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Sonaecom afunda 18% e PT “aguenta-se” acima dos 9,50 euros
A reflectirem o fim da OPA, as acções envolvidas na oferta estão a negociar em queda, mas o comportamento dos títulos é bem diferente. Se a PT regista uma queda de 3% e consegue transaccionar acima dos 9,50 euros, as acções da Sonaecom estão a regista uma
Na Sonae SGPS a queda está a ser muito menos intensa. As acções descem 5,06% para 1,50 euros, tendo desvalorizado um máximo de 7,59%.
A Sonae SGPS deverá "sofrer [no mercado] no imediato, mas a empresa deverá conseguir recuperar já que tem potencial por si só", considera o analista John dos Santos.
A Sonae SGPS poderia chegar a uma cotação de 2,80 euros por acção, caso a OPA tivesse sido bem sucedida, afirma a Lisbon Brokers, que, ainda assim, sem OPA, tem potencial de subida até aos 2,20 euros.
Teresa Martinho, do Banif, recorda o facto de a "holding" liderada por Belmiro de Azevedo ter outras linhas de negócio, pelo que não será tão afectada quanto a sua participada, a Sonaecom.
A PTM é a que menos reflecte o fim da OPA, porque a cisão aumenta a "expectativa de uma oferta sobre a totalidade da empresa", ou seja, de quem, após o "spin off" poderá querer ficar com o seu controlo, diz Jaime Espejo, da Ahorro Corporacion.
As acções da descem 1,13% para 10,50 euros, tendo desvalorizado um máximo de 2,54%.
A queda das acções das empresas envolvidas na OPA está a contribuir para a descida de cerca de 2% do PSI-20, isto num dia de queda generalizada nas bolsas mundiais.