Notícia
Shein já entregou pedido confidencial para cotar em Londres
A gigante de "fast-fashion" entregou os requerimentos para entrar na London Stock Exchange, de forma confidencial, no início de junho. As tensões entre Pequim e Washington afastaram a Shein de uma entrada em Wall Street.
A Shein está mais perto de entrar na bolsa londrina. Depois das tensões entre Washington e Pequim terem adiado a oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) da empresa de "fast-fashion" em Wall Street, a gigante chinesa entregou, de forma confidencial, os documentos necessários à reguladora do mercado acionista britânico no início de junho, informa esta segunda-feira a Reuters, citando duas fontes confidenciais.
Apesar de o diretor executivo da Shein, Donald Tang, ter revelado em maio que a empresa de retalho tinha conseguido alguns "progressos" com o regulador dos EUA, os esforços parecem não ter sido suficientes e a empresa está agora focada no seu plano B - a bolsa londrina. A entrada da empresa de retalho em bolsa seria um dos maiores IPO do ano. Na última ronda de financiamente, a Shein foi avaliada em 66 mil milhões de dólares, de acordo com dados recolhidos pela Bloomberg.
Já para a bolsa londrina, garantir uma IPO de uma empresa do tamanho da Shein seria uma grande vitória, uma vez que a London Stock Exchange (LSE) tem perdido grupos de relevo ao longo dos anos, como é o caso da Arm Holdings e da Flutter - muitas vezes para a sua concorrente de Wall Street. A LSE também não acompanhou aquele que foi o "renascimento" dos IPO registado na Europa este ano.
O clima de tensão entre a China e os EUA tornou-se num grande obstáculo à entrada em Wall Street da Shein. A documentação para proceder com a IPO foi entregue à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla inglesa) no final do ano passado, mas não foram feitos novos progressos desde essa altura. O imbróglio político que se instalou foi alimentado por senadores, como é o caso de Marco Rubio, que pediu à SEC para bloquear o IPO da Shein, citando falta de transparência da gigante de "fast-fashion" nas suas relações com o governo chinês.
Qualquer entrada em bolsa tem de passar pelos reguladores chineses, que ainda não aprovaram nenhuma das opções. Caso a IPO avance na LSE, a Shein pretende ainda explorar uma entrada secundária na bolsa nova-iorquina, quando as condições políticas forem mais favoráveis, revelou uma fonte à Reuters em maio.
Apesar de o diretor executivo da Shein, Donald Tang, ter revelado em maio que a empresa de retalho tinha conseguido alguns "progressos" com o regulador dos EUA, os esforços parecem não ter sido suficientes e a empresa está agora focada no seu plano B - a bolsa londrina. A entrada da empresa de retalho em bolsa seria um dos maiores IPO do ano. Na última ronda de financiamente, a Shein foi avaliada em 66 mil milhões de dólares, de acordo com dados recolhidos pela Bloomberg.
O clima de tensão entre a China e os EUA tornou-se num grande obstáculo à entrada em Wall Street da Shein. A documentação para proceder com a IPO foi entregue à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla inglesa) no final do ano passado, mas não foram feitos novos progressos desde essa altura. O imbróglio político que se instalou foi alimentado por senadores, como é o caso de Marco Rubio, que pediu à SEC para bloquear o IPO da Shein, citando falta de transparência da gigante de "fast-fashion" nas suas relações com o governo chinês.
Qualquer entrada em bolsa tem de passar pelos reguladores chineses, que ainda não aprovaram nenhuma das opções. Caso a IPO avance na LSE, a Shein pretende ainda explorar uma entrada secundária na bolsa nova-iorquina, quando as condições políticas forem mais favoráveis, revelou uma fonte à Reuters em maio.