As bolsas europeias fecharam a desvalorizar, depois de ontem terem atingido máximos de 18 meses, pressionadas pela subida do prémio de risco das obrigações gregas. A queda dos produtores de recursos básicos ofuscou os ganhos dos retalhistas e das empresas de serviços financeiros. O índice grego caiu 3%

O prémio de risco das obrigações gregas a dez anos disparou hoje para um novo máximo com o "spread" a atingir os 407 pontos base, valor mais elevado desde a criação do euro, em 1999.

A taxa de rentabilidade da dívida grega está de novo em alta acentuada, depois de ter estado a desvalorizar durante a manhã.

As renovadas tensões no mercado da dívida surgem no dia em que uma equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegou a Atenas para prestar assistência técnica em matéria orçamental, anunciou ontem a instituição.

Hoje foi ainda divulgado que a economia europeia estagnou, inesperadamente, no quarto trimestre de 2009 com as empresas a cortarem nos gastos. O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro conseguiu manter um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 0,1%, segundo os dados no Instituto de estatísticas da União Europeia.

O índice grego foi o que caiu mais e que levou os restantes pares a caírem. O índice grego caiu 3,06% para 980,49%.O inglês FTSE recuou 0,32% para 5762,06 pontos. O francês CAC perdeu 0,67% para 4026,97 pontos. O DAX depreciou 0,48% para 6222,41 pontos. O AEX caiu 0,48% para 353,89 pontos.

O espanhol IBEX foi o único índice que valorizou. Subiu 0,28% para 1.1191,30 pontos.

No sector mineiro, a BHP caiu 1,9% para 2,290 pence com o cobre também a desvalorizar. A queda do sector mineiro levou o índice das empresas de recursos básicos a pressionar a queda do Europe Stoxx 600 que caiu 0,3% para os 268,62 pontos.

O National Bank of Greece levou a que as bolsas europeias caíssem pressionado pelos receios de que o plano do governo para reduzir o défice público falhe.