Notícia
Sonae dispara 6% mas não impede terceira queda seguida da bolsa nacional (act.)
A praça de Lisboa voltou a cair, penalizada pelas descidas da Galp, do Grupo EDP e da banca. A impedir uma maior queda esteve a Sonae, com os investidores a reagirem a resultados considerados positivos pelos analistas.
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A bolsa portuguesa encerrou o último dia da semana em queda ligeira. A valorização superior a 6% da Sonae, após a apresentação de resultados superiores ao esperado, não foi capaz de impulsionar Lisboa, que encerrou em queda, a contrariar as subidas do resto da Europa.
O PSI-20, índice de referência da bolsa nacional, deslizou 0,10% para os 4.876,91 pontos, estando a descer pelo terceiro dia consecutivo. Dez das 18 cotadas de Lisboa caíram e oito conseguiram valorizar-se.
Isto num dia em que a Europa negociou, maioritariamente, em terreno negativo mas em que acabou por fechar em alta. Angela Merkel, chanceler alemã, e o presidente francês, François Hollande reuniram-se na quinta-feira e manifestaram o desejo de a Grécia se manter no euro. Não sem que tenham dito que cabe aos gregos esforçarem-se para que isso aconteça.
Já na manhã desta sexta-feira, o líder da bancada parlamentar do partido de Merkel, Volker Kauder, garantiu que a Alemanha não poderá disponibilizar mais dinheiro à Grécia, nem o programa de assistência financeira poderá ser renegociado, nem em termos de conteúdo, nem em termos de prazo.
A possibilidade de Espanha avançar para um resgate integral, como noticiado pela Reuters, foi já negada pelo governo espanhol e pela Comissão Europeia, mas as dúvidas permanecem no mercado numa altura de volatilidade.
Lisboa, apesar de ter chegado a terreno positivo pouco antes do final da sessão, acabou por perder, penalizada sobretudo pela Galp Energia. A petrolífera nacional desceu 0,60% para os 11,64 euros.
O Grupo EDP encerrou em baixa. A EDP cedeu 0,36% para os 1,962 euros, enquanto a EDP Renováveis ficou nos 2,802 euros, ao perder 1,06%.
Na banca, a tendência foi igualmente negativa. O BCP perdeu 1,08% para os 0,092 euros, enquanto o BES cedeu 1,25% para os 0,553 euros. Já o BPI encerrou nos 0,571 euros, ao recuar 1,38%. Por sua vez, o Espírito Santo Financial Group desvalorizou-se 0,07% para os 5,396 euros.
Sonae sobe 6%, JM volta a somar ao fim de 10 sessões sem ganhos
A Sonae, pelo contrário, disparou 6,29% para os 0,49 euros, o fecho mais alto desde Novembro de 2011. A empresa apresentou esta quinta-feira os resultados trimestrais, considerados positivos pelos analistas, sendo que os dados vão levar à revisão de estimativas de algumas casas de investimento para os resultados anuais da empresa.
A concorrente Jerónimo Martins voltou a subir, algo que não acontecia há 10 sessões. A retalhista dona dos supermercados Pingo Doce somou uns ligeiros 0,08% para os 12,71 euros.
A Portugal Telecom, que pouco antes do fecho dos mercados, ganhava mais de 1%, encerrou o dia nos 3,645 euros, ao subir apenas 0,22%. A Zon Multimédia somou 0,47% para os 2,15 euros, enquanto a Sonaecom perdeu 0,87% para os 1,259 euros.
(Notícia actualizada às 16h55 com mais informações)
O PSI-20, índice de referência da bolsa nacional, deslizou 0,10% para os 4.876,91 pontos, estando a descer pelo terceiro dia consecutivo. Dez das 18 cotadas de Lisboa caíram e oito conseguiram valorizar-se.
Isto num dia em que a Europa negociou, maioritariamente, em terreno negativo mas em que acabou por fechar em alta. Angela Merkel, chanceler alemã, e o presidente francês, François Hollande reuniram-se na quinta-feira e manifestaram o desejo de a Grécia se manter no euro. Não sem que tenham dito que cabe aos gregos esforçarem-se para que isso aconteça.
Já na manhã desta sexta-feira, o líder da bancada parlamentar do partido de Merkel, Volker Kauder, garantiu que a Alemanha não poderá disponibilizar mais dinheiro à Grécia, nem o programa de assistência financeira poderá ser renegociado, nem em termos de conteúdo, nem em termos de prazo.
A possibilidade de Espanha avançar para um resgate integral, como noticiado pela Reuters, foi já negada pelo governo espanhol e pela Comissão Europeia, mas as dúvidas permanecem no mercado numa altura de volatilidade.
Lisboa, apesar de ter chegado a terreno positivo pouco antes do final da sessão, acabou por perder, penalizada sobretudo pela Galp Energia. A petrolífera nacional desceu 0,60% para os 11,64 euros.
Na banca, a tendência foi igualmente negativa. O BCP perdeu 1,08% para os 0,092 euros, enquanto o BES cedeu 1,25% para os 0,553 euros. Já o BPI encerrou nos 0,571 euros, ao recuar 1,38%. Por sua vez, o Espírito Santo Financial Group desvalorizou-se 0,07% para os 5,396 euros.
Sonae sobe 6%, JM volta a somar ao fim de 10 sessões sem ganhos
A Sonae, pelo contrário, disparou 6,29% para os 0,49 euros, o fecho mais alto desde Novembro de 2011. A empresa apresentou esta quinta-feira os resultados trimestrais, considerados positivos pelos analistas, sendo que os dados vão levar à revisão de estimativas de algumas casas de investimento para os resultados anuais da empresa.
A concorrente Jerónimo Martins voltou a subir, algo que não acontecia há 10 sessões. A retalhista dona dos supermercados Pingo Doce somou uns ligeiros 0,08% para os 12,71 euros.
A Portugal Telecom, que pouco antes do fecho dos mercados, ganhava mais de 1%, encerrou o dia nos 3,645 euros, ao subir apenas 0,22%. A Zon Multimédia somou 0,47% para os 2,15 euros, enquanto a Sonaecom perdeu 0,87% para os 1,259 euros.
(Notícia actualizada às 16h55 com mais informações)