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Consumo de petróleo da OPEP recua até 2020

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) prevê que a procura pelo seu crude caia até ao final da década. O barril irá rondar os 80 dólares, prevê o grupo no relatório de antevisão anual.

23 de Dezembro de 2015 às 11:46
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A OPEP (Organização dos Países Exportadores da OPEP) reviu as estimativas para a produção e oferta de petróleo no relatório de antevisão anual. Até 2020, o consumo estimado de crude da organização recuará dos actuais 31 milhões de barris, este ano, para 30,7 milhões de barris, indica o grupo no relatório.

Ainda assim, a previsão da OPEP no relatório de 2014 era mais pessimista, projectando um consumo de 29 milhões de barris diários. Apesar destas estimativas, a OPEP tem produzido mais petróleo, elevando a oferta do grupo para 31,7 milhões de barris em Novembro. Ao continuar a produzir mais petróleo do que o que estima ser necessário, a OPEP faz cair as cotações nos mercados, procurando levar os países que têm custos mais elevados de produção – como os EUA - a reduzir a oferta.

Apesar deste recuo até ao final da década, a OPEP prevê uma recuperação da sua quota de mercado até 2040. A produção fora da OPEP irá cair para 59,7 milhões de barris, elevando a procura por petróleo da OPEP para 40,7 milhões de barris, o que faz subir a sua quota de mercado para 37%, indica o grupo no relatório.

80 dólares em 2020

Até 2020, os preços vão subir para 80 dólares por barril, calcula a organização (face à estimativa de 110 dólares avançada no ano anterior). A procura global irá subir para 97,4 milhões de barris até 2020 - uma revisão em alta face à estimativa do relatório anterior. O grupo salienta contudo que "o impacto do recente declínio dos preços na procura é mais visível no curto prazo; depois cai no médio prazo".

Os preços do petróleo estão a subir esta quarta-feira, recuperando das fortes quedas, que levaram a matéria-prima a tocar em mínimos de 2004, no início da semana. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, está a valorizar 1,38% para 36,61 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,47% para 36,77 dólares, 16 cêntimos mais caro do que o Brent.

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