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Redução no investimento permite à Atrium antecipar «break-even» para 2002

A Atrium, corretora gerida pela Investimento Directo, prevê antecipar o «break-even» para 2002, em dois anos antes do projectado, em consequência de uma redução do investimento inicialmente previsto.

16 de Janeiro de 2002 às 15:52
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A Atrium, corretora gerida pela Investimento Directo, prevê antecipar o «break-even» para 2002, em dois anos antes do previsto, em consequência de uma redução do investimento inicialmente projectado no «business plan» da empresa, revelou aos jornalistas João Fonseca, presidente daquele intermediário financeiro.

A Atrium previa despender cerca de 12,5 milhões de euros quando iniciou a sua actividade, mas apostando num plano de investimento em «marketing» que apostava na massificação da sua base de clientes.

A aversão natural do grande mercado de potenciais clientes a produtos novos obrigou a que a corretora controlada em 55% pela Sonae.com [SNC] revisse o seu plano de negócio.

«Se insistíssemos no lado dos investimentos do business plan não iríamos ter os clientes nem os proveitos que estavam previstos. Preferimos ficar com uma escala mais pequena. Em termos de marketing ficámos muito abaixo daquilo que estava previsto, porque achámos que seria um investimento com rentabilidade negativa», explicou João Fonseca.

Apesar da revisão da estratégia da corretora, também decorrente em parte da queda dos mercados accionistas, o plano de levar os seus serviços para o maior número de clientes possível não ficou totalmente posto de parte.

«Quando isto ficar claramente mais positivo, com os clientes mais receptivos (aos nossos serviços) no mass market, temos sempre a opção de retomar a ideia inicial» de tentar abranger uma maior base de clientes. «Não abandonámos a ideia de todo», afirma a mesma fonte.

Os proveitos da Atrium, que advêm das comissões de corretagem e do aconselhamento ao investimento, «subiram significativamente acima dos 100%» em 2001, disse João Fonseca, escusando-se, no entanto, a revelar números.

O mesmo responsável acrescentou ainda que a Atrium prevê diversificar o seu negócio em 2002 para o segmento de gestão de carteiras de clientes, depois de já operar como intermediário financeiro através de uma plataforma «online» e de efectuar aconselhamento de investimentos aos clientes cujas carteiras sejam superiores a 25 mil euros. Os clientes «online» necessitam de, pelo menos, 1.000 euros para poderem usufruir dos serviços da Atrium.

A empresa já solicitou autorização à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para o efeito e espera obter a aprovação «dentro de aproximadamente um mês», segundo a mesma fonte.

João Fonseca garantiu que os clientes com carteiras superiores a 100 mil euros obtiveram uma rentabilidade média de 20% no ano passado.

Actualmente, a corretora disponibiliza o acesso aos mercados norte-americano, espanhol e nacional, bem como a 150 fundos de instituições financeiras nacionais e internacionais, como a Caixagest, o BCP Investimento, o Santander, o BPI, BNP Paribas, Merril Lynch ou a Schroders.

A Atrium, que conta com 20 colaboradores, é detida em 15% pelos administradores da empresa, em 30% pelo BPI Private Equity e em 55% pela Sonae.com [SNC].

Os títulos da Sonae.com recuavam 0,3% para os 3,28 euros.

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