próxima semana, sejam discutidos cortes maiores à produção.

O barril de Brent, referência para a Europa e negociado em Londres, está a desvalorizar 0,62% para os 63,66 dólares, caindo pela segunda sessão consecutiva. Este barril já está acima dos 60 dólares desde 22 de outubro, num ano de oscilações substanciais: começou um pouco acima dos 50 dólares mas já chegou a tocar os 75 dólares em abril, uma fasquia da qual voltou a aproximar-se em setembro. O ano anterior, 2018, foi o pior ano para a cotação do barril desde 2015: o ouro negro cedeu 19,55% no acumulado do ano.  

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