Notícia
Regulador europeu avisa bancos para serem consistentes no registo de imparidades
O líder da autoridade europeia para a regulação do mercado comparou a situação actual do mercado bancário ao período após o subprime. Sublinhou a importância de haver consistência no registo de imparidades da dívida soberana.
29 de Setembro de 2011 às 20:46
O aviso surge numa altura em que existem receios de que os bancos não estejam a reflectir as recentes desvalorizações da dívida Grega nos balanços de forma adequada.
O líder da Autoridade Europeia para os Mercados e Valores Mobiliários (ESMA, na sigla inglesa), Steven Maijoor, chegou mesmo a estabeleceu uma comparação com o período após o subprime.
“A falta de transparência quanto à exposição aos créditos hipotecários ‘subprime’ criou uma situação de incerteza acerca das posições financeiras dos bancos”, disse num discurso em Viena, citado pela Bloomberg.
A actual “falta de transparência dos bancos quanto às respectivas exposições dos bancos à dívida grega e instrumentos relacionados estão a gerar novas suspeições acerca das condições individuais dos bancos e requer uma resposta similar em termos de transparência”, sublinhou.
Para ultrapassar o período de incerteza que se seguiu à falência do Lehman Brothers foi necessária transparência, recorda.
Os membros do International Accounting Standards Board (IASB) disseram que os bancos não estão a rever o valor da dívida do Governo grego de acordo com os valores de mercado.
"Estamos a acompanha a forma como os bancos aplicam [as normas do sistema de reporte contabilístico] International Finance Reporting Standards (IFRS)", disse Maijoor. "É muito importante para a ESMA que as insitituições apliquem as normas contabilísticas de forma correcta e sejam consistentes com as suas avaliações da exposição à dívida soberana".
O líder da Autoridade Europeia para os Mercados e Valores Mobiliários (ESMA, na sigla inglesa), Steven Maijoor, chegou mesmo a estabeleceu uma comparação com o período após o subprime.
A actual “falta de transparência dos bancos quanto às respectivas exposições dos bancos à dívida grega e instrumentos relacionados estão a gerar novas suspeições acerca das condições individuais dos bancos e requer uma resposta similar em termos de transparência”, sublinhou.
Para ultrapassar o período de incerteza que se seguiu à falência do Lehman Brothers foi necessária transparência, recorda.
Os membros do International Accounting Standards Board (IASB) disseram que os bancos não estão a rever o valor da dívida do Governo grego de acordo com os valores de mercado.
"Estamos a acompanha a forma como os bancos aplicam [as normas do sistema de reporte contabilístico] International Finance Reporting Standards (IFRS)", disse Maijoor. "É muito importante para a ESMA que as insitituições apliquem as normas contabilísticas de forma correcta e sejam consistentes com as suas avaliações da exposição à dívida soberana".