Notícia
Rochas pintadas que pareciam níquel deixam JP Morgan a dever 1,2 milhões à LME
O maior banco no mercado de metais está agora a dever 1,2 milhões de euros ao Mercado Londrino de Metais, após terem sido encontradas rochas pintadas para parecerem níquel nos armazéns de Roterdão.
"Se comprarmos níquel de um comerciante, o níquel for entregue, abrimos a caixa e está cheia de rochas pintadas para parecerem níquel vamos ficar desapontados". Ao mesmo tempo, "não vai ser possível construir um carro com uma caixa de rochas", já que o níquel é necessário.
Foi mais ou menos isto, nas palavras do colunista da Bloomberg Matt Levine, que aconteceu com um dos maiores bancos do mundo, o JP Morgan, que está agora a dever ao Mercado Londrino de Metais (London Metal Exchange - LME) um conjunto de contratos de níquel no valor de 1,3 milhões de dólares (1,2 milhões de euros ao câmbio atual), de acordo com a agência de informação.
A LME acabou por cancelar nove contratos de níquel citando "irregularidades" num determinado armazém. O banco norte-americano tinha procedido à entrega do material para fazer face aos contratos da LME referentes aos primeiros meses de 2022.
Ainda assim, não há qualquer sugestão de que a instituição financeira tinha feito algo de errado, até porque o "níquel" já estava no armazém da Access World em Roterdão quando a compra foi realizada há vários anos. Mas o papel do JP Morgan, o maior banco no mercado de metais, naquela que é a sua segunda crise relacionada com esta matéria-prima deve trazer mais dores de cabeça aos responsáveis.
A Access World, dona dos armazéns, já revelou que está a inspecionar as caixas de níquel em todas as localizações e referiu que se trata de um "caso isolado e especifico de um armazém em Roterdão". Não é claro, no entanto, se alguma vez as caixas tiveram níquel e se é uma questão de erro, roubo ou fraude.
A descoberta gerou preocupação em todo o mercado, com os armazéns por todo o mundo a inspecionarem e a pesarem várias toneladas, uma vez que esta tarefa é da sua responsabilidade, bem como ter seguros que protegem os "traders" de matérias-primas face a este tipo de situações.
Foi mais ou menos isto, nas palavras do colunista da Bloomberg Matt Levine, que aconteceu com um dos maiores bancos do mundo, o JP Morgan, que está agora a dever ao Mercado Londrino de Metais (London Metal Exchange - LME) um conjunto de contratos de níquel no valor de 1,3 milhões de dólares (1,2 milhões de euros ao câmbio atual), de acordo com a agência de informação.
Ainda assim, não há qualquer sugestão de que a instituição financeira tinha feito algo de errado, até porque o "níquel" já estava no armazém da Access World em Roterdão quando a compra foi realizada há vários anos. Mas o papel do JP Morgan, o maior banco no mercado de metais, naquela que é a sua segunda crise relacionada com esta matéria-prima deve trazer mais dores de cabeça aos responsáveis.
A Access World, dona dos armazéns, já revelou que está a inspecionar as caixas de níquel em todas as localizações e referiu que se trata de um "caso isolado e especifico de um armazém em Roterdão". Não é claro, no entanto, se alguma vez as caixas tiveram níquel e se é uma questão de erro, roubo ou fraude.
A descoberta gerou preocupação em todo o mercado, com os armazéns por todo o mundo a inspecionarem e a pesarem várias toneladas, uma vez que esta tarefa é da sua responsabilidade, bem como ter seguros que protegem os "traders" de matérias-primas face a este tipo de situações.