Como foram construídas as carteiras?

As carteiras prudentes foram construídas para um prazo de investimento de três anos e são destinadas a aforradores conservadores que não aceitam perdas anuais superiores a 4%.

As carteiras agressivas estão desenhadas para um prazo de investimento mínimo de cinco anos e com um limite de perdas anuais até 10%.

O que é o desvio-padrão e o Índice de Sharpe?
O desvio-padrão é a medida estatística que mede a volatilidade de um activo. Através deste indicador, os leitores poderão aferir quais as carteiras mais e menos arriscadas. Quanto ao Índice de Sharpe, trata-se de um indicador de eficiência de gestão que relaciona o retorno da carteira com o risco incorrido. Obtém-se através da relação entre o retorno de um fundo subtraído pela taxa de juro sem risco, e a volatilidade do fundo. No entanto, para simplificar, optámos por usar a relação entre retorno e o risco anualizados para calcular o indicador.

Como fazemos as contas?
Para que a gestão das carteiras replique um investimento real, foram adoptadas algumas regras. Sempre que existem mais-valias, é aplicado o regime fiscal em vigor. No caso dos fundos de investimento estrangeiros, há uma retenção de 25% da rendibilidade efectiva obtida. O método utilizado para apurar as mais-valias é o "first-in, first out". Ou seja, as primeiras unidades de participação a serem adquiridas são as primeiras a ser alienadas. São contabilizadas comissões de subscrição e resgate, caso existam, e não são considerados reforços ou resgates de valor inferior a 100 euros, pois alguns fundos não permitem movimentos de tão baixo valor. Por motivos editoriais, os cálculos são realizados duas semanas antes da data de publicação do texto.