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Ouro sobe para máximos de mais de cinco meses
A crescente tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte está a aumentar a procura pelos activos de refúgio, como é o caso do metal precioso. O ouro subiu em seis das últimas sete sessões.
O ouro atingiu o valor mais elevado desde Novembro do ano passado, impulsionado pela tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, que está a levar os investidores a procurarem os chamados activos de refúgio.
O metal amarelo está a subir 0,27% para 1.289,17 dólares, depois de ter chegado a tocar nos 1.295,56 dólares por onça, o valor mais elevado desde 9 de Novembro do ano passado.
Também a prata atingiu máximos de Novembro de 2016, esta manhã, nos 18,6530 dólares, estando agora a valorizar 0,22% para 18,5845 dólares. O ouro subiu em seis das últimas sete sessões, enquanto a prata está a ganhar terreno pela quinta sessão consecutiva.
"O ouro deverá continuar em alta dada a procura por activos de refúgio", afirma Barnabas Gan, economista da OCBC, em Singapura, citado pela Bloomberg. "Não ficaria surpreendido se o ouro superasse os 1.300 dólares por onça no futuro próximo".
Esta evolução acontece depois de o líder da Casa Branca, Donald Trump, ter admitido uma acção militar contra a Coreia do Norte, em resposta ao lançamento de um míssil balístico, no fim-de-semana, que aparentemente explodiu pouco depois de ser disparado.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recomendou hoje a Pyongyang para não testar a "determinação" de Donald Trump em relação aos programas balísticos e nucleares norte-coreanos.
"É melhor para a Coreia do Norte não testar a determinação e o poder das Forças Armadas dos Estados Unidos nesta região", disse Pence durante uma conferência em Seul.
Mike Pence acrescentou que os Estados Unidos estão "inquietos" em relação às medidas económicas adoptadas pela República Popular da China sobre a instalação do sistema antimíssil norte-americano na Coreia do Sul.