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Tendência mista nas bolsas asiáticas

As praças asiáticas seguiam a apresentar uma tendência mista na sessão de hoje. Em alta, o Japão e a China, ao passo que Taiwan regista uma forte queda.

08 de Junho de 2009 às 08:20
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As praças asiáticas seguiam a apresentar uma tendência mista na sessão de hoje. Em alta, o Japão e a China, ao passo que Taiwan regista uma forte queda.

O índice japonês Nikkei 225 fechou a ganhar terreno pela segunda sessão consecutiva, depois de os números melhores do que o esperado sobre o emprego nos EUA ter colocado o iene em mínimos de um mês face ao dólar. O Nikkei subiu 1%, para 9.865,63 pontos.

A Mazda, que exporta cerca de 80% da sua produção, disparou 6,1%, ao passo que a Canon, maior fabricante mundial de máquinas fotográficas digitais, avançou 3,4%.

A Komatsu, segunda maior fabricante mundial de equipamento de construção, ganhou 6% depois de duas sociedades de corretagem terem recomendado a compra das suas acções.

O Nomura Holdings, maior bando do Japão, somou 4,9%, impulsionado pela revisão em alta da sua recomendação por parte do Morgan Stanley para “overweight”.

Na China, o Shangai Composite Index, que acompanha as maiores bolsas chinesas, valorizou 1,3% para 2.790,67 pontos. Na semana passada, este barómetro subiu 4,6%, incrementando o ganho anual para 53%, com os investidores convictos de que o pacote de estímulo ao investimento do primeiro-ministro Wen Jiabao, no valor de 586 mil milhões de dólares, revitalizará o crescimento da terceira maior economia do mundo.

O índice Taiex de Taiwan seguia em contraciclo, a perder 3,3%, para 6.628,02 pontos, a maior queda desde 17 de Abril e o pior desempenho de hoje nos mercados accionistas asiáticos. Desde o início do ano, acumula uma subida de 44%, estando entre as 10 bolsas com melhor “performance” entre 90 índices de referência a nível mundial rastreados pela Bloomberg.

O Crédit Suisse referiu hoje num relatório que os investidores deveriam deixar Taiwan em prol das bolsas do sudeste asiático, uma vez que o desconto desta região face a Taiwan é enorme.

Entretanto, o principal estratega do JPMorgan Chase para a Ásia, Adrian Mowat, disse em entrevista à Bloomberg TV que as bolsas asiáticas têm ainda que reflectir as expectativas de uma retoma da economia global que será “poderosa e sincronizada”.

O MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o índice japonês, está a negociar 42% abaixo do seu pico de Outubro de 2007, apesar de este ano já ter subido 34%.

Segundo Mowat, o MSCI da Ásia, não incluindo o Japão, subirá para os 400 pontos até ao final do ano. Este valor corresponde a mais 21% face ao fecho da semana passada e a um ganho anual de 62% - o que será o melhor desde 1993.

Na semana passada, o JPMorgan Chase referiu que as bolsas asiáticas – excluindo a japonesa – deverão registar em 2009 o melhor ganho anual dos últimos 16 anos.

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