A carregar o vídeo ...
Em direto Portugal Inspirador

Agricultura em debate em Évora

Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Investidores refugiam-se nos fundos PPR

A maioria dos fundos terminou o primeiro mês do ano com um sinal de menos, com os investidores a evitarem produtos de maior risco. Os fundos PPR foram a excepção. Receberam perto de 15 milhões.

Bloomberg
22 de Fevereiro de 2016 às 15:56
  • ...

A turbulência que se abateu sobre os mercados financeiros em 2016 marcou o regresso dos resgates aos fundos geridos por entidades nacionais. Num mês que a maioria das categorias de activos encerrou com perdas de investimento, os fundos PPR contrariaram a "maré negra", com os portugueses a procurarem refúgio nestes produtos de poupança.


Os portugueses subscreveram, em Janeiro, 430,3 milhões de euros em fundos, enquanto os resgates atingiram os 580,9 milhões de euros, tendo ainda sido liquidado um fundo, que resultou no reembolso de 1,5 milhões. No total, o fluxo de saídas ascendeu a 582,4 milhões de euros no primeiro mês do ano, com a indústria a testemunhar subscrições líquidas negativas no valor de 152,1 milhões de euros, segundo o relatório mensal divulgado esta segunda-feira, 22 de Fevereiro, pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP).


Estes resgates decorreram num mês dominado pela correcção nas bolsas mundiais, com os principais índices accionistas a confirmarem a tendência de queda, ao entrarem em "mercado urso". As preocupações em torno da China e o impacto do seu abrandamento na economia global, a par da forte quebra das cotações do petróleo, aceleraram ondas de resgates nos activos de risco. E o mercado português não foi excepção.


Das 29 categorias de fundos nacionais, apenas três terminaram com sinal mais. O grande destaque foram os fundos PPR. À semelhança do que aconteceu ao longo do último ano, estes produtos voltaram a atrair a atenção dos investidores. Captaram, em Janeiro, 14,7 milhões de euros.


Enquanto a maioria dos fundos registou desempenhos negativos no arranque de 2016, estes fundos têm conseguido entregar retornos interessantes aos investidores, beneficiando ainda de uma fiscalidade reduzida.


Já outros fundos de acções internacionais e os fundos de acções sectórias – as outras duas categorias que registaram subscrições – receberam 1,6 e 0,1 milhões de euros, respectivamente.


Entre as categorias mais penalizadas, os fundos de obrigações taxa indexada euro marcaram os maiores resgates, ao perderem 31,5 milhões, seguidos pelos fundos multi-activos defensivos, que viram sair 26,6 milhões.

Ver comentários
Saber mais APFIPP fundos resgates subscrições investimento turbulência PPR
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio