Notícia
Petróleo está mais caro nos EUA que em Londres
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ultrapassou o preço do petróleo negociado em Londres, pela primeira vez desde Janeiro, devido à perspectiva do fim do embargo às exportações nos EUA.
22 de Dezembro de 2015 às 20:37
O preço do West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ultrapassou a cotação do petróleo que serve de referência para a Europa, pela primeira vez desde Janeiro. O Brent, transaccionado em Londres, chegou a cotar menos quatro cêntimos do que o WTI durante a sessão desta terça-feira. A perspectiva do fim do embargo às exportações nos EUA está a reduzir a diferença entre os dois indicadores.
Os EUA votaram favoravelmente legislação para terminar o embargo às exportações de petróleo no país, na semana passada. O fim do embargo irá permitir aos produtores norte-americanos aumentar o mercado de venda da matéria-prima, impulsionando os preços do WTI. Pelo contrário, geram mais concorrência para o Brent, penalizando os preços, o que tem reduzido o prémio entre os dois indicadores.
Esta terça-feira, o WTI disparou um máximo de 5,18% para 36,54 dólares, chegando a valer mais 4 cêntimos do que o petróleo em Londres.
Apesar desta subida, a expectativa é de que os inventários de petróleo continuem a aumentar. Tanto devido ao abrandamento da procura como à continuação da oferta excedentária, impulsionada pelo regresso do Irão ao mercado, após o levantamento das sanções. Isto deverá continuar a pressionar os preços no médio prazo, antecipam os analistas. Neste contexto, os investidores estão a reforçar a aposta na queda das cotações.
Os especuladores estão a apostar em contratos de futuros que só são lucrativos caso o petróleo recue até aos 30, 25, 20 e até mesmo 15 dólares por barril, durante o próximo ano, segundo a Bloomberg. Ainda que o volume destes contratos seja pequeno, quase duplicou face à semana anterior, o que dá uma indicação das perspectivas do mercado.
Os EUA votaram favoravelmente legislação para terminar o embargo às exportações de petróleo no país, na semana passada. O fim do embargo irá permitir aos produtores norte-americanos aumentar o mercado de venda da matéria-prima, impulsionando os preços do WTI. Pelo contrário, geram mais concorrência para o Brent, penalizando os preços, o que tem reduzido o prémio entre os dois indicadores.
Apesar desta subida, a expectativa é de que os inventários de petróleo continuem a aumentar. Tanto devido ao abrandamento da procura como à continuação da oferta excedentária, impulsionada pelo regresso do Irão ao mercado, após o levantamento das sanções. Isto deverá continuar a pressionar os preços no médio prazo, antecipam os analistas. Neste contexto, os investidores estão a reforçar a aposta na queda das cotações.
Os especuladores estão a apostar em contratos de futuros que só são lucrativos caso o petróleo recue até aos 30, 25, 20 e até mesmo 15 dólares por barril, durante o próximo ano, segundo a Bloomberg. Ainda que o volume destes contratos seja pequeno, quase duplicou face à semana anterior, o que dá uma indicação das perspectivas do mercado.