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Wall Street à caça de talento. Goldman Sachs perde 60 funcionários num ano

Quadros especializados em inteligência artifical são cada vez mais cobiçados. Bancos americanos competem para atrair os melhores, com o Goldman Sachs a liderar lista dos perdedores.

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No último ano o Goldman Sachs assistiu à fuga de pelo menos 60 funcionários para bancos concorrentes. Em comum, estes profissionais tinham a sua área de especialização: inteligência artificial (IA).

O gigante foi o que mais perdeu pessoal nesta luta por talento, mas não foi o único. De acordo com dados compilados pela consultora Evident, citados pela Bloomberg, o Bank of America perdeu 55 funcionários. Já o Wells Fargo & Co viu a equipa de IA aumentar em 130 pessoas.

"Não é apenas uma questão de contratar pessoas, mas de cuidar delas e de as manter. Elas têm muitos outros sítios para onde podem ir", explicou Alexandra Mousavizadeh, CEO da Evident.

Os números podem parecer pequenos, mas evidenciam o quão competitivo é o setor da IA, com estes profissionais a liderarem as tabelas dos mais bem pagos dentro das empresas. O rendimento anual médio para estas funções chegou aos 901 mil dólares nos Estados Unidos, enquanto na Europa atingiu os 676 mil dólares, de acordo com dados da empresa de recrutamento Heidrick & Struggles. 

Os maiores bancos do mundo têm apostado cada vez mais na IA, na expectativa que aumente a produtividade do pessoal e reduza os custos. O Citigroup, por exemplo, planeia formar os seus programadores para usarem diferentes tecnologias de IA no final do primeiro trismestre de 2024.

O Citigroup, diz a Bloomberg, adicionou nos últimos meses 189 funcionários só para trabalharem em AI , mas também perdeu 196, de acordo com os dados da Evident. Já o JPMorgan tem milhares de vagas ligadas a IA, com o CEO Jamie Dimon a defender que a tecnologia vai permitir que os trabalhadores reduzam a semana de trabalho para apenas 3,5 dias.
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