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Galp anuncia mais potencial petrolífero no offshore do Brasil

Resultados do poço Pitu revelam primeira acumulação de petróleo na bacia de Potiguar.

Negócios 17 de Dezembro de 2013 às 23:13
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A perfuração do poço de exploração 1-BRS-A-1205-RNS (1-RNS-158), informalmente conhecido como Pitu, localizado na bacia de Potiguar, no offshore do Brasil, revelou a primeira descoberta de uma acumulação de petróleo em águas profundas daquela bacia, segundo a Galp Energia, parceira do consórcio para a exploração da concessão BM-POT-17.

 

Este é o terceiro poço perfurado na bacia de Potiguar, estando localizado a cerca de 55 km da costa do estado do Rio Grande do Norte e em profundidade de água de 1.731 metros. “O intervalo portador de petróleo foi constatado por meio de perfis e amostragens de fluido que serão caracterizados por análise de laboratório”, refere o comunicado enviado pela Galp à CMVM.

 

O poço ainda está a ser perfurado, a uma profundidade de 4.197 metros, sendo que a perfuração continuará até aos 5.028 metros.

 

“O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projecto de perfuração do poço até à profundidade prevista, verificar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados”, acrescenta o documento.

 

Recorde-se que a Galp, através da subsidiária Petrogal Brasil, tem uma participação de 20% na concessão BM-POT-17 na bacia de Potiguar, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 80%.

 

Na sequência do processo de farm-out, em curso, entre a Petrobras e a BP Energy do Brasil, e depois de obtida a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a BP Energy do Brasil passará a ser operadora daquela concessão com uma participação de 40%, enquanto a Petrobras passará a deter uma participação de 40%.

 

Na concessão BM-POT-16 naquela mesma bacia, a Galp tem uma participação de 20%, enquanto a Petrobras, operadora, tem uma participação de 60%, e a IBV detém 20%. Adicionalmente, a Galp Energia reforçou recentemente a sua presença naquela bacia, tendo adquirido uma participação de 20% na licença POT-M-764, informa o comunicado da CMVM.

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