Notícia
Risco da dívida portuguesa desce para mínimos de Janeiro
O custo para os investidores se protegerem contra o incumprimento no pagamento da dívida portuguesa está hoje em queda pelo terceiro dia, situando-se em níveis de Janeiro, devido à expectativa de que Grécia vai tomar novas medidas para reduzir o défice e a União Europeia irá apoiar financeiramente o país.
O custo para os investidores se protegerem contra o incumprimento no pagamento da dívida portuguesa está hoje em queda pelo terceiro dia, situando-se em níveis de Janeiro, devido à expectativa de que Grécia vai tomar novas medidas para reduzir o défice e a União Europeia irá apoiar financeiramente o país.
Os “credit default swaps” (CDS) da dívida portuguesa a 10 anos descem 10 pontos base para 123 pontos base. De acordo com dados da Bloomberg, este valor é o mais baixo desde finais de Janeiro, altura em que as preocupações com as finanças públicas gregas estavam ao rubro.
No prazo a 5 anos, os CDS também estão em queda, recuando 5 pontos base para 154 pontos base.
Os CDS são instrumentos financeiros que funcionam como seguros no mercado de dívida. Na prática, protegem os investidores do incumprimento da entidade emissora de dívida, neste caso, dos Estados. Têm estado sob forte escrutínio das autoridades, sendo que hoje Michael Barnier, o novo comissário europeu dos serviços financeiros, anunciou que a Comissão Europeia vai investigar as transacções efectuadas com os CDS dos Estados.
A queda das últimas sessões, que reflecte o menor risco com que os investidores encaram a dívida de Portugal, deve-se à expectativa de que a União Europeia concederá, se necessário, ajuda financeira à Grécia, impedindo uma possível situação de incumprimento e as "ondas de choque" consequentes que poderão pôr em perigo o euro e a própria união monetária europeia.
Pressionada pelos mercados e pelos parceiros europeus, Atenas deverá apresentar já amanhã um segundo pacote de medidas de austeridade, com vista a assegurar a redução do défice em quatro pontos percentuais do PIB (de 12,7% para 8,7%) ao longo deste ano. Os CDS da Grécia estão em forte queda, para níveis de 18 de Janeiro, sendo que nos restantes países europeus a tendência é também de descida.
Numa altura em que o mercado aguardada também com expectativa a apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento português, o “spread” da dívida pública portuguesa está igualmente em queda.
As obrigações do Tesouro a 10 anos apresentam hoje uma “yield” de 4,04%, menos 2 pontos base do que na véspera, enquanto a rentabilidade das obrigações alemãs estão em alta de 3 pontos base para 3,13%. Deste modo, o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã, outro importante indicador de risco, estreitou-se hoje para 91 pontos.
Os “credit default swaps” (CDS) da dívida portuguesa a 10 anos descem 10 pontos base para 123 pontos base. De acordo com dados da Bloomberg, este valor é o mais baixo desde finais de Janeiro, altura em que as preocupações com as finanças públicas gregas estavam ao rubro.
Os CDS são instrumentos financeiros que funcionam como seguros no mercado de dívida. Na prática, protegem os investidores do incumprimento da entidade emissora de dívida, neste caso, dos Estados. Têm estado sob forte escrutínio das autoridades, sendo que hoje Michael Barnier, o novo comissário europeu dos serviços financeiros, anunciou que a Comissão Europeia vai investigar as transacções efectuadas com os CDS dos Estados.
A queda das últimas sessões, que reflecte o menor risco com que os investidores encaram a dívida de Portugal, deve-se à expectativa de que a União Europeia concederá, se necessário, ajuda financeira à Grécia, impedindo uma possível situação de incumprimento e as "ondas de choque" consequentes que poderão pôr em perigo o euro e a própria união monetária europeia.
Pressionada pelos mercados e pelos parceiros europeus, Atenas deverá apresentar já amanhã um segundo pacote de medidas de austeridade, com vista a assegurar a redução do défice em quatro pontos percentuais do PIB (de 12,7% para 8,7%) ao longo deste ano. Os CDS da Grécia estão em forte queda, para níveis de 18 de Janeiro, sendo que nos restantes países europeus a tendência é também de descida.
Numa altura em que o mercado aguardada também com expectativa a apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento português, o “spread” da dívida pública portuguesa está igualmente em queda.
As obrigações do Tesouro a 10 anos apresentam hoje uma “yield” de 4,04%, menos 2 pontos base do que na véspera, enquanto a rentabilidade das obrigações alemãs estão em alta de 3 pontos base para 3,13%. Deste modo, o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã, outro importante indicador de risco, estreitou-se hoje para 91 pontos.