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Wall Street gastou 142 mil milhões de dólares em salários e bónus em 2021

Os principais bancos de investimento de Wall Street aumentaram os salários em quase 15% no ano passado, à medida que travavam uma guerra por talentos que ao que tudo indica irá continuar em 2022.

Reuters
20 de Janeiro de 2022 às 10:45
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Os principais bancos de investimento Wall Street aumentaram os salários em quase 15% no ano passado, à medida que travavam uma guerra por talentos que ao que tudo indica irá continuar em 2022.

JPMorgan Chase, Citigroup, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America divulgaram nos últimos dias as suas contas, referentes ao ano passado. Feitas as somas devidas, os cinco bancos gastaram ao todo 142 mil milhões de dólares em salários e bónus em 2021, uma subida considerável, mais 14,5%, face aos 124 mil milhões de dólares contabilizados em 2020.

Os especialistas em pagamentos direcionados aos recursos humanos alertam para a possibilidade de esta maré de ouro continuar em 2022. "A reacção dos banqueiros a este movimento tem sido muito positiva. Este ano, os aumentos em salários e bónus são para continuar", comentou disse Alan Johnson, diretor da Johnson Associates, em entrevista ao Financial Times.

Até agora, os aumentos salariais estão a ser cobertos em grande parte por aumentos nas receitas. Ainda que a "earnings season" não tenha terminado, os analistas estimam que 2021 tenha sido um ano "jackpot" em termos de bónus.

Depois do terceiro ano de ganhos para as bolsas, banqueiros e traders na banca de investimento dos EUA e da Europa deverão receber bónus chorudos. No caso de Wall Street, a consultora Johnson Associates estima que haja um aumento nos bónus entre 30% a 35% face a 2020, como não era visto desde 2009. Já na Europa é esperado o maior aumento nos bónus desde 2015.

A nova onda de prémios em dinheiro e em capital das instituições surge depois de uma pandemia que levou os bancos a restringirem os privilégios financeiros.

Além dos bónus em si, a Johnson Associates antecipa que a banca norte-americana vai ingressar numa corrida pelo aumento dos salários base, entre 3% a 7%, de forma a conter a sangria de talentos que assola os principais bancos dos EUA.

 

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