Notícia
Nova rotação na bolsa provoca "apagão" nas matérias-primas e ofusca ganhos de 2021
O "rally" vivido pelo setor das matérias-primas neste ano sofreu um revés nos últimos dias, devido a uma rotação de investimentos em bolsa. "Commodities" como a soja, o cobre ou o milho foram das mais afetadas.
2021 estava a ser o ano em que o setor das matérias-primas vinha a registar máximos de vários anos ou, em alguns casos mais específicos, como o cobre, valores recorde. Mas este "rally" - que até estava a ser visto por vários analistas como um possível superciclo das "commodities" - sofreu um "apagão" nos últimos dias graças a uma rotação de investimentos na bolsa, que privilegiou outros setores em detrimento deste.
Os futuros da soja eliminaram todos os ganhos que registaram este ano, caindo mais de 20% desde os máximos de oito anos tocados em maio, enquanto que o milho e o trigo sofreram derrocadas idênticas. O Bloomberg Grains Spot Subindex, que agrupa algumas das maiores empresas do setor das "grain commodities" (matérias-primas agrícolas), sofreu a maior queda diária desde 2009, na quinta-feira.
A lista de "commodities" que viram os seus grandes desempenhos deste ano evaporarem inclui a platina, o açúcar e até a madeira. A atual rotação de investimentos fez com que outros setores, como por exemplo o tecnológico, disparassem em detrimento de outros que tinham estado em alta até ao momento, como o das matérias-primas. Também o setor da banca tem estado a viver dias de fortes ganhos, principalmente depois de a Fed ter previsto dois aumentos de juros até ao final de 2023.
Mesmo os preços do petróleo Brent e do norte-americano WTI (West Texas Intermediate), que esta semana já tocaram em máximos de 2019 e 2018, respetivamente, estão a perder força pela segunda sessão consecutiva, e as quedas só não são maiores porque o consumo desta matéria-prima tem voltado a recuperar em algumas economias-chave, graças ao aliviar de restrições de circulação provocadas pela covid-19.
Mas embora a procura de muitas destas matérias-primas esteja a subir, graças à recuperação da atividade económica nas maiores economias, há algumas "commodities", como a soja, que estão a ser afetadas pela escassa oferta ou, noutros casos (como o ouro e a prata), pela incerteza no que à política monetária diz respeito.
Isto porque a Reserva Federal dos EUA começou já a falar de uma retirada dos estímulos criados para responder a esta pandemia, mesmo que mantivesse, por enquanto, a funcionar. E para além deste banco central, há outros que estão a seguir estas pisada, como o banco central da Noruega ou do Canadá.
Os futuros da soja eliminaram todos os ganhos que registaram este ano, caindo mais de 20% desde os máximos de oito anos tocados em maio, enquanto que o milho e o trigo sofreram derrocadas idênticas. O Bloomberg Grains Spot Subindex, que agrupa algumas das maiores empresas do setor das "grain commodities" (matérias-primas agrícolas), sofreu a maior queda diária desde 2009, na quinta-feira.
Mesmo os preços do petróleo Brent e do norte-americano WTI (West Texas Intermediate), que esta semana já tocaram em máximos de 2019 e 2018, respetivamente, estão a perder força pela segunda sessão consecutiva, e as quedas só não são maiores porque o consumo desta matéria-prima tem voltado a recuperar em algumas economias-chave, graças ao aliviar de restrições de circulação provocadas pela covid-19.
Mas embora a procura de muitas destas matérias-primas esteja a subir, graças à recuperação da atividade económica nas maiores economias, há algumas "commodities", como a soja, que estão a ser afetadas pela escassa oferta ou, noutros casos (como o ouro e a prata), pela incerteza no que à política monetária diz respeito.
Isto porque a Reserva Federal dos EUA começou já a falar de uma retirada dos estímulos criados para responder a esta pandemia, mesmo que mantivesse, por enquanto, a funcionar. E para além deste banco central, há outros que estão a seguir estas pisada, como o banco central da Noruega ou do Canadá.