Notícia
Trichet só aumenta os juros se houver subida dos salários
O líder do Banco Central Europeu sinalizou que não vai subir os juros para a Zona Euro se a inflação aumentar por via do encarecimento dos preços das matérias-primas.
24 de Janeiro de 2011 às 10:27
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), sinalizou que o aumento da inflação por via da subida dos preços das matérias-primas não deverá motivar uma subida dos juros de referência para a Zona Euro.
No entanto, a subida dos preços das matérias pode provocar uma subida dos salários, num efeito conhecido por “efeitos de segunda ronda”.
“Todos os bancos centrais, em períodos em que há ameaças inflacionistas provenientes das matérias-primas, têm de ter muito cuidado para que não haja efeitos de segunda ronda”, disse Trichet numa entrevista concedida ao Wall Street Journal. “É isso que nós estamos a fazer”, acrescentou o responsável, avançando que não vê quaisquer efeitos de segunda ronda “nesta fase”.
Na última reunião de decisão das taxas de juro, Trichet endureceu o discurso de controlo da taxa de juro, relembrando que o seu mandato é de controlar o agravamento dos preços e não o de promover o crescimento da economia. Declarações que levaram alguns economistas a anteciparem a estimativa de subida dos juros.
O presidente do BCE diz que a taxa de juro permanece “apropriada” no actual mínimo histórico de 1% e sugeriu que não perspectiva a necessidade proceder a um aumento da taxa num futuro próximo.
No entanto, “no lado dos preços da energia e das matérias-primas temos um número de desenvolvimentos que vamos acompanhar de perto”, referiu. “Toda a gente sabe que não deixaríamos que se materializassem efeitos de segunda ronda”, acrescentou.
No entanto, a subida dos preços das matérias pode provocar uma subida dos salários, num efeito conhecido por “efeitos de segunda ronda”.
Na última reunião de decisão das taxas de juro, Trichet endureceu o discurso de controlo da taxa de juro, relembrando que o seu mandato é de controlar o agravamento dos preços e não o de promover o crescimento da economia. Declarações que levaram alguns economistas a anteciparem a estimativa de subida dos juros.
O presidente do BCE diz que a taxa de juro permanece “apropriada” no actual mínimo histórico de 1% e sugeriu que não perspectiva a necessidade proceder a um aumento da taxa num futuro próximo.
No entanto, “no lado dos preços da energia e das matérias-primas temos um número de desenvolvimentos que vamos acompanhar de perto”, referiu. “Toda a gente sabe que não deixaríamos que se materializassem efeitos de segunda ronda”, acrescentou.