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Há mais diferenças ou semelhanças?

Os telemóveis de ecrã táctil vieram para ficar. A oferta no mercado é cada vez maior e não é fácil perceber as diferenças, quando as há.

02 de Janeiro de 2009 às 10:08
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Os telemóveis de ecrã táctil vieram para ficar. A oferta no mercado é cada vez maior e não é fácil perceber as diferenças, quando as há. Apontamos as principais características técnicas das mais recentes propostas chegadas a Portugal, para que possa pesar os prós e os contras.

A Apple é a grande culpada da revolução que, no último ano, aconteceu no mercado de telemóveis, como provam os sete milhões de unidades da segunda geração do iPhone vendidas em apenas um trimestre, até final de Setembro passado.

O conceito multimédia ganhou um novo sentido, mas foi na facilidade de utilização dos equipamentos que a empresa de Steve Jobs fez a maior magia, criando um equipamento totalmente gerido a partir de múltiplos toques, intuitivo e com um nível de integração do "browser" que permite o acesso à Internet de fazer inveja a qualquer concorrente.

A empresa conseguiu empurrar todos os fabricantes para uma linha de desenvolvimento de produtos que são semelhantes entre si, mas novos relativamente ao que tinha sido feito até então e baralhar - ainda mais - as fronteiras entre equipamentos empresariais e de consumo.
Hoje, as ofertas disponíveis no mercado são várias. Há diversos fabricantes com mais do que um modelo no mercado e podem encontrar-se melhorias significativas nas evoluções entre modelos. É o caso da linha Touch da HTC, cada vez menos confinada ao mercado empresarial e de olho num público mais abrangente. A fabricante comercializa quase uma dezena de equipamentos com estas características (mais de metade disponíveis na rede TMN), adicionando sucessivas melhorias. O mais recente Touch HD cresce no tamanho do ecrã (embora HD não seja sinal de alta definição) e melhora a experiência "on-line" do utilizador, que consegue ter uma vista no telemóvel semelhante à do PC.

O equipamento também melhora a capacidade da câmara fotográfica para cinco megapixéis, tornando-se, juntamente com o Omnia, da Samsung, um dos mais generosos entre as ofertas "touch screen" presentes no mercado português.

Quase todos os modelos-estrela deste Natal nas ofertas dos principais fabricantes são suportados na versão 6.1 do Windows Mobile, com excepção do iPhone e no Blackberry Storm, a chegar à rede Vodafone, mas o utilizador não encontrará o mesmo aspecto em todos os equipamentos, já que, sobre o Windows, há "interfaces" próprios na maior parte dos modelos.

Em termos técnicos, não há muitas outras diferenças que possam apontar-se às ofertas mais publicitadas deste Natal. As maiores diferenças estarão, talvez, na simplicidade das "interfaces" e na capacidade de resposta dos equipamentos às ordens fornecidas pelo toque de dedo. Embora com uma espécie de nível mínimo de serviços garantidos (como o "push e-mail", visualização de documentos ou sincronização da agenda), também há nuances relativamente às aplicações disponibilizadas (ou compatíveis com os equipamentos) e às formas de conectividade que disponibilizam, que podem ser mais ou menos importantes consoante o tipo de utilização que se quer fazer do equipamento.

Importante para qualquer perfil de utilização é optar por um equipamento com boa capacidade de resposta ao toque e, por isso, não deve dispensar a experimentação antes da compra e verificar as diferenças a este nível. Os materiais usados nos ecrãs são diferentes e isso produz resultados ao nível da activação dos sensores de toque que cumprem as ordens do utilizador.
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