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Wall Street acompanha queda das praças mundiais

As bolsas norte-americanas seguem a negociar em queda acumulando oito sessões consecutivas em terreno negativo. Os índices norte-americanos negoceiam em valores de 2003 e o S&P500 encaminha-se para o maior número de sessões a desvalorizar desde 1986.

10 de Outubro de 2008 às 15:12
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As bolsas norte-americanas seguem a negociar em queda acumulando oito sessões consecutivas em terreno negativo. Os índices norte-americanos negoceiam em valores de 2003 e o S&P500 encaminha-se para o maior número de sessões a desvalorizar desde 1986.

O Dow Jones desvaloriza 2,07% para os 8.401,49 pontos, depois de já ter estado a perder mais de 8% e o Nasdaq, após ter estado a desvalorizar quase 6%, segue a cair 1,05% para os 1.627,87 pontos.

O S&P500 perde 1,97% para os 891,95 pontos depois de já ter registado uma queda superior a 7%.

O mercado norte-americano, que segue a tendência das praças mundiais, negoceia em mínimos de 2003 com o pessimismo dos investidores a ignorar os dados económicos positivos que foram divulgados na maior economia do mundo.

O mercado receia que o acentuar da crise de crédito leve a economia mundial a entrar em recessão, o que se reflecte no mercado accionista de todo o mundo.

As bolsa mundiais estão a viver mais um dia negro, naquela que já é a pior semana em trinta anos. Nenhum mercado escapa aos receios de uma recessão global. Na Europa, a maioria das bolsas estão a perder mais de 7% e a negociar em mínimos de Março de 2003. As praças asiáticas voltaram a sofrer uma forte queda, com o índice Nikkei a recuar mais de 9%, e alguns mercados emergentes nem sequer iniciaram a negociação.

“Ninguém tem confiança nesta altura” afirmou Simon Rudolph da Franklin templeton Investments Ásia citado pela Bloomberg.

Nos EUA, no índice industrial Dow Jones todos os títulos negoceiam em queda com destaque para a AIG que regista a maior desvalorização ao perder quase 16% para os 2,01 dólares.

No sector da banca o Citigroup desvaloriza 6,5% para os 12,09 euros e o JPMorgan perde quase 4% para os 35,31 dólares. A Morgan Stanley cai 28,27% para os 8,93 dólares depois de a Moody’s ter afirmado que pode cortar o “rating” de crédito do banco de investimento norte-americano devido aos receios de que a crise financeira ameace os resultados e a confiança dos investidores.

A Genegral Electric, que revelou hoje que os seus resultados caíram pelo terceiro trimestre consecutivo, desvaloriza 0,42% para os 18,93 dólares.

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