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Saiba quais são as principais fraudes bancárias online e como se pode proteger

Por ocasião do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o Banco de Portugal recorda quais são as três situações mais frequentes de fraude bancária online e indica 17 conselhos para realizar transacções e pagamentos de forma segura.

15 de Março de 2016 às 09:57
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"Phishing", "pharming" e "spyware" são as três situações mais frequentes de fraude bancária online, identifica o Banco de Portugal, por ocasião do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, assinalado esta terça-feira, 15 de Março. O regulador recorda em que consistem estas três fraudes e sugere 17 boas práticas nas operações bancárias e pagamentos online.

O "phishing" "ocorre quando uma entidade desconhecida ('hacker') se faz passar por uma instituição ou empresa e, através de mensagens de correio electrónico, de chamadas telefónicas ou de mensagens de telemóvel, tenta persuadir um cliente bancário a divulgar informações pessoais, tais como palavras-passe e números de contas bancárias", define o Banco de Portugal. Foi o que aconteceu na semana passada, aos clientes do Montepio e da Caixa Geral de Depósitos que foram alvos de um ataque de "phishing".

Estes dados confidenciais também podem ser copiados através de "um programa malicioso que se instala no computador ou 'tablet' do cliente sem que este se aperceba" – "spyware". Pode ainda ser instalado um vírus informático no computador que redirecciona o link inscrito pelo cliente para uma página de internet falsa, para a obtenção de informação confidencial. Nestes casos de "pharming", o vírus pode ser instalado "através do 'download' de um ficheiro aparentemente inofensivo", indica o Banco de Portugal.

Por isso, "não clique em links, nem faça 'downloads' de fontes desconhecidas" e não "inscreva dados confidenciais em sítios de Internet cuja autenticidade não seja assegurada", recomenda o Banco de Portugal. Para isso, convém digitar directamente o endereço e verificar se começa com" http://" e se tem um cadeado no final do endereço, relembra o regulador.

O Banco de Portugal recomenda ainda a utilização de cartões virtuais ou cartões com limites de crédito, validade reduzida ou procedimentos de autenticação adicionais para realizar pagamentos online. Após realizar as operações é ainda importante guardar os comprovativos das transacções e verificar periodicamente a conta, recomenda o supervisor.

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