Notícia
Taxas euribor voltam a subir a três e a seis meses
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação.
16 de Junho de 2022 às 11:14
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, voltou a aumentar fixando-se nos 0,249%, mais 0,012 pontos face a quarta-feira, continuando também ascendente a três meses.
A Euribor a seis meses entrou em terreno positivo em 06 de junho, depois de ter estado negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
A taxa Euribor a três meses também voltou hoje a subir, ao avançar para -0,172%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira. Já a Euribor a 12 meses caiu para 1,058%, uma descida de 0,009 pontos.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Na quarta-feira, o BCE prometeu "flexibilidade" na política monetária para acalmar a tensão no mercado de dívida, após uma reunião de emergência do Conselho de Governadores.
No final da reunião, a instituição anunciou que "vai aplicar alguma flexibilidade no reinvestimento" das obrigações adquiridas no âmbito do programa de emergência lançado durante a pandemia (PEPP).
O BCE disse também que pretende "acelerar" o projeto de um novo instrumento "anti-fragmentação" para impedir uma divergência acentuada entre as taxas de juro dos países do Norte e os do Sul na zona euro.
Com estas medidas, o BCE pretende afastar a ameaça de uma nova crise das dívidas soberanas que comprometa a sua política de luta contra a inflação.
No mesmo dia, a Fed anunciou que decidiu subir a taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994.
A decisão foi anunciada em comunicado após uma reunião de dois dias do comité de política monetária do banco central norte-americano e a taxa dos fundos federais fica agora entre 1,50% e 1,75%.
O banco central norte-americano reafirmou a intenção de travar a escalada da inflação para que possa regressar à meta de 2%.
Nas novas projeções que divulgou, a Fed indicou que espera agora uma inflação de 5,2% este ano, em vez dos 4,3% que previa em março e antecipou um crescimento mais fraco de 1,7%, quando há três meses previa 2,8%.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
A Euribor a seis meses entrou em terreno positivo em 06 de junho, depois de ter estado negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Na quarta-feira, o BCE prometeu "flexibilidade" na política monetária para acalmar a tensão no mercado de dívida, após uma reunião de emergência do Conselho de Governadores.
No final da reunião, a instituição anunciou que "vai aplicar alguma flexibilidade no reinvestimento" das obrigações adquiridas no âmbito do programa de emergência lançado durante a pandemia (PEPP).
O BCE disse também que pretende "acelerar" o projeto de um novo instrumento "anti-fragmentação" para impedir uma divergência acentuada entre as taxas de juro dos países do Norte e os do Sul na zona euro.
Com estas medidas, o BCE pretende afastar a ameaça de uma nova crise das dívidas soberanas que comprometa a sua política de luta contra a inflação.
No mesmo dia, a Fed anunciou que decidiu subir a taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994.
A decisão foi anunciada em comunicado após uma reunião de dois dias do comité de política monetária do banco central norte-americano e a taxa dos fundos federais fica agora entre 1,50% e 1,75%.
O banco central norte-americano reafirmou a intenção de travar a escalada da inflação para que possa regressar à meta de 2%.
Nas novas projeções que divulgou, a Fed indicou que espera agora uma inflação de 5,2% este ano, em vez dos 4,3% que previa em março e antecipou um crescimento mais fraco de 1,7%, quando há três meses previa 2,8%.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.