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Tensão na Ucrânia arrasta Wall Street para o vermelho

No dia em que a NATO confirmou a entrada de mil militares russos na Ucrânia, através do Mar de Azov, as bolsas dos Estados Unidos fecharam em terreno negativo. O aumento da tensão naquela zona do Globo está a deixar os investidores ansiosos e acabou por anular o efeito positivo dos números do PIB norte-americano.

Bloomberg
Negócios 28 de Agosto de 2014 às 21:21
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Após três dia de ganhos - dois deles em que o S&P 500 fechou acima dos dois mil pontos - os mercados norte-americanos regressaram às quedas. Nem os dados do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos foram suficientes para animar os mercados, num dia em que se intesificaram as tensões entre a Ucrânia e a Rússia.

 

De acordo com imagens de satélite divulgadas pela NATO, mais de mil militares russos, apoiados por diverso material bélico, invadiram o sudeste da Ucrânia a partir do porto da cidade de Novoazovsk, que se encontra sob domínio dos separatistas desde a passada madrugada. Segundo avança a CNN, oficiais norte-americanos já confirmaram a veracidade da informação avançada pela NATO. 

 

Os principais índices norte-americanos foram, desta forma, penalizados pelos acontecimentos geopolíticos na Europa de Leste, numa altura em que os investidores pesam a possibilidade de os Estados Unidos e a Europa poderem aplicar um novo reforço das sanções económicas contra Moscovo.

 

O Standard & Poor's 500 fechou a perder 0,2% para 1.996,9 pontos, depois de duas sessões em que encerrou a registar máximos históricos. O Dow Jones fechou a cair 0,25% para 17.079,57 pontos e o Nasdaq a deslizar 0,26% para 4.557,695 pontos.

 

A divulgação de uma segunda leitura do PIB norte-americano, que reviu em alta os valores inicialmente avançados, acabou por ser ensombrada pela crise na Ucrânia. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento de Comércio norte-americano, o PIB dos Estados Unidos avançou 4,2% no segundo trimestre, um valor que ficou acima das estimativas que apontavam para uma subida de apenas 4%. 

 

Também esta quinta-feira foi divulgada a descida dos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada. Os pedidos desceram para 298 mil na semana anterior, que compara com os 299 mil registados na semana que a havia antecedido.

 

(Notícia actualizada às 21h33m com mais informação)

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